Casada com o irmão do meu namorado romance Capítulo 47

Quando ele continuou a lamber minha ferida, fechei os olhos e permaneci em silêncio. No início, experimentei uma pequena quantidade de dor. No entanto, com o tempo, comecei a me sentir estranha.

Meu corpo estava quase completamente entorpecido como resultado de uma nova sensação que ocorria dentro de mim.

À medida que minha frequência cardíaca aumentava, apertei firmemente o canto do balcão em minhas mãos. Devido à quantidade de pressão que apliquei ao aperto com meus dedos, meus nós dos dedos ficaram brancos.

Ao abrir os olhos, soltei um suspiro trêmulo. Sem aviso, meu olhar pousou no espelho. Eu podia ver nossos reflexos.

Os olhos de Bryan estavam fechados. Ao observar sua ação de abrir a boca e beijar minha ferida, meus lábios começaram a se separar.

A cor dos meus olhos mudou para azul, como se meu lobo estivesse tentando me dominar. Fechei os olhos mais uma vez quando vi que ele ia abrir os olhos.

Senti ele se movendo da minha bochecha, mas seu corpo ainda estava pressionado contra mim. Eu podia sentir o calor vindo dele.

Eu queria encostar minha cabeça em seu peito enquanto minha mente perdia a sanidade apenas processando a cura.

Era íntimo demais, talvez mais do que um beijo.

Ele estava em silêncio. Abri os olhos novamente para me olhar. Quando seu olhar encontrou o meu através do espelho, lutei para recuperar o fôlego.

— O quê? — ele perguntou.

— V-Você t-terminou?

— Sim. — ele disse com uma voz profunda.

Virei a cabeça para olhar minha bochecha no espelho. Para minha surpresa, minha ferida estava curada.

Meus olhos se arregalaram de choque. Quão poderoso ele era para curar minha ferida em um minuto?

Quando ele viu minha expressão surpresa, ele riu e balançou a cabeça.

Sua respiração quente roçou meu pescoço nu. Senti cócegas na minha pele.

— Obrigada. — eu disse enquanto meus olhos vagavam para a pia, eu tentei reunir mais palavras.

O Alfa Bryan estava ali, e ele acabara de curar minha ferida. Foi mais do que chocante para mim. Eu não podia acreditar que tudo isso estava acontecendo comigo.

Bryan quebrou o silêncio e disse:

— Espero que você retorne à minha empresa amanhã.

Eu o ouvi, o que me fez franzir a testa.

Ele fez todas essas coisas apenas para me fazer voltar para sua empresa? Pensando em sua intenção, me senti chateada.

Virei para ele para perguntar sobre isso. No entanto, esqueci o quão próximos nossos corpos estavam.

Me xinguei quando meu corpo roçou nele. Meus seios estavam pressionados contra os dele, o que me fez sentir ainda mais envergonhada do que já me sentia.

Ele levantou a mão e tocou meu queixo, então virou para o lado direito para que pudesse ver minha bochecha esquerda.

— Feito e acabado. — ele murmurou.

Afastei sua mão do meu queixo e o olhei. Tentei mostrar a raiva dentro de mim por ele.

— O motivo de me ajudar é porque você quer que eu volte para sua empresa, não é?

Ele levantou uma sobrancelha.

— Não.

Sua resposta ajudou a diminuir um pouco minha raiva. Tentei acalmar meu coração acelerado.

Sua atratividade capturou minha atenção deliberadamente.

As descrições que as pessoas faziam sobre essa pessoa eram precisas.

O Alfa Bryan Morrison era um homem que tinha tanto beleza quanto poder. Seus traços bonitos tinham a capacidade de enfeitiçar as mulheres.

Por um momento, tive um pensamento:

E se não fôssemos companheiros? Nos encontraríamos dessa maneira?

— Ok. Estamos te esperando. — Disse Nolan.

Ouvi o som dos passos se afastando. Entendi que ele tinha ido para nossa cabine.

Virei a cabeça para Bryan, que me olhava calmamente.

— Alfa, obrigada pela sua ajuda. Mas não posso voltar para a sua empresa. É minha decisão final.

Seu rosto calmo escureceu.

— Por quê? Eu até te curei. Agora, o que você quer que eu faça?

Quando as pessoas diziam que o Alfa Bryan sempre pensava antes de fazer algo e fazia movimentos calculados, elas não mentiam. De fato, ele era um homem muito calculista.

— Se você acha que sua ajuda pode mudar minha opinião, está enganado.

Virei para a porta e segui em direção a ela. Ao abrir a porta, ele falou de trás:

— Você não pode negar. Eu não te dei uma carta de demissão. E você esqueceu o contrato da minha empresa que você assinou há um mês.

Virei para ele e perguntei:

— Que contrato?

Ele se aproximou de mim e segurou a maçaneta da porta. Imediatamente a soltei quando seus dedos tocaram os meus.

— Sem o meu consentimento, você não pode sair do seu emprego.

Não pude deixar de sentir espanto. Ele olhou para minha expressão chocada e suspirou.

Como se quisesse dizer algo, desviou o olhar de mim e olhou para fora da porta.

— Me desculpe por aquele dia.

Depois de dizer isso, ele saiu, me deixando confusa.