Bom Dia, Jornada Linda! romance Capítulo 695

Os dois não hesitaram, trocaram um olhar rápido — um correu para abrir a porta, o outro apressou-se para sair.

Mas Raul mal chegou à porta, ouviu um barulho forte vindo do banheiro.

Correu para lá, preocupado.

"Tá tudo bem aí?"

"Eu... eu consigo."

Mal ela terminou de falar, outro estrondo se ouviu.

Raul coçou o nariz. "Quer que eu entre aí?"

"Me passa... o pijama primeiro."

Ele pegou o roupão, abriu só uma fresta da porta e entregou a roupa para ela.

Só quando ela terminou de se vestir, ele abriu a porta e entrou de novo.

Geovana estava com a perna esquerda engessada, tinha dificuldade para se mexer, e naquela hora ainda estava sentada no chão. Raul se abaixou, tentando pegá-la no colo, mas quando estendeu a mão, acabou enfiando direto pelo roupão e segurando a bunda dela sem querer.

Ficou um clima estranho. Geovana lançou um olhar fulminante.

"Se quiser se aproveitar, faz de uma vez. Para de fingir!"

Raul deu um sorriso torto. "Nem tem muita carne aí, quase machuca a mão."

Geovana tentou dar um chute nele, mas o roupão escorregou e acabou mostrando tudo.

Raul não perdeu nada da cena, e a respiração até ficou mais pesada.

"Você... você não tá usando nada por baixo?"

"Ué, a culpa é sua que não trouxe calcinha."

"Mas também não precisa ficar me provocando desse jeito."

"Você ficou provocado?"

"Sou homem, essas coisas fogem do controle do cérebro, né."

Geovana olhou para baixo e viu que era verdade.

Ela segurou o riso e se jogou de propósito nos braços dele.

"Amor, por que você não dorme aqui hoje?"

Raul ficou assustado, deu até um passo pra trás. Geovana, aí, caiu na risada.

Raul sorriu de canto e, no segundo seguinte, enfiou a mão dentro do roupão dela, subindo pela perna até chegar lá em cima...

Geovana já não sorria mais — ele realmente estava levando a sério...

"Tá fria minha mão?" Ele encostou o nariz no dela e perguntou.

"Tá quente."

"Mas teu corpo tá gelado."

"Acabei de tomar banho."

"Será que eu consigo esquentar?"

Geovana prendeu o ar. Ele estava indo fundo demais.

"Você..."

Na mesma hora, ele tirou a mão e levantou a sobrancelha com um sorriso. "Teu corpo tá tremendo."

"Eu... Não tô nervosa, eu só..."

"Quer comer um macarrão?"