Casada com o Comandante romance Capítulo 121

"Olá, senhorita Xavier! São sessenta e quatro mil dólares com o desconto de 20%! Você só precisa nos pagar sessenta e quatro mil dólares!" a vendedora respondeu.

Yannie assentiu e disse: "Eu odeio o número quatro. Mude para sessenta e seis mil dólares! Os dois mil dólares extras são a sua gorjeta!"

"Obrigada, Senhorita Xavier! Muito obrigada!" A vendedora ficou tão animada que não sabia o que dizer.

Yannie digitou a senha e pagou a conta. Depois disso, outra vendedora entregou a sacola de compras para Willabelle.

Fayla, que assistiu a tudo, ficou furiosa. Olhou carrancuda para a vendedora e disse: "Estava disposta a pagar o valor integral pelo vestido, mas, em vez disso, você prefere vendê-lo com um desconto de mais de 10.000 dólares?" Fayla tremeu de raiva.

A vendedora explicou, devagar: "Se você gastar mais de um milhão de dólares por ano em nossa loja, nós lhe daremos o privilégio!"

Fayla mordeu o lábio e não disse nada por um longo tempo. Tudo o que ela pôde fazer foi olhar com raiva para Yannie.

Yannie olhou para Willabelle de cima a baixo. "Vamos! Vou comprar outro par de sapatos para você!" Depois, se virou e caminhou em direção à porta.

"Obrigada, Senhorita Xavier. Por favor, volte sempre!" A vendedora se despediu.

Na porta, Yannie se virou para as duas vendedoras e sorriu. "Estou muito satisfeita hoje, mas sua loja está com um cheiro desagradável! Um fedor horrível. É melhor borrifar um pouco de perfume. Não estrague a reputação da sua boutique! Willabelle, vamos!" Saiu, orgulhosa, ignorando completamente Fayla e sua mãe.

Fayla observou Willabelle e Yannie saírem da boutique. Aquela era a primeira vez na vida que ela se sentia tão insultada. Ficou furiosa.

"Fayla, não vale a pena ficar com raiva desse tipo de pessoa! Esta não é a única loja. Vamos!" A Sra. Moss ficou envergonhada e saiu com a filha.

Willabelle acompanhou Yannie para fora da boutique. Depois de caminhar um pouco, olhou para Yannie e implorou: "Vice-presidente, por favor, espere. Vou devolver o vestido!" E foi voltando.

Yannie franziu a testa quando ouviu Willabelle e ordenou: "Pare!"

"Vice-presidente..." Willabelle parou e olhou para ela com relutância. Quando viu os olhos penetrantes de Yannie, abaixou a cabeça com incerteza. "Vice-presidente, é tão caro, não posso pagar..."

Embora fosse da família Somerset, não tinha muito dinheiro.

Yannie sorriu ao ouvir a declaração de Willabelle. Ela estendeu a mão para Willabelle e ergueu o queixo. "Ninguém nunca se atreveu a recusar meus presentes. Você é a primeira! Você ficou quieta ao ser intimidada. Vejo que você é corajosa!"

Willabelle não sabia como refutar. Olhou para Yannie, tímida...

"Se te dei o vestido, ele é seu! Se você devolver, vou achar que é uma desfeita! Além disso, ande com a cabeça erguida e não me faça perder o controle! Vamos comprar sapatos!" Yannie disse continuando a andar.

Willabelle não havia convivido muito com Yannie no passado. Ela só tinha ouvido falar do seu caráter direto e agressivo, mas nunca tinha visto pessoalmente, como naquele dia! Saiu para fazer compras com Yannie pela primeira vez e, no final, sua vice-presidente a vestiu da cabeça aos pés! E ela não podia nem rejeitar!

Ou então Yannie diria que Willabelle a desprezava!

Só às quatro horas da tarde as duas deixaram a praça luxuosa. Yannie viu as horas e sabia que a secretária deveria estar exausta, então planejou levá-la para casa.

"Não precisa voltar para a empresa. Diga-me seu endereço e eu a levarei para casa!" Yannie disse.

"Obrigada, vice-presidente! Apenas me deixe na rua! Eu posso voltar sozinha!" Willabelle achava que devia muito a Yannie pelas roupas que havia ganhado. Ficou muito lisonjeada quando ela se ofereceu para levá-la em casa.

"Willabelle! Você está procurando encrenca? Estou de bom humor hoje. Por favor, não estrague!" Yannie a encarou. Era uma pessoa franca e não gostava de rodeios.

"Ok, vice-presidente..." Willabelle assentiu, nervosa e deu o endereço de sua casa.

Yannie acelerou...

Depois que Sebastian levou Willabelle para a empresa, dirigiu até o hospital. Ele sabia que sua madrasta, Hilda, levava comida para seu pai no hospital todas as tardes. Além disso, havia enfermeiras. Portanto, ele poderia sair dali por um tempo sem preocupações. Quando entrou no quarto, viu Hilda segurando uma colher servindo mingau ao seu pai com cuidado. Caminhou lentamente para o lado oposto da cama e se sentou.

Karter vinha se recuperando muito bem. Ele estava consciente e alerta, mas ainda tinha dificuldade de falar. Olhou para o filho e não disse nada.

