Casada com o Comandante romance Capítulo 107

Ela pensava que a médica não teria percebido, mas não esperava que, quando fizesse a cirurgia, tivesse uma hemorragia grave ou contrações severas. Ela estava com muita raiva. Felizmente, sua sogra, Hilda, estava do seu lado. Mas se Benjamin duvidasse dela, talvez a situação mudasse. Ela não poderia desistir tão fácil, já que o plano havia chegado a este ponto!

"O filho não era seu? Ele não estava no ventre de outra pessoa, você não poderia ser tão cruel. Não pense nisso. Cuide-se. Ainda teremos muitas chances!" Benjamin a confortou, mas tinha outro plano em seu coração.

"E sobre Willabelle? Você não acredita em mim? Você acha que estou armando para ela?" Jennifer perguntou para Benjamin.

"Deve ter sido um mal-entendido. Willabelle não é esse tipo de pessoa. Pense, se ela quisesse te machucar, ela teria deixado você se casar comigo? Com o bom relacionamento dela com nossa família, se ela reclamasse sobre nós ao meu pai, você e eu não poderíamos ter nos casado. Agora que o pai está doente e a criança se foi, você deve se comportar! Quando se recuperar, podemos ter outro filho, e então tratarei você como meu precioso tesouro!" Benjamin a consolou.

Jennifer ouviu aquilo e percebeu que ele ainda era favorável a Willabelle. Ela bufou de raiva e virou o rosto. "Você ainda suspeita de mim! Não preciso dos seus cuidados. Vá embora!"

Benjamin se levantou, olhou para ela e disse: "Vou descer para ver o papai. Ele não sabe sobre o seu caso. Ele com certeza vai ficar desconfiado porque eu fiquei muito tempo longe!" Depois, se virou e saiu do quarto.

Diante da porta fechada, Jennifer mordeu os lábios com ódio!

Quando Hilda entrou no quarto do marido, ele olhou para ela da cama. Ela se aproximou, animada, segurou a mão dele com força e se sentou ao lado da cama. "Karter!" As lágrimas jorraram de seu rosto. Na sua idade, o que ela mais temia era que seu companheiro adoecesse gravemente. Seria um golpe fatal para ela!

A vida era assim. Não importa quanta riqueza e status você tenha na vida, não dá para escapar das garras da doença. Saúde é algo que não se compra com dinheiro.

Karter olhou para a esposa que chorava copiosamente. Ele se esforçou para abrir a boca e dizer: "Não... chore... eu... estou bem..."

Hilda assentiu. Ela se esforçou para conter as lágrimas, sem sucesso.

Sebastian olhou para os dois, deu um tapinha no ombro de Willabelle e saiu do quarto com ela. Fechando a porta, Sebastian se sentou em um banco de espera. Como ela ainda estava um pouco nervosa, ele segurou sua mãozinha e a acariciou com delicadeza.

"Está com fome?" ele perguntou. Já era meio-dia e sua esposa estava assustada com o incidente matinal. Ele estava angustiado.

"Não. Não se preocupe comigo. Estou bem..." Willabelle respondeu, esboçando um sorriso para Sebastian e compreendendo os sentimentos dele.

Sebastian sorriu e disse: "Eu pensei que tinha me casado com uma garota comum, mas na verdade me casei com uma mulher de ferro..."

Ela caiu na gargalhada: "Você é o homem de ferro..." Então olhou para a perna dele preocupada e perguntou: "Como está sua perna? Você não descansou desde a noite passada..."

Sebastian sorriu disse: "Dói um pouco. Seu coração dói por mim?"

"Ah? Sério? Então eu vou te fazer uma massagem!" Estendeu a mão nervosa, querendo fazer uma massagem nele. Suas pernas haviam levado três meses para se recuperar. Ela não queria que ele se machucasse novamente.

Sebastian agarrou as mãos da esposa "Bobinha, só estou brincando com você. Você acreditou. Não se preocupe, estou bem!"

"Sério? Não minta para mim! Se alguma coisa acontecer com suas pernas de novo, não vou cuidar de você!" Ela o ameaçou porque temia que ele mentisse.

"Está tudo bem! Eu não vou mentir para você!" Sebastian assentiu mais uma vez. Sentiu o coração preenchido ao ver que ela estava preocupada com ele.

"Será que isso quer dizer que eu já ganhei o coração dela?" ele pensou.

"A propósito, ainda não contei à minha mãe que suas pernas se recuperaram. E não contei a ela sobre a doença do pai. Ah, eu deveria ligar para minha mãe!" Enquanto falava, Wilabelle procurava seu celular. Depois de um tempo, descobriu que não trouxera o telefone porque tinha vindo com pressa por causa do acidente de Jennifer.

"A empresa deve estar cheia de trabalho. Acabei de contratar uma enfermeira sênior e ela logo estará aqui! A mãe de Willabelle virá mais tarde, então não podemos sair ainda. Pode ir trabalhar!" A empresa era muito grande. Com o pai doente, o fardo do caçula devia estar mais pesado. Sebastian sabia muito bem disso.

"Bem! Muito obrigado. Vou dizer ao papai que estou indo!" Benjamin não insistiu. Havia muito trabalho esperando por ele.

Ele abriu a porta do quarto e entrou. Viu que a mãe estava sentada na cama conversando com seu pai. Benjamin o cumprimentou e sabia que sua mãe tinha ficado assustada com o incidente de Jennifer. Ela certamente não tinha almoçado. Ele olhou para a mãe e disse: "O irmão está aqui. É melhor você ir!"

Hilda negou. "Não! Vou ficar com seu pai!"

"Mãe, papai ainda está muito fraco. Mas o médico não disse que ele pode começar a comer amanhã? Você pode voltar e pensar no que deve cozinhar para ele. Você agora é a espinha dorsal da família. Se você estiver exausta, o que vamos fazer?"

"Bem... então... Karter, vou para casa. Virei ver você à tarde!" Hilda se despediu.

Karter piscou levemente os olhos e disse com dificuldade: "Tudo bem..."

Assim que Hilda saiu do quarto com o filho, viu Sebastian e Willabelle no corredor e então pensou em Jennifer. Depois, pensou na situação de seu marido e em seu filho, que agora era muito necessário na empresa. Não disse nada e saiu. Ao chegar ao canto da escada, Hilda queria ver a nora, mas Benjamin apressou-se a impedi-la.

“Mãe, quando subi há pouco a tia Lorraine já tinha vindo e contratado uma enfermeira para cuidar dela. Você não precisa se preocupar! Eu já disse a ela que você tem que descansar! Agora, o pai é mais importante! É melhor você ir! "

Hilda não insistiu. Afinal, por mais importante que sua nora fosse, ela já havia perdido o neto. Agora, o mais importante era que o marido pudesse se recuperar rápido.

Pouco depois de Hilda e o filho partirem, Heather pegou um táxi para o hospital. Depois de pagar a passagem, correu para o prédio do hospital e pegou o elevador para a ala de internação. Heather seguiu a multidão que entrou no elevador. Deu alguns passos e viu sua filha parada diante dela. Ela perguntou, ansiosa: "Willabelle, o que aconteceu com seu sogro? Por que ele teve que ser internado de repente?"