Casada com o Comandante romance Capítulo 98

Como Willabelle não o recusava, só o encarava com seus olhos grandes, Sebastian se encorajou. Beijou seus lábios macios e lentamente os sugou. Afastou as mãos dela de seu peito e deslizou sua língua para dentro da boca dela.

Willabelle devia estar maluca. Por que não reagiu quando ele a beijou daquela forma? Quando sentiu a ponta da língua dele na sua, sua mente estava confusa e em transe. Eles se divorciariam no dia seguinte, então por que ela queria o beijo dele naquela noite? A obediência dela estimulou o desejo dele. O beijo tornou-se selvagem. Ele sugou a língua dela com força. A mão dele alcançou o peito dela.

Seu coração estava dormente com o beijo. Era como se ele estivesse se partindo, silenciosamente e um calor entrasse, aos poucos.

Era uma sensação maravilhosa.

Ela se contagiou com a excitação dele, colocou as mãos ao redor do pescoço dele e tentou retribuir o beijo.

Sua reação desajeitada era como um pavio que acendeu a luxúria dele!

A paixão estava fora de controle!

Sebastian beijava a esposa e desabotoava seu pijama, expondo o sutiã, que ele também soltou em um instante, deixando-o cair no tapete. Deslizou os lábios em seu pescoço e finalmente em seu...

"Ah..." Quando os lábios dele a sugaram, Willbelle sentiu uma eletricidade percorrer seu corpo, e não pôde deixar de tremer.

“Sebastian...” Ela não sabia o que tinha acontecido com ela. Ela deveria ter recusado, mas suas palavras se transformaram em um gemido, que a envergonhou. Ela tinha mesmo emitido um som tão sedutor?

Seu beijo era cada vez mais apaixonado, e os movimentos de suas mãos, mais ousados. Ele havia tirado a calça do pijama dela. Seu coração estava disparado e havia mil vozes em seu coração lembrando-a: "Willabelle, você não pode fazer isso!" No entanto, antes que pudesse falar, foi devorada por ondas de beijos ardentes. Um desejo incontrolável invadiu seu corpo. Quando o corpo nu de Sebastian se apertou contra ela... sua cabeça explodiu!

Em um momento de clareza, Willabelle olhou nervosa para Sebastian e disse: "Sebastian! Não podemos fazer isso."

Ele beijou seus lábios com fervor e a encarou apaixonadp. "Querida, se eu parar agora, meu corpo não vai aguentar. O que devo fazer?" Ela tinha o coração mole. Ele sabia que ela ainda relutava, então tentou convencê-la.

"Mas..." Diante da expectativa em seus olhos, Willabelle corou e quis explicar.

Toc! Toc!

Uma batida forte na porta do quarto!

Sebastian olhou para a porta e gritou, desanimado: "Quem é?"

"Sebastian! Levante-se, uma tragédia aconteceu!" Tio Leon, o caseiro, disse, em pânico, do lado de fora.

Sebastian franziu a testa, desceu da cama e se vestiu rapidamente. Sua esposa se sentou na cama. Ele disse: "Vou ver o que está acontecendo. Não se preocupe. Vá dormir!" Então saiu.

Willabelle sentou na cama e pensou. Leon não bateria na porta uma hora daquelas se não fosse algo importante. Ela se levantou na mesma hora, trocou de roupa e saiu do quarto atrás de Sebastian.

Assim que Sebastian saiu do quarto, ouviu o grito agudo de sua madrasta. Subiu as escadas e em um instante estava no segundo andar. Viu que a porta do quarto do pai estava aberta e que o choro vinha lá de dentro. Seu irmão mais novo, Benjamin, também desceu correndo do terceiro andar, e os dois irmãos entraram juntos.

Quando entrou, Sebastian viu o pai deitado na cama com um olhar vazio. Ele ficava abrindo e fechando a boca como se tivesse algo a dizer. Karter estava encarando o teto, sem expressão. Sebastian tirou o cobertor de seu pai e viu que a cama estava molhada. Franziu a testa e viu o celular de seu pai na mesa de cabeceira. Ligou para o hospital.

"Vovô!" Ela agarrou o braço do Velho Senhor Somerset e olhou para ele desanimada. "Eu sou uma péssima motorista. Nunca peguei estrada antes. Como posso dirigir? Vamos esperar um pouco, está bem?"

À noite e ainda mais com o Velho Senhor... Ela não tinha coragem nem de ir sozinha.

Por sorte, embora o Velho Mestre Somerset estivesse ansioso, concordou em esperar em casa.

Sebastian acelerou em direção ao hospital da cidade. Era tarde da noite, então havia menos carros na rua. Em vinte minutos eles chegaram. Como Karter era amigo do diretor do hospital, Benjamin ligou para ele do caminho e, quando chegaram, Karter foi levado para a sala de cirurgia na mesma hora pelos médicos e enfermeiras que o esperavam.

A porta da sala de cirurgia se fechou e Sebastian soltou um longo suspiro. Ligou para a espos A voz ansiosa de Willabelle veio ao telefone. "Sebastian, como está o pai?"

"Não se preocupe, Willabelle. Ele está em cirurgia. Acabei de perguntar ao médico. Ele disse que o estado de saúde dele não deve ser muito grave. Diga ao vovô para não se preocupar e para ir descansar. Me ligue depois que ele dormir, está bem?" Sebastian estava preocupado com a saúde de seu avô. Afinal, ele já tinha 80 anos e não suportaria um choque.

"Entendi. Não se preocupe! Eu vou cuidar bem do vovô." Willabelle disse.

"Tudo bem. Diga aos outros também. Vou desligar." Sebastian disse.

"Está bem!" Willabelle respondeu.

Sebastian desligou e guardou o telefone. Ouviu passos vindos do corredor. Ergueu o olhar e viu sua madrasta se aproximar chorando.

"Sebastian, Benjamin, como está seu pai?" Hilda parou diante dos dois irmãos, parecendo abalada.