Embora Sebastian não interagisse muito com o pai no passado, podia entender os gestos e contato visual depois de ter passado bastante tempo com ele nos últimos dias. Quando viu seu pai olhando para ele, respondeu: "Pai, Willabelle disse que virá ver você depois do trabalho!"

Na verdade, ele sabia melhor do que ninguém que seu pai tinha um sentimento especial por Willabelle que ia além de apenas ser sua nora. Na maioria das vezes, ele a tratava como sua própria filha.

Karter assentiu. "Tudo bem..."

Hilda disse: "Você não precisa pensar em nada nem em ninguém agora. Cuide-se, isso é o mais importante."

Karter piscou...

Sebastian sentou-se ao lado da cama. Pegou a mão do pai e começou a massagear cada uma das juntas de seus dedos. Como seu pai ainda estava hospitalizado, Sebastian costumava fazer massagem em seu pai sempre que tinha tempo livre, para que o corpo de seu pai melhorasse mais rápido.

Hilda observou Sebastian e franziu os lábios enquanto continuava a alimentar o marido. Sebastian era quem mais permanecia no quarto e cuidava mais dele. Embora fosse natural para ele fazer tais coisas, como filho, quando ela o via fazendo tudo isso, seu sentimento em relação a ele melhorava.

Hilda limpou a boca de Karter com um guardanapo e guardou todas as coisas que trouxera. Então olhou para Sebastian e disse: "Sebastian! Eu vou indo. Se precisar de alguma coisa, ligue para casa."

Sebastian assentiu e disse: "Tudo bem!"

Hilda pegou suas coisas e trocou algumas palavras com o marido antes de ir embora.

Sebastian sentou-se ali em silêncio por um momento. De repente, ele pareceu se lembrar de algo e saiu correndo. Hilda não tinha ido longe, então fechou a porta do quarto, e foi atrás dela.

"Tia Hilda!" Sebastian a interrompeu.

Hilda olhou para trás surpresa. Quando viu que era Sebastian, arregalou os olhos e perguntou nervosa: "Aconteceu alguma coisa com seu pai?"

"Não!" Sebastian negou com a cabeça.

"Ah, você me assustou!" Hilda colocou a mão no peito. Então ela olhou para o enteado e perguntou, confusa: "Qual o problema?"

"Eu quero falar com você sobre o aborto de Jennifer e os problemas de Willabelle. Só quero conversar..." Havia coisas que ele desejava dizer. Hoje, finalmente encontrou uma oportunidade.

"Diga!" Hilda não recusou, mas olhou para ele e assentiu.

"Na verdade, quando Jennifer foi operada, eu perguntei à médica. Ela suspeitava que Jennifer tinha tomado as pílulas abortivas. Na verdade, não quero investigar se ela tomou as pílulas ou não. Mas se ela quiser colocar a culpa em Willabelle, eu não vou permitir! Sei que você não gosta de mim. No entanto, Willabelle teve um relacionamento de nove anos com Benjamin. Eu acredito que você conhece o caráter dela e que tipo de garota que ela era. Se ela fosse maquinadora, não teria esperado até que Jennifer se casasse com Benjamin e ficasse grávida para se vingar." Sebastian disse. Ele havia procurado a médica responsável após a cirurgia de Jennifer. Ficou sabendo que o médico estava apenas desconfiado, pois eles não podiam provar que Jennifer tinha tomado as pílulas abortivas. Eles só concluíram que aquela era uma das razões de seu aborto. Ele sabia que era difícil lidar com esse assunto. Se Jennifer insistisse que não tinha tomado, ninguém poderia fazer nada a respeito. Por isso ele tinha que falar com sua madrasta agora.

Ele estava preocupado que, quando a esposa voltasse para a villa, a madrasta lhe causasse problemas.

Hilda assentiu após um momento. Ela viu Sebastian cuidar de seu marido todos os dias. Além disso, ela já havia descoberto a causa de tudo, então respondeu: "Você tem razão. Willabelle esteve com Benjamin por nove anos. Sei que ela não é maquinadora. Foi apenas um mal-entendido. Ninguém queria que isso acontecesse. Mas, como aconteceu, não podemos ficar culpando uns aos outros. Não se preocupe. Vou falar com Jennifer e ela não vai criar problemas com Willabelle! Você pode ter certeza disso!"

"Obrigado, tia Hilda!" Sebastian não esperava ver Hilda sendo tão sensata.

Hilda sorriu: "De nada. Afinal, somos uma família! Cuide bem do seu pai, eu vou indo!" Jennifer teria que deixar a família Somerset mais cedo ou mais tarde, portanto Hilda também estava feliz em lhe fazer um favor.

"Tia Hilda, mais uma coisa!" Sebastian disse.

Hilda parou e olhou para ele. "Pode falar!"

"Não posso voltar para casa porque preciso cuidar do pai no hospital durante esse período. Pensei em pedir a Willabelle que voltasse para a casa da mãe dela por um tempo..."

Hilda assentiu mais uma vez. "Será bom para ela! Ela pode aproveitar o tempo para ficar com a mãe! Tudo bem! Está resolvido! Volte para o seu pai. Eu irei embora!"