Casada com o Comandante romance Capítulo 117

"Eu encontrei minha felicidade... Mas e Dylan? Sinto muito por ele..." Willabelle voltou a chorar de culpa e autocensura.

Sebastian se levantou para se sentar ao lado dela. Ele a abraçou e a ajudou a enxugar as lágrimas com um lenço de papel enquanto a confortava: "Não há certo ou errado no amor! Você se sente culpada porque você acha que ele gosta de você há nove anos e estava esperando por você. Porque você também teve que esperar por nove anos e no final foi traída por Benjamin, então você conhece bem a dor que Dylan está sentindo. Mas você tem que saber disso amor não é compaixão nem piedade. Dylan é um bom homem. Eu o admirei pelo que ele fez hoje. Se você ficar com pena dele, isso será um insulto para ele. Acredite em mim, um homem bom como ele pode encontrar o amor um dia. Você vai saber que fez a coisa certa quando o dia chegar."

Willabelle assentiu, fungou e olhou para Sebastian um pouco preocupada. "Mas estou preocupada. Hoje, a Sra. Chayne organizou o banquete de noivado. E se ele concordar em ficar noivo da garota, de quem ele nem gosta, em um acesso de raiva? Se ele se casar com uma garota de quem não gosta..." Ela não conseguiu terminar de falar e começou a chorar nos braços de Sebastian.

O que ela mais temia era que ele agisse por impulso!

Se ele desistisse de sua vida por causa daquilo, ela não se perdoaria nunca!

Sebastian abaixou a cabeça e beijou seu cabelo. "Na verdade, o destino das pessoas está traçado. Se a garota está destinada a ser a esposa dele, por mais que você se preocupe, será inútil. E se eles realmente não foram feitos um para o outro, mesmo que estejam noivos, acabarão por se separar. Acredite em mim, ele encontrará o amor!"

Willabelle balançou a cabeça, ainda insegura: "Dylan é muito persistente. Tenho medo que ele faça algo estúpido..."

Se não fosse a traição de Benjamin, ela não teria feito esse casamento com Sebastian. Mas ela também sabia que nem todos os casamentos daquele jeito acabavam bem. Se Dylan estragasse a sua vida por causa daquilo, ela realmente se culparia pelo resto da vida...

"Já que está tão preocupada com ele, vamos fazer assim. Vou marcar um dia e convidá-lo para uma conversa, está bem?" Sebastian sugeriu.

"Sério?" Ela olhou para ele com os olhos marejados.

Sebastian sorriu e enxugou as lágrimas dela mais uma vez. "Bobinha, por que eu mentiria para você sobre uma coisa dessas? Além disso, também sou culpado de tirar você dele. Eu deveria consertar as coisas, você não acha?"

Willabelle ouviu o que ele disse e sorriu: "Você é o culpado! Você costumava me causar tantos problemas todos os dias! Não posso acreditar que ainda gosto de você!"

Sebastian também sorriu. Pegou sua mão delicada e esfregou-a suavemente. "Você sabe como se chama isso?"

"Como?" Willabelle perguntou.

Ele a lançou um olhar sério e disse: "Eu também não sei!"

Ela pensou que ele diria que era o destino ou que os problemas os aproximaram; mas ela não esperava que ele desse aquela resposta. Ela se divertia muito com ele...

Sebastian se inclinou e beijou-a levemente nos lábios. Olhou para ela com ternura e disse: "Eu estava brincando com você! Na verdade, a verdadeira resposta é: o amor!"

Willabelle piscou. Ela achou que o que ele disse era razoável. Perguntou a ele, um pouco confusa: "Mas eu gostei de Benjamin por nove anos e me apaixonei por você em menos de três meses. Estou mudando de sentimentos muito rápido? Isso ainda é amor?"

Sebastian se divertia. "Bobinha, embora você tenha gostado de Benjamin por nove anos, aquilo não era amor. Chamava-se afeição unilateral. Um verdadeiro amor é quando os sentimentos de ambas as partes são mútuos! Mesmo se não dissermos nada ou não fizermos nada quando estamos juntos, ainda vamos nos sentir felizes. Você entendeu?"

Willabelle assentiu. "Sim, eu já entendi..."

"Isso mesmo! Querida, você sorriu. Vamos almoçar?" ele perguntou.

Willabelle sabia que se ela não comesse, ele também não comeria. Quando ela se lembrou de que ainda precisavam cuidar do sogro no hospital, assentiu. "Está bem!"

Por causa de sua culpa em relação a Dylan, ela não tinha muito apetite. Mas ela não queria que Sebastian se preocupasse com ela. Além disso, ele havia acabado de voltar a andar e ainda teve que ir ao hospital para cuidar do pai. Ela temia que aquilo afetasse a saúde dele, então se forçou a comer. Sebastian limpou a cozinha após a refeição. Quando estava quase na hora, saiu com a esposa do apartamento. Enquanto desciam as escadas, Willabelle relutava em ir trabalhar. Naquele momento, ela só queria ir para a praia e ficar um tempo sossegado sozinha. Mas Sebastian não deu a ela a oportunidade.

