Caminho Traçado: Meu bebê é filho do CEO by Célia Oliveira romance Capítulo 169

Capítulo 169

Ele gargalhou tão alto, que a sua risada ecoou pelo quarto. 

-Louco? 

Por quê? 

Perguntou. 

– 

A pessoa usando camisa de força aqui é você, e eu que sou louco? 

Perguntava inconformada. 

– Porque é o que você merece – respondeu, com sangue nos olhos. 

O que eu te fiz? – O questionou. 

Como você é cínica – gritou. Vai mesmo continuar bancando a boazinha? 

Acha que pode fazer isso comigo e ficar assim? 

– E o que acha que vai acontecer? 

-Todos sabem que vim para cá, com você. Se eu não me comunicar com os meus pais dentro de algumas horas, eles se preocuparão comigo. 

Mais uma vez, Ethan gargalhou. 

Ninguém vai querer saber de notícias suas, ou mesmo sentirão a sua falta. Pois você é um ser insignificante! 

Respondeu. 

Ele podia revelar o plano que havia elaborado, mas deixá-la pensar que ninguém sentiria a sua falta a ponto de não querer procurá-la, com certeza seria mais divertido. 

Ela gostava de enganar e ver as pessoas sofrerem, não era mesmo? Estava mais que na hora de provar do próprio veneno. 

Enquanto estavam ali, todos nos Estados Unidos estavam pensando que Eva havia sofrido um acidente aéreo, já que o avião que ela deveria entrar caiu no mar. 

Tudo foi plenamente arquitetado, tanto que os pilotos do avião eram pilotos treinados, em 

O plano era os dois pilotos sobreviverem, enquanto ela ficaria desaparecida no mar. Com as buscas, poderiam até achar alguns de seus pertences pessoais, como bolsa, malas de viagem. 

por tubarões. Mas nunca encontrariam o seu corpo, que presumiriam ter sido comido 

-Eu não sei do que está falando, amor, juro para você lágrimas. 

Para com isso e vamos voltar para casa. 

Não me chama de amor, seu monstro! 

a advertiu. 

dizia com os olhos cheios de 

Por que está chamando assim? 

Estou vendo que devo refrescar a sua memória. 

Ela o olhava assustada. 

Tudo que queria era que aquele momento não passasse de um pesadelo horrível. 

Ethan fol até a porta e a abriu, pedindo que Charlotte entrasse. 

Quando Eva a avistou, seu semblante modificou instantaneamente, dando lugar a uma face sombria e assustadora. 

Não esperava que iria me ver novamente, não é mesmo, Eva? Charlotte perguntou, se aproximando dela com passos lentos. 

O que significa isso? – Intercalava o olhar entre os dois. 

Demorei muito tempo para desmascarar você, mas estou feliz que o seu dia finalmente chegou. 

Charlotte, sem esperar, aproximou-se dela, dando-lhe um soco no rosto com força. 

Esse é por ter se passado por minha amiga deu outro soco. E esse é por inventar mentiras a meu respeito – outro soco. Esse é por roubar a minha felicidade E esse é pelo meu bebê! 

O último soco foi com tanta força, que Eva caiu no chão, com os lábios sangrando. 

mais um. 

Você me enganou, fazendo com que acreditasse em você – Charlotte dizia, com os olhos. chelos de lágrimas, enquanto observava Eva no chão, com dificuldade de levantar-se. que 

fiz foi ter confiado em você, achando que estava desabafando com a pessoa certa. 

Tudo 

– Vai mesmo colocar a culpa toda em mim? – Eva tentou se levantar, mas era difícil, pois não podía usar as mãos como apoio. Não me lembro de ter te forçado a nada comentou. Dei apenas a sugestão do que devia fazer, não pensei que aceitaria facilmente. 

Cala a boca lhe chutou, fazendo com que caísse novamente. Eu era jovem e imatura demais 

para pensar sob pressão, e você sabia disso, se aproveitando da minha vulnerabilidade. 

Vulnerável ou não, foi muito fácil convencer você a tirar o seu filho. Você nem pensou no Ethan, ou na pobre criança que não tinha culpa de nada. @ 

Sua m*****a! 

Deve ser confortante pôr a culpa apenas em mim, mesmo sabendo que, no fundo, você também queria aquilo, não é mesmo? — riu. Como deve ter sido bom aproveitar a vida esses 

De repente, Eva se levantou, com o olhar estranho, parecendo estar possuída por alguma coisa maligna. 

Ria com sarcasmo, a intimidando. 

Para de bancar a boazinha, Charlotte, se tem uma vítima nesta história, pode ter certeza que 

não é você.

As acusações de Eva fizeram com que Charlotte perdesse a cabeça e fosse para cima dela. 

As duas comoçaram a rolar no chão. 

Enquanto Charlotte puxava o cabelo de Eva, recebla chutes e pontapés da mesma, que não conseguia se defender com as mãos. 

Ethan sentiu que, se não interferisse all, as coisas sairiam do controle. 

Segurando Charlotte, pediu para ela se recompor. 

Como posso ficar quieta, deixando que essa mulher diga essas coisas? Perguntou a Ethan. 

-Se acha que não consegue se controlar, então é melhor sair disse ele. 

Tudo bem, eu vou me controlar. Respondeu, sentindo a indiferença no tom de voz dele. 

Ethan se dirigiu até onde Eva estava calda, e se abaixou próximo a ela, começando a falar. 

O erro dela não justifica o seu, e assim, vice-versa. Ela também errou, mas saiba que quem está sendo julgada aqui agora é você – explicou. 

O que cogita fazer comigo? 

Vou deixar que pague pelo que fez. 

– Isso não é justo, Ethan. Não sei o que ela te disse, mas posso explicar tudo. 

Não existe nenhuma explicação nesse mundo, que traga o meu filho de volta. Você enganou o meu pai, fazendo com que ele odiasse a Charlotte antes mesmo de conhecê-la. 

Eu não fiz isso, juro para você. 

Você a induziu ao erro, que resultou na morte do meu filho. Ele era uma criança inocente que não tinha culpa de nada e, por conta da sua maldade, não chegou a conhecer a luz do dia. 

Eu não a obriguei a fazer isso, ela entrou naquela sala por livre e espontânea vontade. 

Mesmo assim. Você se passou por boazinha, conquistando todo mundo com a sua lábia, fazendo que todos caíssem na sua armadilha. Quão fria você foi, Eva? Quantas vezes você me viu chorando por conta do Matteo e, mesmo assim, não se sensibilizou com o meu sofrimento? 

-Eu pretendia te dar um filho, Ethan, eu sei que você iria gostar. 

Depois do 

que aconteceu com o meu filho, comecei a odiar a ideia de trazer outra criança ao mundo, por me sentir inseguro em não conseguir cuidar e protegê-lo. Sabe a dor que sinto quando penso que não pude fazer nada para impedir o que aconteceu? Eu deveria protegê-lo, mas não fui capaz e, por isso, decidi que não poderia correr o risco novamente. 

O tom de voz dele carregava tristeza. 

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