Casada com o irmão do meu namorado romance Capítulo 22

Eu não podia acreditar no que a recepcionista acabara de dizer.

— O que você disse? Quem vai fazer minha entrevista? — Perguntei a ela novamente.

— Alpha Bryan, o CEO do Grupo Morrison.

Sua resposta foi muito detalhada, e ela acreditava que eu não sabia quem era o CEO.

Quando ouvi isso, meus olhos se arregalaram de choque.

— Por quê? Eu pensei que fosse o gerente.

Antes que ela pudesse dizer mais alguma coisa, a porta do elevador se abriu.

Assim que ela saiu, fui obrigada a segui-la mais uma vez.

Por outro lado, eu estava mais nervosa desta vez.

Enquanto eu caminhava atrás da recepcionista, virei a cabeça para olhar o escritório. Parecia ser completamente diferente dos outros níveis.

Quase como se fossem robôs, as pessoas estavam concentradas intensamente em seus computadores.

Por que eles estavam tão sérios? Talvez fosse porque tinham medo do Alpha Bryan. Aquele homem, sem dúvida, transformava seus funcionários em zumbis, devido à quantidade de trabalho que tinham que fazer.

Chamei a atenção de algumas jovens mulheres. Não tinha dúvidas. Porque elas viram um rosto novo, estavam curiosas comigo.

A recepcionista parou ao lado de um homem, para o propósito de verificação. Fiquei ao lado dela.

A recepcionista se comunicou com o homem através de sua ligação mental e disse algo a ele. O homem assentiu para ela e fez um gesto para que eu o seguisse.

A recepcionista me deixou, e tive que seguir o novo homem.

Ele parou em frente a uma grande porta de madeira. Senti que a decoração era muito elegante. Percebi que havia uma placa com o nome na parede ao lado da porta

Escritório do CEO

Durante todo esse tempo, tentei manter minhas emoções sob controle. No entanto, neste exato momento, meu coração começou a bater tão rápido quanto uma maratona.

Eu não tinha desejo de confrontar aquele homem.

O homem bateu na porta e esperou alguns segundos.

Como se estivesse conversando com alguém através de uma ligação mental, ele assentiu com a cabeça e abriu a porta.

Ele fez um gesto com a mão para que eu entrasse.

Respirei fundo e entrei na sala.

No momento em que entrei na sala, ouvi a porta se fechar atrás de mim. Depois de virar a cabeça, percebi que o homem não tinha entrado na sala comigo.

Meus olhos começaram a percorrer o lugar.

Suas paredes eram adornadas com uma camada imaculada de tinta branca que parecia irradiar uma sensação de pureza.

Contra esse pano de fundo, os móveis se destacavam em um preto profundo e aveludado.

A interação entre essas tonalidades opostas criava uma harmonia visual cativante, um yin e yang de luz e escuridão que emprestava uma aura intrigante ao espaço.