Casada com o Comandante romance Capítulo 146

Um mês se passou em um piscar de olhos.

Estava ficando mais frio e podia-se sentir o frescor do inverno.

Naquele período, Benjamin tentava convidar Willabelle para comer fora. Por mais que tentasse, ela sempre mantinha as palavras de Sebastian em mente e se recusava a ficar sozinha com ele. Benjamin não teve chance alguma durante todo o mês. Karter estava melhorando e sua fala não era muito diferente de antes. Ele até começou a permitir que o motorista o levasse para a empresa. As Indústrias Somerset eram grandes e a capacidade de Benjamin era restrita, então ele ficava com preocupação sobre a companhia . Sebastian voltou duas vezes e Willabelle percebeu que sempre que ele partia, ela o desejava ainda mais. Ela relutava ao deixá-lo partir, mas não podia fazer nada.

O sábado chegou. Era dia de Willabelle visitar sua mãe. Depois do café da manhã, Willabelle pegou a bolsa e se preparou para ir para casa. Quando entrou no carro, seu telefone tocou. Ela o pegou e ficou surpresa ao ver que era o número de Karter. Ele tinha acabado de sair, mas ligou em seguida. Willabelle estava surpresa.

"Pai, é você?" Willabelle não acreditava que ele estava ligando para ela.

"Sim, Willabelle, por favor, venha até a empresa. Tenho algo para conversar com você," Karter falou.

"Tudo bem, estou indo!" Karter não iria procurá-la para nada. Se ele ligou, devia ser urgente, então Willabelle aceitou na mesma hora.

"Até logo!" Karter desligou depois de falar..

Willabelle guardou o telefone e saiu da Villa Somerset. No caminho, pensou sobre o que Karter queria conversar. Ele a queria de volta nas Indústrias Somerset? Se fosse esse o caso, ela recusaria. Meia hora depois, ela parou na frente da empresa. Estacionou, pegou a bolsa e acessou o prédio. Pegou o elevador que ia direto para o andar do escritório de Karter.

Quando se aproximou da sala do presidente, viu que a porta estava entreaberta. Benjamin saiu, segurando um documento e ver Willabelle ali o deixou atordoado!

"Willabelle? Por que você está aqui?" Desde quando ela havia se casado com seu irmão, quase não ia até a empresa. Portanto, a presença dela o deixou curioso.

"Papai me chamou!" Willabelle não queria dizer mais nada, então se adiantou e foi para a sala do presidente.

Benjamin parou do lado de fora, sentindo que algo estava errado. Por que seu pai pediria que Willabelle fosse até lá? Ele se virou, ansioso para entrar, mas a porta estava trancada.

Parecia que seu pai não queria intromissões. Ele queria ouvir a conversa, mas o trabalho de isolamento acústico da sala era tão bom que não podia escutar nada. Depois de um tempo, voltou à sua sala, consternado.

Quando Willabelle entrou, Karter a instruiu a trancar a porta e pediu que se sentasse no sofá. Willabelle percebeu que um homem de terno já estava lá. Ele sorriu para ela. Ela assentiu e sorriu de volta, sentando-se em frente a Karter.

"Pai, por que me chamou aqui?" Willabelle perguntou.

Karter sorriu. "Willabelle, deixe-me apresentá-la meu advogado, Yoel Xenos."

Ela sorriu para Yoel. "Prazer em conhecê-lo!"

Yoel também sorriu e curvou levemente a cabeça. "Prazer em conhecê-la também, Srta. Xavier!" Ele olhou para Karter e disse: "Presidente Somerset, vamos começar?"

"Vamos lá." Disse Karter.

A conversa entre os dois homens era um tanto vaga, mas ficou ali em silêncio. Yoel pegou um documento da maleta e abriu a última página. Ele o entregou a Willabelle e disse: "Srta. Xavier, por favor, assine aqui!"

Karter sorriu e viu Willabelle assentir. "Assine!"

Willabelle piscou, confusa, olhando para o documento e depois para Karter. Ela perguntou: "Pai, que documento é este?"

"Esta é uma prova para um processo judicial. Como você trabalhou aqui, estou pedindo que seja minha testemunha! Você vai me ajudar, não vai?" Karter perguntou, sorrindo.

Ela relaxou e sorriu. "Pai, como posso não te ajudar? Vou assinar!" Ela disse, pegando uma caneta para assinar em vários lugares conforme orientação de Yoel, e até colocou sua impressão digital em algumas partes.

Depois que Willabelle assinou os documentos, Karter sorriu. "Você vai para a casa dos seus pais hoje?"

"Sim, pai!" Willabelle assentiu.

Karter pegou um cartão de crédito e colocou-o na frente dela. "Eu estava doente antes, então não tive a chance de lhe dar mesada. Sei que você não pede muito, então instruí minha secretária a depositar 10.000 dólares. Pegue e use. Este é um pequeno presente do papai. Não recuse a minha oferta."

