Caminhar Contra A Luz romance Capítulo 497

Oliver: "..."

Se tudo o que aconteceu antes foi como uma facada em seu peito, então aquele convite foi o golpe que o reduziu a pó.

Oliver pegou o convite e ficou parado, sem conseguir dizer uma palavra por um longo tempo.

Enquanto isso, Alma e Antônio já haviam entrado no carro e partido para o canteiro de obras.

Quando Oliver finalmente se recuperou, um impulso inexplicável o fez segui-los até o canteiro de obras.

Ele viu Alma, de capacete, dando ordens metódicas aos engenheiros no local sobre como limpar, como reparar, como melhorar.

Aquela Alma, com sua eficiência e ar de liderança, não tinha o menor traço de uma dona de casa.

Só naquele momento Oliver percebeu, surpreso, que Alma entendia muito mais de arquitetura do que Rebeca. Até mesmo ele, um leigo no assunto, não podia deixar de admirar. Como Alma pensou em usar tal método para proteger seu projeto de ser roubado?

Naquele mesmo dia, ao meio-dia, Alma tinha uma coletiva de imprensa.

Muitos repórteres perguntaram a ela como se sentia por ter seu projeto roubado e por que suas medidas de proteção eram tão eficazes a ponto de o projeto roubado desabar sem sua orientação.

Diante de todos os repórteres, Alma respondeu à questão central.

"Na verdade, eu não tomei nenhuma medida de proteção deliberada. Meu projeto não é voltado para os idosos ricos do mundo, mas sim para os idosos comuns ou pobres. Mais especificamente, é um plano de design para idosos solitários e desamparados."

"Com o desenvolvimento econômico, o envelhecimento da população é uma tendência global. O que acontece com os pais de filhos que trabalham em outras cidades ou até mesmo no exterior, quando envelhecem e não têm ninguém para cuidar deles? E pessoas como minha avó, que passou a vida inteira sem o carinho de um parente e não tem dinheiro para contratar uma cuidadora, o que elas fazem?"

"Meu projeto é para esses idosos."