Bom Dia, Jornada Linda! romance Capítulo 713

Depois de uma rápida separação, que parecia até melhor que lua de mel, mesmo que só tivessem se passado uns dez dias, Selena sentiu plenamente o quanto Lúcio a desejava.

Foi quase desfalecendo que saiu do banheiro, depois de ser "torturada" por ele. Meio zonza, foi levada nos braços até a cama, onde ele não a deixou escapar nem por um segundo.

"Você sabe o que eu pensei quando aquela funcionária tentou me seduzir agora há pouco?"

"O quê?"

"Eu só pensava: ‘Se a Selena estivesse aqui, eu ia mostrar pra ela. Ela ia morrer de vergonha. Eu, com uma mulher linda dessas em casa, ia querer saber de outra? Porra, eu não sou cego. E mesmo que fosse, não sou um animal, pô.’"

Enquanto falava, Lúcio ainda parecia meio irritado.

Selena riu. Agora entendia porque ele tinha mandado a mulher embora e até demitido ela. Na cabeça dele, a funcionária tinha achado que ele era cego ou idiota.

"Como foi mesmo que você me chamou agora?"

Selena desviou os olhos, fingindo pensar. "Diretor Reis?"

"Cala a boca, me chama de marido!"

"Diretor Reis!"

Lúcio soltou um grito e, excitado de novo, se jogou sobre ela.

Depois de mais uma tempestade de paixão, Selena ficou aconchegada no peito dele.

"Por que não posso te chamar de Diretor Reis?"

Lúcio fez uma careta. "Meus funcionários vivem me chamando de Diretor Reis. Agora, se você começar com isso, imagina: toda vez que ouvirem esse título, só vou conseguir pensar em você, toda linda, me tentando desse jeito…"

Selena não aguentou e caiu na risada, passando a sussurrar "Diretor Reis" no ouvido dele, só pra provocar.

Lúcio não teve escolha senão levá-la de volta para o "furacão", impedindo que ela continuasse a brincadeira.

Geovana voltou do trabalho, tomou banho, caprichou na maquiagem, vestiu um vestido branco bem leve, prendeu o cabelo e ficou uma graça, toda delicada. Imaginou que os médicos deviam gostar desse tipo: mulher charmosa, mas também inteligente.

Ivan sempre dizia: "Eu gosto mesmo é de mulher doce, tranquila, que sabe conversar. E você tá a quilômetros do meu tipo ideal."

Ivan era médico, então ela pensou: os outros médicos devem gostar desse estilo também.

Claro, gostar já basta, não precisa se apaixonar.

"Tia, se a parte de cima da casa não tá certa, a de baixo que se dane, né? Olha pra você primeiro!"

Geovana não resistiu e deu outro chute de leve em Sávio. "Qualquer dia desses vou te mandar pra casa da Selena pra ela te dar um jeito."

Ao ouvir isso, os olhos de Sávio brilharam.

"Já tava querendo visitar a Sra. Selena, mas você não deixa eu ir brincar lá."

"Ela anda ocupada, mas acho que agora tá em casa. Depois vou ligar pra ver."

Depois de implicar um pouco com o sobrinho, Geovana saiu de casa animada, pronta para o encontro.

O encontro seria num restaurante internacional. Na verdade, ela já estava cansada de comida assim, mas como foi o outro que escolheu, não quis fazer desfeita.

Eles se encontraram na porta do restaurante. O homem era o médico que cuidara da reabilitação dela. Bonito, sim, mas o que realmente agradava Geovana era o físico dele: alto, ombros largos, cintura fina, claramente do tipo resistente.

Além disso, ele era alguns anos mais velho que ela, bem-sucedido, rico, e não era do tipo grudado. Também nunca misturava amor com dinheiro, e, o melhor de tudo, ambos sabiam bem as regras do jogo.

Assim que ela desceu do carro, o homem, todo cavalheiro, veio recebê-la e a convidou para entrar.