Casada com o Comandante romance Capítulo 105

Resumo de Capítulo 105: Casada com o Comandante

Resumo de Capítulo 105 – Capítulo essencial de Casada com o Comandante por Lara

O capítulo Capítulo 105 é um dos momentos mais intensos da obra Casada com o Comandante, escrita por Lara. Com elementos marcantes do gênero Bilionários, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

Sebastian saiu do quarto para chamar o médico e deixou Willabelle Xavier falar com seu pai. Karter Somerset passou por um exame detalhado. O resultado mostrou que a cirurgia da manhã anterior tinha sido muito bem-sucedida. Ele só precisava se recuperar bem e então não deveria haver complicações. Sebastian ficou muito aliviado ao ouvir aquilo.

Contanto que seu pai estivesse bem, tudo poderia ser discutido!

Depois de se despedir do médico, Sebastian pediu à esposa que ficasse com o pai, enquanto ele ia até o quarto de Jennifer. Queria contar ao irmão e à madrasta que o pai havia acordado. No entanto, assim que abriu a porta do quarto, ele ouviu a voz de Jennifer. "Mãe, foi a cunhada... que me empurrou escada abaixo... Mãe... Meu bebê... Buááá..."

Hilda consolou a nora chorosa. "Jennifer, não chore. Eu vou explicar tudo!"

Benjamin franziu a testa ao ouvir o lamento da esposa. Por um momento, não soube o que dizer.

"Jennifer, você tem que ter provas do que está falando. Se Willabelle quisesse prejudicar você, não esperaria até você se casar com Benjamin! Não presuma que só porque vocês estavam sozinhas, você pode fazer acusações irresponsáveis!" Sebastian encarou Jennifer com raiva. Jennifer se sentiu culpada. Olhou para a sogra, Hilda, e chorou amargamente. "Mãe..."

A princípio, Hilda pensava que o incidente tinha algo a ver com Willabelle. Agora que a nora havia acordado, havia dito o mesmo que ela havia pensado. Quando ouviu o que Sebastian disse, exclamou: "Sebastian! Há necessidade de evidências? Se não é culpa de Willabelle, você quer dizer que Jennifer se jogou da escada?"

Sebastian estreitou os olhos e disse: "Se não for isso, então por que ela tomou pílulas abortivas?"

Jennifer ficou boquiaberta. Arregalou os olhos horrorizada e disse: "O que... você disse? Quando foi que eu tomei alguma pílula abortiva? Diga!" Jennifer estava arrasada.

"Ei, não grite! Ele só quer tirar a responsabilidade de Willabelle. Você não percebe?" Hilda confortou a nora.

"Mãe..." As lágrimas brotaram dos olhos de Jennifer.

Hilda apontou para Sebastian e disse: "Vá embora. Jennifer não quer você aqui!"

"Não presuma que o seu plano é perfeito. Se alguém quiser colocar a culpa em Willabelle, vou investigar até o fim!" Sebastian não esperou que Hilda respondesse. Ele se virou e saiu, batendo a porta.

A mão de Hilda tremia de raiva. Ela apontou para a porta e disse com ódio: "Viu? Este é o seu irmão mais velho! Ele é um na frente de seu pai e outro na nossa frente. É claro que a culpa é de Willabelle, mas ele ainda a defende? Estou com muita raiva!"

Benjamin franziu o cenho. Não gostou do que a mãe disse. Ele também não achava que tinha sido culpa de WIllabelle. No entanto, era a palavra de sua mãe e de sua esposa. Ele se levantou e olhou para as duas. "Mãe, o pai deve ter acordado, por isso Sebastian apareceu. Vou descer para vê-lo!" Depois disso, saiu do quarto.

Jennifer olhou para as costas dele e mordeu o lábio inferior, com raiva!

