Resumo do capítulo Capítulo 31 de Casada com o Comandante
Neste capítulo de destaque do romance Bilionários Casada com o Comandante, Lara apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.
Meu Deus! Ajudá-lo a tomar banho? Ela nunca havia pensado naquela possibilidade!
Ela não tinha beijado um único homem nos últimos 24 anos, e agora teria que dar banho nele!
Oh! Querido Deus! Só a exploda em pedacinhos!
Vendo a cara dela, Sebastian Somerset soube que não devia insistir. "Deixa pra lá então!"
Willabelle Xavier corou profundamente. Ela olhou para ele e, com cuidado, levou as meias para o banheiro. Enquanto as lavava na torneira, pensou no que tinha acabado de acontecer.
Ela queria se casar com ele simplesmente porque desejava cuidar dele, mas nunca havia pensado naqueles pequenos detalhes. Ela poderia ajudá-lo a tirar os sapatos, as meias, as roupas...
As roupas?!
Assim que o pensamento invadiu sua mente, seus olhos se arregalaram e ela se olhou boquiaberta no espelho!
Sua mente ficou muito confusa.
Ele está limitado a sentar-se em uma cadeira de rodas e suas pernas não são fortes. Mesmo que ele pudesse tirar a camisa, e quanto às calças?
Além disso, mesmo que não precisasse ajudá-lo a tomar banho, ela não poderia deixá-lo de calças para dormir, não é? Mas, ainda assim... mesmo que ela o ajudasse a tirar as calças, e quanto à cueca? Três meses eram a duração combinada. Ela não poderia deixá-lo usar a mesma cueca por três meses seguidos, não é?
Aaaaaargh!
Willabelle estava à beira de um ataque de nervos!
Como poderia haver tal coisa?
Como poderia haver tal coisa?
Deus, acabe com o sofrimento dela!
Antes ela pensava que, desde que não entrassem em um relacionamento, tudo ficaria bem! Mas agora que considerava tudo aquilo...
O que ela devia fazer?
O que ela devia fazer?
WIllabelle fechou a porta e começou a andar dentro do banheiro!
Despi-lo ou não?
Despi-lo? Quando pensou em ver o corpo dele, seu coração bateu descontroladamente! Se ele fosse o homem de quem ela gostava, ela não teria nada com que se preocupar... mas o que eles tinham era apenas um acordo verbal. Além da tolerância e afeição mútuas, ela não sentia nada por ele! E mesmo assim... mesmo enquanto se armava com aqueles fatos, ainda não tinha certeza se ia desmoronar diante do corpo dele.
No entanto, ela não poderia se perdoar se não o despisse. Era verão e tomar banho era algo que ela fazia todos os dias. Mesmo que ele não tome banho hoje, e amanhã? Depois de amanhã? Daqui a dois dias? Três dias?
Willabelle já estava no banheiro há mais de meia hora quando finalmente se arrastou para fora, emburrada. Quando viu Sebastian lendo na cadeira de rodas, mordeu o lábio nervosa e se mexeu de um lado para o outro.
"Ei... é... Sebastian..." Ela parecia ter se encolhido, parecia uma criança teimosa que tinha feito algo horrível. Seu rosto estava vermelho como maçãs maduras, e ela não tinha ideia de como se expressar.
Sebastian olhou diretamente para ela e colocou o livro sobre a mesa de cabeceira. "Acabei de ligar para Lee, ele chegará daqui a pouco. Você pode tomar banho primeiro!"
Willabelle olhou para ele surpresa, e teve um pressentimento. "Lee? O que ele está vindo fazer aqui?"
"Obviamente, me ajudar a trocar de roupa e tomar banho." Ele sabia muito bem que ela ainda precisava de tempo para se acostumar a cuidar daquelas coisas por ele.
Arrependida, ela abaixou a cabeça. "Eu sinto muito..."
"Vá tomar banho!" Sebastian não estava com raiva. Ele pegou o livro e retomou a leitura, enfiando o rosto entre as páginas.
Willabelle hesitou por alguns segundos e pensou que seria inapropriado se tomasse banho primeiro, pois ela ficaria de pijama perto de Lee. Então foi e se sentou na beira da cama. "Vou tomar banho depois que ele sair!"
Sebastian a olhou. Ele largou o livro e olhou para ela com atenção. "Você já pensou no que fará agora que se casou? Ainda vai trabalhar como secretária de Benjamin?"
