Casado à Primeira Vista romance Capítulo 1428

O Sr. Águas olhou para a sobrinha e falou, "Sr. Paulo, minha sobrinha é diferente das outras. Ela não enxerga. Se você não assumir a responsabilidade pelo que ela passou, ela nunca vai conseguir se casar."

"Tio!"

Nuria disse com seriedade, "Eu não vou me casar, e não preciso que o Sr. Paulo se responsabilize por mim. Eu não sofri nenhum prejuízo. Não fui aproveitada por aquele homem naquela noite, então não há necessidade do Sr. Paulo se responsabilizar."

O Sr. Águas não era seu verdadeiro pai, mas era um ancião para ela.

Ele também era seu padrasto.

O Sr. Águas fazer tal pedido ao Paulo fez com que Nuria se sentisse tão humilhada que ela quis se enterrar no chão.

"Nuria, eu prometi ao seu pai que eu te criaria até a idade adulta e encontraria um bom marido para você. Eu não cuidei de você e causei a sua cegueira. Já me sinto culpado por isso. Se eu não te ajudar a achar um marido adequado, não vou ter cara para olhar para o seu pai quando eu morrer."

Na verdade, o Sr. Águas estava fazendo isso para prejudicar a imagem da Nuria aos olhos do Paulo. Ele queria que Paulo e a Família Castelo menosprezassem a Nuria.

Se ele soubesse que a Velha Sra. Castela tinha decidido fazer de sua sobrinha a sua nora, provavelmente teria um treco.

"Sr. Paulo, olhe..."

Paulo olhou para Nuria e disse, "Você quer dizer que se eu não se casar com a Srta. Núria, ela vai ficar solteira pelo resto da vida. Como eu poderia deixar isso acontecer com ela? Srta. Águas..."

"Sr. Paulo!"

Nuria interrompeu Paulo, seu rosto com uma expressão tensa.

"Sr. Paulo, eu não preciso que você se responsabilize por mim." Ela se virou para o Sr. Águas e disse novamente com seriedade, "Tio, pare de forçar o Sr. Paulo a casar comigo. Eu não preciso disso! Casar-me não é nem seu verdadeiro objetivo. Por que você não diz logo ao Sr. Paulo o que você quer? Por que tá me usando como moeda de troca?

"Sr. Paulo, o que meu tio realmente quer é que você intervenha e ajude a mediar para que a irmã da sua cunhada ceda e ajude minha mãe a conseguir uma pena mais leve."

"Lília é irmã da sua cunhada, então você deveria interceder pela sua sogra. Nós todos seremos parentes no futuro e nos encontraremos com frequência. Você pode perdoar sua sogra dessa vez? Eu garanto que ela não fará mais nada contra a Lília e a Celestia depois que sair."

Paulo pegou a xícara de chá, deu um gole elegante antes de colocá-la de volta na mesa e, sorrindo, disse: "Seu Águas, não vá contando com o ovo no cu da galinha. Sua sobrinha já falou que não preciso se casar com ela, então nossas famílias ainda não são parentes.

"Se você estiver em apuros com seus negócios, talvez eu possa dar uma força pela sua sobrinha. Mas nesse caso, não vou te ajudar. Não importa se sua esposa é minha sogra ou não. Mesmo que fosse, ela cometeu um crime e deve ser punida. Não vou passar a mão na cabeça dela.

"Pode tirar seu cavalo da chuva, Seu Águas. Lília e a irmã não vão aceitar acordo nenhum!"

Paulo levantou-se ao terminar de falar e puxou Nuria para se levantar também. Disse para Seu Águas: "Vou me mandar daqui, não vou mais comer. Se for para assumir responsabilidade pela Srta. Águas, pode me procurar, mas por outro motivo, nem adianta. Não posso te ajudar."

Ele levou Nuria para fora da sala.

Seu Águas ficou lá sentado sozinho, com a expressão fechada e o rosto pálido.