Casado à Primeira Vista romance Capítulo 1347

O homem se virou e desferiu um soco na direção do rosto de Paulo.

Paulo esquivou-se e revidou com um soco. O homem inclinou a cabeça para o lado e por pouco não foi atingido.

Estava apertado dentro do carro, o que limitava bastante os movimentos do homem. Apesar de tentar com todas as suas forças reagir, a luta estava desfavorável desde o início, pois ele estava sentado enquanto Paulo estava em pé.

Paulo estava cego de raiva e não mostrava misericórdia.

Minutos depois, Paulo deu uma surra memorável no degenerado. Certificando-se de que não haveria mais resistência, arrastou o homem para fora do carro. Jogou-o no chão para poder examiná-lo melhor à luz dos postes.

O rosto do degenerado estava tão desfigurado que se tornara irreconhecível. Estava inchado e o nariz quebrado. A única coisa que Paulo conseguiu perceber era que o homem tinha entre quarenta e cinquenta anos.

"Como você se atreve machucar a Nuria. Eu vou te matar!"

Paulo desferiu um chute no degenerado e bradou com fúria, "A Nuria é amiga da minha cunhada, mexer com ela significa mexer com a minha família!"

O homem não pronunciou uma palavra.

Ele mal havia dito uma palavra desde o início do confronto. Paulo pegou as chaves da ignição e bateu a porta do carro para impedir a fuga do homem.

Depois, tirou o celular para tirar uma foto do rosto dele. Assim, mesmo que o escroque conseguisse fugir, ele teria uma prova fotográfica para entregar ao Félix e descobrir quem era aquela pessoa.

Depois de tirar uma foto clara, ele chutou o vagabundo mais uma vez antes de correr na direção em que Nuria foi vista pela última vez.

Nuria corria desesperadamente, o mais rápido que suas pernas permitiam. Ela não tinha ideia de para onde estava indo, mas continuava correndo. Só queria se afastar o máximo possível.

Quando eventualmente ouviu o som de alguém a perseguindo, seu primeiro pensamento foi que o homem perigoso a tinha alcançado. Aumentou a velocidade e acabou tropeçando em um tronco de árvore, caindo no chão.

Ela se arrastou pelo chão e arregalou os olhos o máximo que pôde tentando discernir o ambiente ao seu redor.

De nada adiantou — sua visão estava embaçada e tudo ao seu redor balançava como um miragem. Via tudo em dobro para onde quer que olhasse. Quanto mais tentava enxergar, mais sua cabeça doía.

"Nuria!"

Ela ouviu um grito familiar.

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