Casada com o irmão do meu namorado romance Capítulo 65

— Recompensa?

Sophia estava confusa com suas palavras. Por outro lado, seu toque estava enlouquecendo sua mente.

— Sim, você merece uma recompensa. — murmurou ele.

Ela não pôde deixar de virar a cadeira para se mover para o outro lado. No entanto, Bryan agarrou o apoio de braço e virou a cadeira para fazê-la encará-lo.

Sophia estava chocada. Engoliu em seco quando encontrou seu rosto perto do dela.

— A-Alfa, e-eu não preciso de nenhuma recompensa.

Seus olhos analisavam sua expressão com cuidado.

As bochechas da garota ficaram vermelhas. Seus olhos evitavam o olhar dele.

— Onde está a confiança que você estava me mostrando ontem à noite?

Sophia olhou para ele. Sua atenção foi atraída para seu rosto bonito. Sua mandíbula afiada era impressionante e atraente.

De repente, Sophia desejou acariciar os dedos sobre sua linha da mandíbula. Mas quando percebeu o que estava pensando, balançou a cabeça rapidamente.

— Não, não. — Sophia murmurou enquanto desviava o olhar dele.

Ele franziu a testa olhando para ela.

— Não? O que quer dizer com não? Você não quer nenhuma recompensa, ou…?

Ela pensou que ele se afastaria dela depois do que havia causado, mas estava redondamente enganada.

Ele se inclinou para frente em seu ouvido:

— Ou você só tem confiança quando está bêbada? — sussurrou.

Ela mordeu o lábio inferior para controlar seu coração, que começou a acelerar mais do que já estava.

O cheiro de Bryan estava mexendo com sua mente e, principalmente, seu coração. Ela quase fechou os olhos e cheirou seu pescoço.

— A-Alfa, o que aconteceu com você?

— Por quê? Você não queria que eu me comportasse bem com você? Estou tentando realizar o desejo da minha secretária.

Dizendo isso, ele roçou os lábios em sua orelha.

Sophia quase gemeu, mas imediatamente o empurrou e se levantou da cadeira.

— E-eu acho que tenho outras coisas para fazer agora. — disse, empurrando as mechas de cabelo atrás da orelha.

Bryan ficou em pé e olhou para sua expressão nervosa.

Quando ela deu um passo em direção à porta, Bryan a parou.

— Espere.

Sophia se virou para ele.

— S-Sim?

Ele caminhou até o lado da mesa, onde sua cadeira estava, e abriu uma gaveta. O Alfa pegou algo de dentro da gaveta e voltou para a garota.

— Pegue.

Sophia olhou para a mão dele. Bryan estava segurando um cartão bancário.

— O que é isso? — ela olhou para ele.

— Compre o que quiser com ele.

Ela balançou a cabeça.

— Não, não posso aceitar isso de você.

Ele pegou a mão dela e colocou o cartão em sua palma.

Sophia fez um grande esforço para se concentrar em seu trabalho. E com isso a deixava bastante ocupada.

Um tom de recebimento de mensagem chegou em seu telefone assim que a hora de trabalho estava chegando ao fim. Ela recebeu uma mensagem do número desconhecido anterior.

“Por que você está fugindo da realidade? Você não sabe que esconder seus sentimentos é uma covardia?”

Sophia ficou surpresa. De quem ela estava escondendo algo? Quem poderia ser a pessoa que enviou mensagem novamente?

A garota descartou a ideia de responder à pessoa e se levantou para sair do escritório.

Ela pegou sua mochila e saiu de sua sala. Sophia não queria ser a última a voltar para casa hoje à noite. A garota teve a sorte de sua mãe permitir que ela passasse a noite fora. Ela queria agradecer a sua mãe e abraçá-la por um tempo. Ter uma mãe como ela era certamente uma bênção.

Durante os minutos que Sophia estava esperando pelo elevador, ela percebeu Bryan vindo na sua direção. Dando uma olhada nele a fez corar mais uma vez.

— Se acalme, Sophia. — ela resmungou.

Bryan se aproximou e ficou ao lado dela. No momento em que ela olhou para ele, percebeu que ele estava olhando para ela.

— O que está esperando? — ele perguntou a ela.

Sophia entendeu que o homem estava falando sobre entrar no elevador VIP com ele. Apesar de já ter lhe dado permissão para usá-lo, ela não o utilizava sem ele. Sophia sentia que estava se aproveitando de algo que os outros funcionários não podiam usar.

Junto com Bryan, Sophia entrou no elevador. Eles permaneceram em um completo silêncio enquanto estavam lá. Ninguém disse nada que pudesse quebrar aquela quietude.

Ao saírem do elevador e seguirem para fora, Sophia inclinou a cabeça para ele e disse.

— Até mais, Alfa.

Sophia se virou e seguiu na direção do ponto de ônibus.

Quando estava se aproximando do ponto de ônibus, um carro familiar parou bem ao lado dela. A jovem se virou para o carro e parou seus passos.

Foi então que Bryan entrou em seu campo de visão quando a janela do banco de trás foi abaixada.

— Entre no carro. — ordenou.