Casada com o irmão do meu namorado romance Capítulo 36

À medida que a reunião chegava ao fim, senti uma enorme onda de alívio me invadir. Não pude deixar de soltar um grande suspiro de alívio.

Vi todos começarem a sair da sala de reuniões. Esperei que saíssem e então me virei para Bryan.

Ele ainda estava olhando alguns arquivos. Como secretária, não podia deixar o seu lado até que ele me dissesse para fazê-lo.

Como se pudesse sentir meu olhar, virou a cabeça na minha direção e levantou uma sobrancelha. Ele perguntou:

— O que foi?

— Nada.

Ele se levantou de repente. Eu não estava preparada para sua ação repentina. Então meu corpo ficou desequilibrado. No entanto, para me manter de cair, segurei firmemente a borda da mesa.

Já tinha sentido bastante constrangimento hoje. Não queria sentir mais.

Ele passou por mim sem me dar um olhar e dirigiu-se para a porta.

Virei-me e comecei a segui-lo.

Meus pensamentos sobre o vínculo de companheiros, que estavam passando pela minha cabeça, me fizeram parar meus passos.

Acho que é a melhor ideia falar com ele sobre isso agora. Pensei, seguindo-o até ele entrar em sua cabine.

Depois de fechar a porta de sua cabine, virei minha atenção para ele.

Vi ele caminhar até sua cadeira.

— Alfa, preciso falar com você. — eu falei.

— Sobre o que? — ele perguntou.

Ele estava prestes a sentar em sua cadeira. Respondi,

— Sobre o vínculo de companheiros.

Seus passos congelaram como se não gostasse do tema da minha conversa. Ou talvez o odiasse.

Ele se virou para me encarar e perguntou,

— Sobre o que?

Respirei fundo e disse,

— Estou perguntando se você encontrou a solução.

— Que solução?

— O vínculo de companheiros entre nós. Não podemos ficar ligados um ao outro assim para sempre, certo? Então pensei na solução para quebra-lo.

No momento em que expressei meus pensamentos, seus olhos escureceram.

Imediatamente desviei meu olhar de seu olhar sombrio. Por que ele estava me assustando? Disse algo errado? Ele também não queria o mesmo?

Meus olhos estavam no chão enquanto esperava ele dizer algo sobre isso.

Em vez de sua voz, ouvi seus sapatos batendo no chão, indicando que ele tinha começado a andar.

Em poucos segundos, percebi que ele estava vindo na minha direção. Levantei minha cabeça e olhei para ele.

Ele parecia de alguma forma irritado.

Cada pessoa sentia o mesmo por seu companheiro? Então como resistiam aos sentimentos e os rejeitavam?

Para minha surpresa, ele não recuou. Em vez disso, moveu seu nariz para minhas bochechas e se aproximou da minha orelha.

O toque de seu nariz na minha pele era delicioso. Fechei os olhos com força.

Não, não. Não deveria me sentir assim. Me lembrei mais uma vez.

— Não importa o quanto você finja, não pode resistir a esse vínculo. — ele murmurou perto da minha orelha. Era quase como se estivesse dizendo a si mesmo.

Mordi meu lábio inferior ao começar a sentir uma sensação em meu corpo.

— Pare de agir como se realmente quisesse quebra-lo. Conheço seus pensamentos internos. Você quer obter a posição de Luna.

Congelei por causa de suas palavras. Apenas ouvir seu comentário áspero foi o suficiente para lavar todas as sensações que estavam se acumulando dentro de mim.

Abri os olhos e respirei fundo. Tentei empurrá-lo colocando minhas mãos em seu peito. Não queria mais ouvi-lo.

Mas meu empurrão não o moveu nem um pouco.

Parecia que o empurrão o deixara enfurecido, pois então colocou sua outra mão em meu lado esquerdo e me encurralou entre seus braços.

Meus olhos se arregalaram. Ele moveu a cabeça para me encarar.

Olhei nos olhos dele.

De repente, um sorriso surgiu no lado esquerdo de sua boca, e o crepúsculo que pairava dentro de seus olhos começou a desaparecer.

— Não há como quebrar o vínculo de companheiros exceto rejeitando você como minha companheira, o que nunca farei.