"Todos os dias, muitas pessoas neste mundo se separam, se divorciam ou perdem seus entes queridos, mas ainda têm que seguir em frente. Você não tem muita sorte em comparação com eles? Não tente fugir por causa de um pequeno contratempo. Dylan quer que você seja feliz, não culpada. É como meu pai, que está doente. Se eu viver apenas culpado, o que acontecerá com ele? Você tem que viver bem e trabalhar duro para retribuir a gentileza de Dylan, entendeu?" Sebastian sabia muito bem que Willabelle era forte para enfrentar dificuldades. Não importava que tipo de desafios ela enfrentasse, ela era determinada a seguir em frente. No entanto, foi diferente dessa vez. Dessa vez, ela sentiu que havia ferido os sentimentos de alguém. Uma pessoa de bom coração como ela precisava de alguém para ajudá-la a superar aquilo. Do contrário, ela não seria capaz de se perdoar. Ir para o trabalho era uma das melhores maneiras de desviar sua atenção.

Willabelle ouviu e assentiu. Na verdade, ela entendia muitos princípios da vida, mas, às vezes, simplesmente não conseguia superar seu próprio coração.

"Tudo bem! Vou trabalhar!" Willabelle disse.

Sebastian sorriu e tocou seu rosto. "Que bom!"

Era o sétimo dia desde o aborto de Jennifer. Após alguns dias de descanso, seu corpo estava quase recuperado. Ela estava um pouco entediada no hospital. Além disso, o ar não estava fresco, então no dia anterior, ela havia perguntado a Benjamin se poderia ter alta naquele dia. Benjamin não se opôs. Depois que ele foi à empresa para resolver seus assuntos pela manhã, ele foi ao hospital para solicitar a alta dela. Embora Jennifer tivesse sofrido um aborto espontâneo, também precisava ser cuidada como alguém que tinha acabado de dar à luz. No dia anterior, a Sra. Sanders havia visto em primeira mão a maldade da sogra. Ela estava preocupada com a alta da filha do hospital hoje, então foi para lá no início da manhã. Antes de ir para o quarto de Jennifer, ela decidiu ir para o de Karter com alguns suplementos como presente. Quando chegou, encontrou Hilda, que também estava lá. Ela a cumprimentou com um sorriso.

Hilda estava ao lado da cama do marido e viu a maltrapilha Sra. Sanders entrando. Olhou para as coisas na mão dela com desdém e ergueu o queixo para dizer: "Que cena rara de se ver, você visitando Karter! Seus bons pensamentos são suficientes. Quanto aos suplementos, é melhor levá-los de volta para o pai de Jennifer. Karter é o presidente das Indústrias Somerset. E ele está doente agora. Mas mesmo quando estava bem, os suplementos que ele toma são importados do exterior. E se esses suplementos locais causarem danos à saúde dele? Quem será o responsável por isso?"

Hilda havia concordado com o casamento do filho com Jennifer, porque ela estava carregando seu futuro neto. Agora ele tinha morrido, e além disso, a mancha de sangue que ela viu na villa e as suspeitas do médico sobre ela ter tomado pílulas abortivas fizeram com que Hilda não gostasse da família Sanders. Além disso, ela sentia que por seu filho ser diretor das Indústrias Somerset, era uma vergonha ter a família Sanders como sogros. Portanto, quando elas se encontraram novamente, a atitude de Hilda era diferente de antes.

A expressão da Sra. Sanders mudou quando ela ouviu Hilda. Mas ela também sabia que era culpa dela. Karter estava no hospital havia uma semana, mas ela só tinha vindo visitá-lo hoje, o que era obviamente irrazoável. Como sabia que estava errada, e como a família Somerset era muito rica, ela não ousou refutar nada, com medo de irritar a arrogante sogra de sua filha e arruinar o casamento dela com Benjamin. Ela só sorriu e disse: "Sim, Madame Somerset, o que você disse está certo. O Sr. Somerset é o presidente do grupo, é melhor ter mais cuidado."

Hilda olhou para o marido na cama. Com medo de deixá-lo infeliz, ela saiu do quarto. "Sra. Sanders, você viu Karter. Ele ainda está fraco. O mais importante para ele agora é descansar. Deixe-me acompanhá-la!" E abriu a porta do quarto.

Quando a Sra. Sanders viu que Hilda estava querendo que ela fosse embora, assentiu. Levou os suplementos de volta e saiu do quarto. Hilda a seguiu e fechou a porta atrás de si. Depois de caminhar um pouco, Hilda parou para olhar para a sra. Sanders.

"Sra. Sanders, a Jennifer terá alta do hospital hoje. Acredito que ela a informou. Como pode ver, tenho que cuidar de Karter, então minhas mãos estão amarradas no momento. Fale com Jennifer. Depois que  Benjamin chegar e termina o procedimento de alta, você pode ajudá-la a fazer as malas e ir embora.”

"Está bem, então vá se ocupar com suas coisas. Vou ver Jennifer", a Sra. Sanders assentiu, como cuidado, mais uma vez.

"Espere um minuto, Sra. Sanders!"

"O que foi?" A Sra. Sanders parou onde estava.

"É o seguinte! Veja, o pai de Benjamin precisa de alguém para cuidar dele agora. Como Jennifer também vai ter alta, e a casa está uma bagunça, se ela voltar para a Villa Somerset, eu não vou poder cuidar dela. Além disso, os criados também terão que preparar e entregar comida para os dois. O que acah? Hoje, depois que ela tiver alta do hospital, deixe ela voltar para sua casa. Você é mãe dela, sabe o que ela gosta de comer e é mais conveniente que cuide dela. Isso vai ajudar a aliviar o nosso fardo, e eu não vou precisar cuidar dos dois lados, está bem?"

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