Casada com o Comandante romance Capítulo 93

A forma como Seamus falava de Sebastian deixou Willabelle desconfortável. Ela explicou: "Ele voltou à base militar, vai ficar lá por um tempo."

"Mas você não pode continuar assim! Quando ele volta?"

"Em treze dias." Ela queria que o acordo com Sebastian terminasse naquela noite, para se livrar de Benjamin de vez. Benjamin era o principal motivo pelo qual ela insistia em deixar Sebastian, além do acordo.

"Treze dias?" Seamus batucava no volante com os dedos finos. Pensou um pouco e finalmente disse: "Então vou levar e buscar você no trabalho a partir de amanhã!"

Willabelle ficou surpresa com o que ele disse, mas ela recusou na hora. "Como assim? Sou só sua secretária. Posso ir trabalhar sozinha."

Seamus sorriu: "Durante o expediente, você é minha secretária, mas fora do expediente, somos apenas amigos."

"Ainda assim, não é uma boa ideia! E se sua namorada souber disso, vai entender tudo errado." Willabelle não podia permitir aquilo.

Simas riu e suspirou com as mãos no peito. "Willabelle, desculpe te decepcionar. Não tenho namorada!" Depois, reclamou: "Sou tão bonito e, no entanto, nem tenho namorada. Ninguém vai acreditar se eu disser!"

Willabelle se divertia com o narcisismo dele, mas também não acreditou nele. "Você é um homem bonito e de boa família. Como pode não ter namorada?"

"Não tenho mesmo!" Seamus garantiu.

"É porque você não quer?" Com sua condição, não seria difícil encontrar uma namorada. Muitas fariam fila para ter uma chance dessas.

"Não é que eu não queira, mas não consigo encontrar alguém que eu goste. Estava esperando a certa e encontrei, mas ela é casada... Você acha que estou triste?" Seamus disse olhando para ele. Então, desviou o olhar.

"Então de que tipo de garota você gosta? Talvez eu possa te ajudar!" Willabelle disse, entusiasmada.

"Bem, eu gosto de garotas de olhos grandes e pele clara, fofas e bondosas. Ela não precisa ser alta, mais ou menos da sua altura está bom." Depois acrescentou: "Sou muito exigente, não é?"

Willabelle, ingênua, perguntou: "Quais são os requisitos para a família dela?"

"Não tenho requisitos, porque não me falta dinheiro e não me importa de que família ela vem. Só me importo em gostar dela!"

"Sério? E se eu apresentar alguém para você?" Ela pensou em sua amiga, Kendall. Embora tivesse explicado sobre Dylan, ainda se sentia em dívida com ela. Seamus era bonito, vinha de uma boa família e tinha um bom coração. Willabelle nunca tinha ouvido nenhuma fofoca sobre ele desde que havia começado a trabalhar para ele.

Seamus não esperava que ela levasse a sério o que ele estava dizendo da boca pra fora. Ele balançou a cabeça, rindo e disse: "Tudo bem! Ela é sua irmã gêmea?"

"Não! É minha melhor amiga! Mais bonita e mais alta do que eu. Ela é muito inteligente!" Ela sentia que Seamus poderia gostar de sua amiga.

"Esqueça! Eu não gosto de garotas muito inteligentes!" Seamus recusou.

"Por quê?" Willabelle olhou para ele, confusa. Não estava entendendo.

"Você sabe que tenho três irmãs mais velhas. Todas são muito inteligentes. Há poucas garotas nesta cidade que podem superá-las. Não quero uma namorada como elas." Seamus explicou, sorrindo.

"Ah, você está certa." Ela assentiu, entendendo o que ele quis dizer.

O carro finalmente parou diante de seu condomínio. Willabelle agradeceu a Seamus e desceu do carro, acenando para ele com um sorriso. Então Seamus arrancou e foi embora rapidamente. Willabelle deu meia-volta, entrou no condomínio e caminhou até seu prédio.

Na metade do caminho, Willabelle ouviu passos atrás de si. Antes que percebesse o que estava acontecendo, alguém agarrou seus pulsos com força. "Willabelle!" Era Benjamin!

"Benjamin! Solte-me!" Willabelle ergueu a mão e lutou, mas ele agarrou as duas mãos dela com força.

Em um piscar de olhos, era fim de semana de novo. Willabelle recebeu um telefonema dizendo que poderia buscar a carteira de motorista. Depois do café da manhã, ela foi buscá-la. No caminho de volta, recebeu um telefonema de um número desconhecido. Apertou o botão de atender sem pensar muito.

"Alô!"

"Willabelle, é a Tia Chayne!" era a mãe de Dylan.

"Bom dia, tia Chayne! Posso ajudá-la?" Willabelle se sentiu lisonjeada. Mas então se lembrou do que a mãe disse outro dia e ficou nervosa.

"Bem, Willabelle. Eu gostaria de lhe pedir um favor. Você pode vir até aqui?" Ela não disse do que se tratava.

"Agora?" Ela não tinha nada para fazer.

"Sim! Você está livre?" Sra. Chayne perguntou.

"Tudo bem! Por favor, me diga onde. Estarei aí em um momento." Já que ela era a mãe de Dylan, ela tinha que ajudá-la. Willabelle concordou na hora.

A Sra. Chayne disse onde estava. Willabelle desligou, chamou um táxi e foi para o café que a Sra. Chayne havia mencionado.

O carro chegou em menos de vinte minutos. Willabelle pagou a corrida e entrou no café. Viu a Sra. Chayne sentada perto da janela e se aproximou. Quando chegou, viu uma bela mulher com roupas da moda diante da Sra. Chayne.

"Tia Chayne!" Willabelle a cumprimentou com um sorriso.

"Ah, você chegou, Willabelle. Sente-se!" A Sra. Chayne disse com entusiasmo. Apresentou Willabelle para a garota: "Willabelle, esta é a namorada de Dylan, Fayla Moss. Ela chegou enquanto eu estava esperando por você. Fayla, esta é Willabelle. Ela é a irmã-afilhada de Dylan, de quem costumo falar! Eles eram muito próximos quando crianças."

O que a Sra. Chayne disse deixou Willabelle triste, mas ela ainda parecia calma. Olhou para a garota e assentiu. "Prazer em conhecê-la!"