Caminho Traçado: Meu bebê é filho do CEO by Célia Oliveira romance Capítulo 201

Capítulo 201 

Em um quarto branco, a prova de sons, Eva caminhava de um lado para o outro, conversando sozinha

Suas mãos estavam machucadas de tanto se arranhar por conta do nervosismo e estresse que passava ali. Seus cabelos estavam desgrenhados, demonstrando não serem penteados por um longo período

Desde que havia sido presa naquele quarto, não havia saído dali para nada. Não tinha contatos com outras pessoas e a única coisa diferente que via ao longo do dia era a sua comida, que chegava por uma pequena fresta que havia na porta do quarto. Tudo era monótono

Em sua cabeça, ao longo do dia, se passavam pensamentos de vingança. Queria arrumar um jeito de sair dali e ir atrás de Ethan, para acabar com a vida dele e de todos que o auxiliaram a colocála ali dentro, sendo tratada como um animal, preso e sem direito a nada

Disposta a sair daquela situação, decidiu que usaria de qualquer método possível

Hora do jantar uma voz disse, abrindo a fresta da porta

– 

– 

A mulher que entregava o jantar sempre esperava que Eva se aproximasse para -la pegar a comida, mas dessa vez, acabou notando que ela estava demorando para fazer aquilo

Pensando que Eva poderia estar fazendo birra ou bancando a difícil, a mulher deu uma pequena olhada pela fresta, para notar se a via em algum lugar. Eva estava caída ao chão

– 

Ei, você chamou. Seu jantar está aqui, venha logo- chamou, sem obter resposta. Se não vier pegar, vai acabar ficando com fome. Tornou a dizer

mas Eva nem se mexia

– 

Preocupada, a mulher avisou à sua superiora sobre o que estava acontecendo, asşim, decidiram abrir a porta do quarto de Eva e a examinarem

Ao entrarem no quarto, encontraramna desmaiada no chão, próximo ao vaso sanitário

– 

Chame o médico 

disse a supervisora

– 

Tudo bem

Após alguns minutos, o médico chegou e examinou Eva, que continuava 

desacordada

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Ela parece estar desnutrida. quanto tempo ela não come

médico

— 

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perguntou

Não sei, todos os dias ela pega a refeição, então acreditava que se alimentasse 

bem

– 

Pode ser que ela pegue, mas não chegue a comer 

o doutor concluiu

– 

Acho 

melhor a levarmos para a enfermaria e a deixarmos no soro por

Essa paciente não pode sair do quarto a superior explicou

Não se preocupe, a enfermaria é segura, ela não irá fugir de , olhe para o estado dela, acho que nem conseguiria andar

As duas mulheres que estavam acompanhando o médico se entreolharam, esperando entrar em um acordo

Tudo bem, vou pedir que alguém fique de vigia – 

– 

a superior decidiu

Buscando uma maca, levaramna dali para a enfermaria

O médico colocou soro e colheu o sangue dela para fazer alguns exames

Quando o resultado dos exames saírem, eu volto aqui, até , fique de olho nela disse o médico, deixando uma enfermeira responsável

A enfermeira, que ficou responsável por vigiar Eva, assentiu, ficando a sós com ela. Como havia notado que Eva parecia fraca demais para se levantar, a mulher acabou baixando a guarda e sentandose numa cadeira que ficava ao lado da 

cama

Enquanto ficava ali, observou Eva começar a se mexer, como se estivesse acordando e olhando para os lados, sem reconhecer o lugar onde estava. Ela sussurrou algo bem baixinho

― 

O que disse? A enfermeira que estava ao seu lado perguntou, sem entender direito o que ela havia dito

Mais uma vez, Eva sussurrou

Como não entendeu novamente, a mulher aproximou o ouvido próximo à boca dela, para tentar compreender as suas palavras, mas, naquele momento, Eva grudou no pescoço da mulher, o apertando até sufocar

Como não esperava por aquela reação, a enfermeira ficou tão surpresa que nem conseguiu se defender, e gradualmente, ao sentir o pescoço apertado, foi 

perdendo a consciência

Eu disse querer que você morra- disse cuspindo na mulher

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Ao notar que a enfermeira havia desmaiado, Eva se levantou, constatando estar sozinha. Rapidamente, colocou a mulher no seu lugar na cama e trocou de com ela, pegando o crachá que estava em seu pescoço. © 

roupa 

Todas as pessoas que trabalhavam ali usavam touca e máscara, o que dificultava na identificação de seus rostos e facilitou que Eva conseguisse sair pela porta da enfermaria sem ser notada

Como não sabia onde estava, seguia as placas que ficavam no corredor. Quando chegou próximo a uma porta de ferro, usou o crachá da enfermeira, que havia um código QR, para abrir a porta. No lugar em que entrou, havia um corredor cheio de portas. Passando por ele, viu uma placa escrita, saída

Sua sorte é que havia pouquíssimas pessoas por ali, que o lugar parecia bem tranquilo na hora do jantar. Ao andar por mais três corredores, viu um portão de grade, que parecia levar ao lado de fora

Havia dois guardas na portaria que estavam conversando despercebidos, então conseguiu passar por eles numa boa. Apresentando mais uma vez o crachá no sensor da porta, conseguiu chegar ao lado de fora

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