Willabelle não quis ofendê-lo, por isso aceitou seu presente. "Obrigada, pai." Ela o guardou na bolsa.

"Não perca o cartão, está bem?" Karter avisou.

"Sim, pode deixar. Vou cuidar dele muito bem!" Willabelle assentiu.

"Pode ir. Eu tenho uma reunião." Karter olhou para Willabelle, alimiado e gesticulou com a mão, sinalizando para ela sair.

Willabelle se levantou e disse: "Estou indo."

Karter assentiu. Quando a viu sair do escritório, antes que a porta se fechasse, deu um sorriso largo.

Yoel perguntou, chocado: "Presidente Somerset, você não vai contar a verdade a ela?"

"Embora ela seja fraca, é tão gentil quanto o pai. Se ela souber a verdade, nunca vai aceitar. Eu vou deixar esse contrato de transferência de patrimônio guardado no cofre do Banco Central. Se algo acontecer comigo, você pode dizer a ela." Karter respondeu, calmo.

"Sim, presidente." Respondeu Yoel.

Willabelle saiu do escritório de Karter e desceu de elevador até o saguão. Ao sair, viu Benjamin não muito longe, como se esperasse alguém. Deu alguns passos e o viu se aproximar.

"Willabelle!" Benjamin bloqueou seu caminho.

"Tem alguma pergunta?" Embora estivessem no saguão e ele não pudesse fazer nada com ela ali, Willabelle não queria conversar com ele.

"Eu só queria perguntar por que você veio. O pai pediu?" Desde que Willabelle havia deixado a empresa, era a primeira vez que seu pai a chamava. Ele não tinha certeza se seu pai percebia quanto ele estava ocupado e se queria que Willabelle fosse ajudá-lo. Quando pensou naquela hipótese, sua empolgação se tornou evidente, então ele foi até o saguão para esperá-la.

"Sim! Vou indo, tenho um compromisso." Disse Willabelle.

"Eu não terminei. Por que a pressa?" Benjamin barrou seu caminho mais uma vez, impedindo-a de ir embora.

Vendo sua persistência, Willabelle parou e olhou para ele. "Fale logo!"

"Por que papai te chamou aqui? Ele te pediu para voltar a trabalhar na empresa e me ajudar?" Benjamin perguntou, com expectativa.

Willabelle o encarou. "Você acha que isso é possível?"

"O que diabos está acontecendo?" Benjamin perguntou.

"Papai me pediu para assinar uma prova judicial," retrucou Willabelle.

"Prova judicial? Aconteceu alguma coisa com a empresa?" Benjamin franziu a testa.

"Você é o presidente. Se há algo errado, você deveria saber melhor do que eu, não deveria? Eu já disse. Estou indo!" Willabelle passou por ele e caminhou até a saída.

Benjamin ficou plantado no lugar, com uma carranca, pensando por um longo tempo. Não conseguia entender. A empresa estava indo muito bem em todos os departamentos. Como seu pai poderia se envolver com o tribunal? Quanto mais pensava, mais se convencia de que não era grande coisa. Olhou pensativo para o saguão, depois foi até o elevador e voltou ao escritório.

Willabelle não ligou para o que aconteceu no escritório de Karter. Para ela, se pudesse ajudá-lo, já estava satisfeita. Ficou tocada quando lembrou que ele tinha acabado de se recuperar e queria dar a ela alguma mesada. Ela só esperava poder retribuir no futuro.

.....

Ela só via a filha uma vez por semana, então Heather preparou um banquete para o almoço daquele dia. Sua filha gostava das costelas grelhadas que ela fazia. Sua filha tinha pedido, então Heather cozinhou com amor e as colocou em um prato atraente. Willabelle ajudou a mãe a trazer a comida para a mesa. Em seguida, elas se sentaram frente a frente. Willabelle olhou para as costelas perfumadas e salivou.

Heather não conseguia parar de sorrir quando viu a expressão de sua filha. "Rápido, vamos comer!" Então, pegou uma costela e colocou no prato da filha, olhando para ela com satisfação.

Willabelle sorriu e levou a costela à boca. Suspirou e disse: "Mãe, a família de Sebastian pode ser rica e eles podem ter contratado um bom cozinhar, mas não importa o truque que ele faça, as refeições dele nunca serão melhores que as suas!"

Heather sorriu diante dos elogios da filha. Ela respondeu: "Claro! Sempre que eu cozinho, estou pensando em você. Mas quando o cozinhar da casa de Sebastian cozinha, ele está pensando em dinheiro!"

Willabelle assentiu: "Mãe, é a mais pura verdade!" Depois, não resistiu mais à tentação das costelas e abriu a boca para dar uma mordida!

Heather estava feliz. Para ela, apenas ver Willabelle desfrutar de sua comida já era a felicidade.

Willabelle deu uma grande mordida. Pensou que as costelas haviam mudado de sabor e, conforme mastigava, sentindo algo estranho no seu estômago.

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