Casado à Primeira Vista romance Capítulo 1265

"Não precisa se preocupar com a Lília, nem tem que ir atrás dela, porque isso vai te fazer parecer sem confiança. Deixa que eu me entendo com ela. Sou mãe do Cristiano Rubio. É normal que eu não aceite uma divorciada como minha nora."

Dona Naim temia que Icíar fosse atrás de encrenca com Lília e irritasse o Cristiano Rubio.

Ela acrescentou: "De agora em diante, se concentra só em conquistar o Cristiano Rubio. Eu me encarrego da Lília por você.

"Sou mãe do Cristiano Rubio. De um jeito ou de outro, ele não vai bater de frente comigo."

Icíar falou, enquanto dirigia: "Dona Naim, a senhora vai atrás da Lília agora? Eu acho que o Cristiano Rubio só trata bem o filho dela. Parece que ele não dá muita bola pra Lília. Talvez a gente esteja fazendo tempestade num copo d'água.

"Talvez o Cristiano Rubio goste mesmo é do filho da Lília? Também vi como o moleque é. Ele parece espertinho e é uma gracinha. Também não tem nada de mais a Lília alugar a loja do Cristiano Rubio pra abrir um café da manhã. Enquanto ela pagar o aluguel, é só uma inquilina.

"Além disso, Lília é cunhada do Sr. Castelo, e o Sr. Castelo e o Cristiano Rubio são grandes amigos. Talvez o Cristiano Rubio só esteja cuidando dela por causa do Sr. Castelo."

Icíar era precavida com relação à Lília, mas não era tão impulsiva quanto Dona Naim, que mal podia esperar para ir até Lília e exigir que ela se afastasse do Cristiano Rubio.

"Você é boazinha demais, Icíar. Melhor ainda se o Cristiano Rubio e a Lília não tiverem nada. Vou me informar sobre a Lília antes que ela tente aprontar alguma. Não se preocupa. Eu sei o que fazer."

Dona Naim pegou o celular e tirou uma foto de Icíar.

"Por que a senhora tá me fotografando?"

Dona Naim sorriu. "Porque vou usar, oras. Procura um estúdio pra revelar essas fotos. Depois, é só me deixar no Saborriquí e você vai até a Naim e Cielo. procurar o Cristiano Rubio."

Icíar murmurou e aceitou o plano de Dona Naim.

Quando a loja já estava com poucos clientes, o filho dela havia saído e a Celestia tinha partido com o Nacho, foi aí que Dona Naim entrou no Saborriquí.

O restaurante não era grande, mas estava decorado com vivacidade. Lília e os dois funcionários eram diligentes e limpavam a loja de forma que tudo estava arrumado e nítido.

O ambiente é muito importante para um restaurante. Se o cliente entra e vê que a higiene é boa, ele fica com vontade de comer. Se a higiene é ruim, os clientes dão meia-volta e saem.

Lília sabia que Dona Naim era exigente. Como Dona Naim disse que já tinha comido, Lília não preparou café da manhã para ela.

"O movimento aqui não está ruim. Tem empresas e fábricas por perto, então o pessoal vem tomar café antes de ir trabalhar. Depois da correria da manhã, quem sai do turno da madrugada também vem comer aqui."

Lília sorria enquanto detalhava a situação dos negócios.

Dona Naim assentiu. "Você foi perspicaz em abrir uma lanchonete de café da manhã aqui, mas também é graças à sua mão boa pra cozinha. Senão, o movimento não estaria tão bom. Tem um monte de lugar pra comer nesta rua."

A concorrência era bem forte.

Lília disse com modéstia: "Eu faço pratos simples. Se o movimento está bom, pra mim já tá ótimo."

"Quanto é o aluguel mensal daqui?" Dona Naim perguntou, como quem não quer nada.