Maldito Benjamin! Ela tinha acabado de acordar, mas ele saiu sem dizer uma palavra de conforto sequer! Será que ele acreditava que ela havia tomado os comprimidos? Quando a porta se fechou novamente, Jennifer olhou para a sogra, magoada e com lágrimas escorrendo pelo rosto. “Mãe, eles não acreditam em mim. Falaram até que eu tomei remédio abortivo... Estava carregando meu filho aqui dentro, há seis meses. Ninguém tem um vínculo com ele maior do que o meu. Como eu desejaria que ele partisse?"

"Ah, minha filha, você não pode chorar agora! Não é bom para sua saúde e você ficará fraca. Boa menina, ouça-me, eu vou vingar o que você sofreu hoje. Seu pai foi operado ontem, espero que você possa entendê-los. Não chore de novo, está bem?"

"Mãe..." Jennifer chorou ainda mais.

"Ah, meu pobre neto se foi! Willabelle, aquela vadia, deve ter guardado rancor de você por causa do seu casamento com Benjamin. Além do mais, eu sempre gostei mais de você, então ela deve ter ficado com ciúmes. Por isso fez coisas tão desprezíveis." Hilda rangeu os dentes de ódio.

Jennifer não conseguia controlar as lágrimas. "Mãe, eu até pensei no nome dele. Eu queria chamá-lo de Pequeno Tesouro. Ele é nossa preciosidade e também da família Somerset. Mãe, você concorda?"

Na verdade, ninguém sabia que o destino dele e de Willabelle havia começado há muito tempo.

No passado, seu pai e o pai de Willabelle, Marcus, eram muito amigos. De acordo com Karter, Marcus foi um dos responsáveis pelo  sucesso das Indústrias Somerset. Por causa do bom relacionamento entre as duas famílias, o pai dela a levava para a casa da família Somerset na infância. No entanto, Sebastian estava em um internato desde muito jovem por causa de sua madrasta. Como ele voltava pouco para casa, só viu Willabelle algumas vezes. A imagem que tinha de WiIlabelle, era de seus cabelos presos em duas lindas tranças e usando vestido. Ela tinha olhos grandes e fofos e gostava de observar tudo!

Naquela época, ele invejava o sorriso daquela menina. À primeira vista, aquilo deixava as pessoas muito felizes!

O destino deles se cruzou há nove anos.

Ele tinha vinte e quatro anos.

Foi também o ano em que Willabelle ficou noiva de Benjamin.

Mais ainda, naquele ano, o pai de Willabelle deixou este mundo!

Era um final de tarde de outono, aniversário da morte da mãe de Sebastian. Ele voltou correndo do exército e foi direto para o túmulo dela sem nem tirar o uniforme. O terreno do cemitério era enorme e, à primeira vista, estava forrado de lápides. O vento de outono soprava, balançando os pinheiros e ciprestes dos dois lados da estrada e varrendo algumas folhas caídas na beira da estrada, em um farfalhar que entristecia ainda mais a todos. Ele caminhou até o túmulo de sua mãe e no caminho ouviu soluços. Seguindo o som, encontrou uma menina de cerca de quinze anos, não muito longe da lápide de sua mãe. Ela estava segurando alguns doces finos e algumas flores silvestres que havia colhido da montanha; ajoelhada diante de uma lápide desconhecida, chorando incontrolavelmente. Ele não sabia que se tratava do melhor amigo de seu pai.

A menina vestia um casaco cinza, que estava um pouco grande para ela. Seu cabelo estava um pouco bagunçado pela brisa de outono e ela não parava de tremer. Ela parecia solitária e frágil. Sebastian ficou lá e a observou por um tempo, depois caminhou até à lápide de sua mãe.

Era comum ouvir alguém chorar em um lugar daquele. Muitas pessoas iam até ali para desabafar e chorar. Depois de sair dali, era preciso enfrentar a dura realidade! Ninguém teria compaixão das suas lágrimas. Somente aqui se poderia ver a fraqueza de alguém.

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