Bom Dia, Jornada Linda! romance Capítulo 329

O olhar dele parecia o de um marido que flagra a esposa em adultério, o que deixou Selena bastante irritada.

"Chefe, vou ser honesto contigo. Na verdade, minha ex-namorada vai casar e me convidou para o casamento. Você não faz ideia de como ela é provocadora; ela dizia que eu nunca conseguiria casar, que só participaria dos casamentos dos outros."

"Quando estávamos juntos, ela vivia me menosprezando; você nem imagina como a boca dela era venenosa."

"Você deve estar pensando que eu posso simplesmente não ir, mas eu não posso fazer isso. Ela foi minha colega no ensino médio, e se eu não for, ela vai contar para todos os nossos amigos como eu sou, e eu não vou conseguir encarar ninguém depois."

Ivan a abraçava apertado, com uma mistura de súplica e desespero.

"Você já está fingindo ser minha namorada, então continue sendo uma boa pessoa e finja mais um pouco hoje. Vou dizer que estamos noivos. Ah, eu até comprei um anel de noivado."

Dizendo isso, Ivan pegou a mão de Selena e colocou um anel dourado em seu dedo anular.

"Esse anel não é bem leve? É leve mesmo, é de plástico. Comprei numa loja de brinquedos, mas até que o modelo é bonitinho."

Na verdade, Selena não estava prestando atenção às palavras de Ivan; toda a sua atenção estava em Lúcio, que parecia cada vez mais frio, como se estivesse prestes a brigar com alguém. De repente, ele se levantou furioso e correu escada abaixo.

Selena franziu a testa e rapidamente empurrou Ivan. "Entra no carro."

Ivan sorriu de alegria. "Você aceitou?"

"Entra no carro, rápido!"

Ivan obedeceu imediatamente, correndo para o lado do passageiro.

Selena entrou no carro, olhou para Lúcio, que já havia saído do prédio, e deu a partida, dirigindo para a rua. Pelo retrovisor, ela viu Lúcio correndo atrás do carro. Ela acelerou, deixando-o para trás, mas ele não desistiu e continuou correndo desesperadamente.

Por que ele estava a perseguindo?

Mesmo se ele a alcançasse, o que faria?

O que ele realmente queria dela, ou deles?

Ele era como uma criança gananciosa que adorava balas de morango; já tinha uma na mão, mas ainda cobiçava as de maçã porque já havia provado e gostado.