Bom Dia, Jornada Linda! romance Capítulo 391

Mas foi Alina quem ficou mais chocada. Ela arregalou os olhos em descrença e perguntou a Lúcio: "Lúcio, com quem… você disse que vai se casar?"

Lúcio parou de andar e lançou um olhar frio para Alina.

"Vou me casar com a Amanda."

"Você... você não a ama! É a mim que você ama! Ela... ela é apenas minha substituta! Agora que estou de volta, estou bem aqui na sua frente... Por que você ainda quer se casar com minha substituta...?"

Ela estava chocada, confusa, magoada, furiosa... Mas Lúcio simplesmente achou ela engraçada.

"Você me traiu. Como pôde pensar que eu ainda a desejaria?"

"Mas você…"

"Sim, eu a amava. Mas jamais aceitarei sua traição! Vou me casar com Amanda, sua substituta, e o motivo é simples: ela é pura! Talvez eu nunca consiga deixar de amá-la, mas também nunca a perdoarei. Alina, isso dói, não dói? Bem, eu também sofro, mas a culpa é toda sua!"

Suas palavras, insanas e cheias de ódio, deixaram todos ao redor em choque. Mas, naquele momento, Selena entendeu Lúcio.

Ele amava Alina, mas quanto mais ele a amava, mais ele a odiava. Esse amor e ódio eram tão intensos que não dependiam nem mesmo do fato de Alina estar viva ou morta. Ele vivia sofrendo, e a maior vingança contra Alina era fazê-la sofrer tanto quanto ele.

Alina era louca e também havia deixado Lúcio louco. Quanto a Amanda, seu rosto passou por uma sucessão de expressões: primeiro medo, depois surpresa e, finalmente, um brilho de satisfação.

Selena tinha certeza de que Amanda logo enlouqueceria também.

Diante dessa cena, Selena deu alguns passos para trás.

Naquele momento, ela se sentiu sortuda por ter escapado desse jogo insano.

No primeiro andar da clínica, Selena desceu as escadas e viu que Fagner ainda estava presente com Sávio. O menino estava dormindo, com a cabeça apoiada na perna do pai, deitado no banco comprido.

Ela se aproximou correndo: "Desculpe-me por tê-los feito esperar tanto. Vou passar a noite no hospital com a minha amiga. Dr. Medeiros, o senhor pode levar o Sávio para casa primeiro."

Fagner, que estava com os braços cruzados e a cabeça encostada na parede, também havia adormecido. Ele levantou o rosto com uma expressão cansada quando ouviu a voz dela: "Certo... Ah, e sua amiga? Como ela está?"

"Ok, a lesão não foi grave."

Fagner acenou com a cabeça: "Se precisar de alguma coisa, entre em contato comigo a qualquer momento."