Caminho Traçado: Meu bebê é filho do CEO by Célia Oliveira romance Capítulo 149

Capítulo 149

Os seguranças entraram no escritório de Ethan, acompanhados de Rafaela. 

– O que quer que façamos, senhor? Um dos seguranças perguntou. 

Mas naquele momento, Ethan já estava envolvido demais naquela história. 

Queria saber qual era o envolvimento de Eva na morte do filho por quem tanto sofreu. 

Podem se retirar, eu vou ouvir o que ela tem a dizer. 

Os seguranças saíram, mas Rafaela continuou imóvel. 

Queria saber o porquê dele mudar de ideia rapidamente. 

– Você também pode sair, Rafaela. 

Ela se retirou dali, curiosa, como se aquele assunto também fosse de seu interesse. 

Culpa da Eva? – a questionou, quando todos já haviam saído do escritório. louca, por acaso? 

-Você está 

– Não, não estou – disse ela. – Você acha que conhece a pessoa que está ao seu lado? Ela riu nervosa. Eu não o julgo por me odiar, porque também me odeio. Mas saber que você está prestes a se casar com aquela mulher, que atormentou a minha vida, ao ponto de eu ter feito o que fiz, me deixa indignada. Por que ela pode ser feliz e eu não? 

Escuta aqui -se aproximou dela. – Fala logo o que veio fazer aqui, ou vou mudar de ideia e mandar os seguranças voltarem e te levar daqui arrastada. 

Tudo bem 

pausou. 

Havia me esquecido desse seu jeito impaciente. 

Ethan andou até a grande parede de vidro que havia em seu escritório, que lhe dava acesso a uma vista privilegiada de Nova York. 

Ficou de costas para Charlotte, olhar para o rosto dela lhe dava gatilhos. 

Depois da última vez que nos vimos, eu prometi a mim mesma que nunca mais iria querer saber nada sobre você. Então me mudei para o Alabama e comecei a acompanhar meu pai no tratamento oncológico. 

Seu pai está doente? – perguntou curioso. 

Ethan conheceu o pai da ex-namorada, quando começaram a namorar. Os dois tinham um 

bom relacionamento, mas depois o senhor Wilson se mudou para o Alabama e não se viram mais. 

Sim, ele descobriu a doença um tempo antes daquilo…. disse ela, se referindo ao aborto que cometeu. 

Como ele está agora? 

– Ele morreu há cinco meses. 

A notícia da morte do ex-sogro o deixou triste, como disse antes, gostava do homem. 

Sinto muito. 

+15 BONOS 

Por mais que não gostasse de Charlotte, não conseguia ser desumano o suficiente para não saber que 

ela devia estar sofrendo muito. A única pessoa que ela tinha ao lado era o pai, e provavelmente, agora estava só. 

“Se não tivesse matado o meu filho, não estaria sozinha.” 

Esse pensamento veio em sua mente, o que o fez voltar ao assunto que tanto queria saber. 

Mas não me importo com o que fez de sua vida, nem o que aconteceu com você – disse ele, ignorando-a. 

– 

Tudo bem, sei que a sua reação seria essa e não te culpo. Naquele tempo, eu deixei de falar muitas coisas disse ela. Eu soube da doença do meu pai, alguns dias após descobrir a minha gravidez. Eu queria ter te contado antes, mas aconteceu tanta coisa em seguida, que não consegui dizer nada. 

– Por que você fez aquilo? 

Ethan, eu me arrependo por aquilo todos os dias, não consigo dormir e, quando durmo, tenho pesadelos constantes. 

Achei que você estava tão feliz quanto eu, mas quando fui te procurar, você estava naquele lugar. Como mudou de ideia? Não pensou em mim? 

Tudo que fiz foi pensando em você, eu te 

Claro que pensei! – respondeu imediatamente. amava mais do que tudo nesse mundo, e me preocupava com você. 

Para de falar abobrinhas! – gritou. Não tem ideia de como estou me segurando para não te jogar daqui – apontou para a parede de vidro. – Fala logo! Se disse que prometeu não me procurar, por que está aparecendo agora? 

Por ver a notícia do seu noivado, acabei percebendo que fui tão enganada quanto você está sendo explicou. É culpa da Eva o que nos aconteceu no passado, ela fez tudo premeditadamente, e agora está conseguindo exatamente o que quis. 

Então me diz, por que ela tem culpa? 

Porque foi ela que me coagiu. Se fingiu de amiga para acabar com as nossas vidas. 

– Explica isso logo! – pediu alterado. 

Então, Charlotte começou a contar o que aconteceu, deixando Ethan perplexo com os acontecimentos. 

[…] 

Do lado de fora do escritório, estava Rafaela, roendo as unhas, tentando entender o porquê de já se fazer tanto tempo, que Ethan estava lá dentro com aquela mulher. 

Estava se sentindo ansiosa, mas não sabia explicar. Além disso, o seu desconforto no abdômen não parava. 

Enquanto tentava se distrair no computador, até dar o seu horário de saída, viu a porta do escritório de Ethan ser aberta e Charlotte sair dali. 

Sem cumprimentá-la ou olhar para o lado, a mulher saiu dali, andando até o elevador. 

Antes que pensasse alguma coisa, escutou o barulho de coisas se quebrando no escritório de 

estava sendo intrusa e que não devia entrar ali sem pedir, mas estava preocupada. 

Quando entrou no escritório, viu Ethan descontrolado, quebrando todas as coisas que estavam à sua vista. O computador estava quebrado próximo à parede, a estante de livros estava revirada ao chão e sua mesa de ponta a cabeça. Ethan não parecia que iria parar. 

Não sabia o que havia acontecido ali, mas estava preocupada demais com o seu chefe, que parecia desesperado. 

Ele não percebeu que ela havia entrado ali, pois estava de costas. 

Senhor… 

Disse, se aproximando, na intenção de acalmá-lo. 

Sai daqui! – gritou. 

Você vai se machucar 

disse preocupada, ao perceber que os punhos dele estavam feridos. 

Nunca havia visto Ethan tão alterado daquele jeito, parecendo fora de si. 

Eu disse para sair daqui! 

Preocupada com o chefe, se aproximou dele, tocando o seu braço, mas foi surpreendida ao ser empurrada com muita força. 

Sem se equilibrar, acabou caindo de mal jeito e batendo a barriga no chão. 

Não conseguiu pensar em mais nada, quando sentiu uma dor insuportável. 

Ao perceber o que acabou de fazer, Ethan voltou a si. 

— 

– Rafaela, me desculpa – pediu, nervoso pelo que acabou de fazer. Me perdoa, eu não quis fazer isso. 

Mas, ao se aproximar dela, percebeu algo errado. As coxas de Rafa estavam manchadas de sangue. 

Você se machucou? – perguntou preocupado. 

Me leva para o hospital, por favor – pediu, já gemendo de dor. 

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