Casada com o Comandante romance Capítulo 46

"Bem, nada mal. Parece que vou conseguir sair com a mente em paz depois dos três meses." Willabelle Xavier sorriu e respondeu sem pensar.

Sebastian Somerset ficou agitado e se calou.

A julgar pela cara dele, ela sabia que havia dito algo errado, então não se atreveu a falar mais nada.

Depois de muitas experiências vergonhosas, Willabelle sabia o que fazer. Pegou uma colcha grossa do guarda-roupa e fez uma longa parede entre eles antes de ir para a cama. Sebastian olhou para ela, confuso. "O que você está fazendo?"

Ela sorriu para ele, tímida. "Lembra como eu tenho o sono agitado? Sempre rolo para o seu lado, então, com esta colcha entre nós, não vou ultrapassar os limites."

Sebastian não ficou zangado, pelo contrário, sorriu e disse: "Deixe aí então!"

Willabelle se sentiu aliviada com a reação dele. Ela se deitou e adormeceu rapidamente. Desde que chegou à base do exército, ela dormia cada vez mais profundamente. Até os sonhos que ela tinha não eram mais os costumeiros pesadelos. Em um ponto de seu sono ela caiu em um abraço caloroso; dois braços grandes se estenderam e envolveram sua cintura, e ela se sentiu segura. Ela aconchegou, tentando se aquecer.

Quando acordou, de manhã, Willabelle não precisou abrir os olhos para perceber que, embora a colcha ainda estivesse lá, por algum motivo, ela ainda estava dormindo abraçada com ele. Ela também percebeu que uma de suas pernas estava confortavelmente entre as pernas dele, pendurada preguiçosamente em sua coxa. Se a perna dela estivesse mais elevada, teria sido pressionada contra seu...

Oh. Meu. Deus.

Ela não teve coragem de abrir os olhos, mas abraçá-lo daquele jeito a deixou ainda mais constrangida. O coração de Willabelle batia descompassado e parecia que ia sair pela boca.

Willabelle tentou recolher a perna, de olhos fechados, mas assim que ela se mexeu, um beijo caloroso chegou bem no meio de sua testa. Seus olhos se abriram e ela deu de cara com o homem!

Sebastian sorriu e ponderou: "Você é viciada em me abraçar?"

Willabelle corou. Negou com a cabeça e explicou: "Não... me desculpe... Como eu disse, tenho o sono agitado..."

Divertindo-se com a timidez dela, Sebastian decidiu provocá-la: "Você é muito travessa, não é? Tem sorte que metade do meu corpo não está funcionando. Senão, nenhum homem são a largaria, com essas suas acrobacias sedutoras. Estou errado?"

"Bem, eu sinto muito mesmo... não era minha intenção..." Praguejou, tentando convencê-lo de que não tinha nenhuma intenção de seduzi-lo! Mas mesmo se jurasse pelos céus, nunca seria mais convincente do que a cena que protagonizava.

Naquele momento, com o corpo aninhado junto ao dele e a perna enfiada entre as pernas dele, era difícil para ela contradizê-lo.

Sebastian a abraçou mais forte e o peito dela tocou o dele. Ela o olhou nervosa, e, como um rato preso nas garras de um gato, ela gemeu: "O que você está fazendo? Eu quero me levantar..."

"Por que não fazemos um acordo?" Ele parecia não ter ouvido o que ela disse.

"Que... que tipo de acordo?" Ela tinha a leve impressão de que estava negociando com o diabo.

"No futuro, cada vez que você me abraçar dormindo e acordar assim, eu vou te dar um beijo!" Ele disse e a beijou na testa. Então ergueu as sobrancelhas e continuou: "Assim!"

Willabelle franziu o cenho. Beijo?

Nem pensar!

Mas antes que pudesse protestar, ele a soltou, virou a cabeça, pegou o relógio na mesinha de cabeceira e viu as horas. Então disse a ela: "Está ficando tarde. Vamos levantar!" Em um instante, ele já havia se escorado e estava sentado na cama.

Willabelle recolheu a perna e queria falar sobre o que tinha acontecido, mas antes que pudesse se sentar, ela o ouviu dizer: "Eu quero calçar meus sapatos sozinho hoje! Por favor, me ajude a trocar de roupa!"

A seu pedido, ela deixou o assunto para lá, pulou da cama e foi até o guarda-roupa pegar as roupas dele. Foi para o lado dele para ajudá-lo a tirar o pijama e o short, depois o ajudou a vestir o uniforme militar. Quando terminou de ajudá-lo, olhou para ele um pouco preocupada. "Tem certeza que quer calçar sozinho?"

Sebastian sorriu e respondeu: "Não se preocupe, não deve ser difícil!" Ele calçou os sapatos devagar e forçou os pés para dentro. Em pouco tempo, ele havia terminado.

"Uau, suas pernas estão bem melhores agora, não é?" Era a primeira vez que ela o via conseguir calçar os sapatos e ficou encantada de verdade.

"Parece que sim!"

"Que notícia incrível! A partir de hoje, farei o que puder para ajudá-lo com o seu treinamento e garanto que você estará totalmente recuperado em pouquíssimo tempo!" Willabelle exultou enquanto sorria para ele, animada.

Sebastian retribuiu o sorriso e, com a ajuda dela, subiu na cadeira de rodas e foi ao banheiro para se lavar.

Quando saíram do quarto, Willabelle levou Sebastian para a sala de estar enquanto ia à cozinha preparar o café da manhã. Quando entrou na cozinha, se lembrou que seu celular não havia tocado nos últimos dois dias, e ela já estava ali há alguns dias. Além do primeiro dia em que ligou para dizer à mãe que estava tudo bem, ela não quis nem precisou ligar para mais ninguém. Mesmo assim, não tinha recebido uma única ligação. Quando pensou naquilo, correu para o quarto e encontrou seu celular na gaveta, sem bateria. Pegou o carregador e voltou para a cozinha depois de conectar o telefone.

Depois do café da manhã, Willabelle estimou que seu telefone já deveria ter carregado. Voltou para o quarto, tirou o telefone do carregador e o ligou. Em alguns minutos, as notificações começaram a chegar, e várias notificações de chamadas perdidas tocaram. Willabelle tocou para abrir as notificações e descobriu que quase todas eram da mesma pessoa, Dylan Chayne! Então ela se lembrou que não havia ligado para Dylan depois de chegar à base do exército. Digitou o número e ligou para ele imediatamente.

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