Casado à Primeira Vista romance Capítulo 1850

Geraldo suspirou e disse, "Você não vai se esforçar na fisioterapia e se recuperar logo, pelo amor de minha cunhada?"

Cristiano Rubio respondeu, "Eu vou ao restaurante dela quando inaugurar."

Ele não podia andar, mas isso não o impediria de enviar um cesto de flores para desejar sucesso ao negócio dela.

"Lília com certeza vai te convidar para jantar."

Cristiano Rubio suspirou, "Mas a Lília não me ama, ela ainda me vê como um amigo. Ela cuidou de mim no hospital porque se sentia em dívida comigo. Ela tentou pagar a dívida me ajudando. Além disso, minha mãe também pagou a ela um salário diário de dez mil reais."

"A Sra. Naim pagou a Lília um salário diário de dez mil reais, mas ela não aceitou um centavo. Ela só disse isso para ter um motivo para discutir com você."

Cristiano Rubio não se surpreendeu. Ele disse, "Ela não quer me dever nada. Aproveitou a oportunidade para me pagar. Se ela aceitasse o dinheiro, se sentiria sempre em dívida comigo. Eu já sabia que ela não iria aceitar. Ela insistiu em se apresentar como alguém que trabalha por dinheiro."

"Geraldo, que tal você me acompanhar para visitar o novo restaurante da Lília?"

Geraldo não tinha nada para fazer no momento, então aceitou o pedido do amigo.

O Sr. Naim e a Sra. Naim consentiram em deixar o filho mais novo sair. Eles não sabiam que Cristiano Rubio estava indo para o novo estabelecimento da Lília.

Sentado no banco do passageiro, Cristiano Rubio suspirou. "Nem sei quando poderei dirigir de novo. Sinto falta da emoção de acelerar."

Ele deu um tapinha nas pernas que não podia usar e disse, "Essas duas pernas inúteis."

"Cristiano Rubio."

Enquanto dirigia, Geraldo disse ao amigo, "Essas pernas não são inúteis, você ainda pode se recuperar. Só deve se preocupar quando não sentir mais suas pernas."

Cristiano Rubio ficou em silêncio.

Ele tentava parecer forte na frente do amigo.

Na realidade, porém, ele estava na verdade muito frágil por dentro. Tinha medo de não conseguir se recuperar, de não poder ficar de pé novamente. Preocupava-se com a possibilidade de ter que sentar em uma cadeira de rodas pelo resto da vida.

Eles estavam apenas noivos.

Paulo disse sem vergonha: "Já estamos noivos. O casamento é só uma questão de tempo. Você vai ser oficialmente minha esposa mais cedo ou mais tarde. Estou apenas te chamando assim para você se acostumar quando inevitavelmente nos casarmos."

Nuria ficou sem palavras.

Era a boca de Paulo. Nuria não conseguia impedir que ele dissesse o que queria.

Depois que ficaram noivos, ele a chamava com termos carinhosos todos os dias. Quando estavam a sós, Nuria deixava ele fazer o que queria. No entanto, ela se sentia envergonhada quando tinha alguém por perto.

"Geraldo, você veio comprar flores de ipê para Celestia?"

Nuria só ouviu passos lentos e firmes e não escutou a voz de Celestia, então assumiu que somente Geraldo tinha vindo.

Geraldo disse baixinho, "Celestia ainda não está em casa. Se eu fosse comprar flores para ela, elas já estariam murchas quando ela voltasse. É o Cristiano Rubio que quer comprar flores de lótus para Lília."