Willabelle baixou a cabeça. Esse era o plano antes, mas o que tinha acontecido naquela noite a fez perder a confiança em Benjamin Somerset. Se ela voltasse a trabalhar, ele iria importuná-la e assediá-la como fez naquela noite? Ela realmente não sabia.
Não pode ser, não é?"
Ele nunca lhe dirigiu olhares, sempre tinha sido indiferente em relação a ela!
Do contrário, como ele pôde não tê-la beijado nem uma vez nos últimos nove anos?
"Parece que você ainda quer voltar para lá?" Sebastian perguntou a ela com delicadeza, quando viu que ela estava pensando sobre o assunto.
"Eu não pensei sobre isso ainda..." Ela não sabia o que faria se deixasse as Indústrias Somerset. Desde que se formou, nunca precisou se preocupar com trabalho. Pela primeira vez na vida, estava enfrentando um problema que não sabia como resolver...
De repente, percebeu que não tinha a vida bem planejada!
Benjamin tinha sido o único que causara um impacto grande o suficiente em sua vida no passado, então ela nunca teve que se preocupar com carreira ou com ganhar a vida. Ela sempre planejou sua vida em torno dele. No passado, ela nunca teria imaginado que o deixaria um dia... e agora, o que deveria fazer?
A pergunta de Sebastian a atingiu, e pela primeira vez na vida, ela estava sem respostas...
"Não volte para as Indústrias Somerset. Isso não serviria mais para você!"
Sebastian analisou sua expressão e sorriu com conhecimento de causa. Ele ergueu levemente o queixo dela com uma das mãos, fazendo-a olhá-lo nos olhos. "Diga-me a verdade. Sim ou não?"
Willabelle afastou a mão dele e pensou sobre a sua experiência com ele nos últimos dias. Ela queria dizer a verdade, mas temia que ele ficasse com raiva. "E se eu te contar como realmente me sinto e você ficar com raiva?"
Ele tinha um temperamento imprevisível. Se ele fosse persegui-la na noite de núpcias, não seria uma vergonha?
Os cantos da boca dele se curvaram. "Não, não vou!"
"Tem certeza?" Ela ainda não acreditava.
"Sim! Mas se você mentir, eu vou ficar com raiva!" Sebastian respondeu.
Ao ouvir a resposta, Willabelle relaxou e olhou para ele, com os olhos brilhando. "Você é o pior homem que já conheci em toda a minha vida!"
Depois de segurar por tantos dias, ela sentiu um pouco de alívio em finalmente falar.
Sebastian ouviu via aqueles dois olhos muito estreitos perfurando-o, então retrucou: "Sou tão ruim assim?"
"Você precisa mesmo que eu lhe diga? Você não consegue sentir?" Ela ficou boquiaberta. Ah, cara, ele não tinha autoconsciência!
Sebastian ergueu as sobrancelhas. "Não sinto! Acho que sou normal. Você está distorcendo os fatos?"
"Eu estou distorcendo os fatos? Você é quem está distorcendo os fatos, ok?" Willabelle não tinha ideia de como lidar com a perplexidade dele.
Um leve sorriso persistia nos cantos de seus olhos. "Então me esclareça e fale mais, com base em sua experiência, quais foram os piores cenários possíveis?"
Isso acendeu a chama dentro dela e, junto com as queixas que tivera durante aqueles poucos dias, contou nos dedos tudo o que podia listar: "Você é tacanho! Você tem um temperamento ruim! Você adora distorcer os fatos! Você sempre me causa problemas e adora me intimidar! Que tal me dizer onde errou?"
Sebastian concordou com a cabeça. "Não, não, você está certa. Eu também acho isso tudo muito ruim!"
"Graças a Deus, você ainda tem um resquício de autoconsciência!" Willabelle disse.
Sebastian sorriu de leve, então olhou para ela com intensidade e não disse nada.
Um lampejo de medo passou por seu coração enquanto ele a encarava. Ela engoliu a saliva e gaguejou: "Você acabou de me prometer... não ficar com raiva..."
"Já que fui tão cruel, por que concordou em se casar comigo?"
Ela piscou. Em seguida, Willabelle confessou baixando o olhar: "Você não convenceu minha mãe? Eu tive escolha?"
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Casada com o Comandante