Casado à Primeira Vista romance Capítulo 396

Depois daquela noite, a Lília não se sentiria mais triste ou choraria pelo Hernesto de novo.

"Nacho!"

A Lília lembrou de seu filho e ficou subitamente ansiosa.

"Lília, pedi à Sra. Felisa para cuidar do Nacho. De qualquer forma, ele sempre dorme a noite toda até de manhã cedo."

Nacho era por vezes um muleque, mas na maioria das vezes era muito bem comportado. Isso era especialmente notável quando ele dormia à noite. Ele geralmente dormia até de manhã, a menos que tivesse algum desconforto.

Daí a Lília se sentiu aliviada ao ouvir isso.

"Cele, Geraldo, como vocês dois sabiam onde eu estava?" A Lília só pensou nessa questão depois de ter certeza de que seu filho estava seguro.

A Celestia deu uma bronca na sua irmã. "Lília, somos irmãs. Desde que nossos pais morreram, dependemos uma da outra por quinze anos e sempre falamos de tudo juntas. Desta vez, você me deixou de fora, acha que eu devia ficar no meu canto?

"O amigo do Geraldo que ajudou a coletar provas da infidelidade do Hernesto é muito competente. Ele descobriu rapidamente que o Hernesto estava aqui assim que o Geraldo para perguntou ele, nós viemos assim que soubemos.

"Lília, não importa o que aconteça no futuro, você tem que me contar, tá bom? Não tente carregar esse peso sozinha. Eu já cresci, e não sou mais a garotinha que você precisava proteger."

Depois de um momento em silêncio, a Lília disse, "Antes, quando eu te puxei para trás para te impedir de bater naqueles canalhas, era porque eu tinha medo que eles te processassem por agressão intencional e te mandassem pagar as despesas médicas deles. Não importa o quanto me fizeram mal, é ilegal bater em alguém.

"É diferente se eu bater neles porque me fizeram mal, eles sabem que são culpados. Apesar de não ser ilegal oque eles fizeram, isso tem um peso na consciência e não acho que vão se atrever a me pedir indenização.

"Cele, confia em mim nisso. Eu sei lidar com isso. Se eu realmente precisar da sua ajuda, eu for a precisar de sua ajuda, de certeza que eu te falo."

Quando seus pais morreram, a Lília tinha apenas quinze anos, e ela conseguiu criar sua irmã e sobreviver à opressão de sua família. E desta vez, diante da infidelidade do seu marido, a Lília tinha certeza que poderia lidar com esse problema sem envolver a sua irmã.

Depois de mais de três anos de casamento, a Lília tolerou tudo por amor.

Uma vez que o amor desapareceu e o casamento se desfez, a Lília não toleraria mais esse tipo de sofrimento.

Ela queria deixar esse casal de canalhas saber que ela não tinha medo deles.

Ela se voltou para o cunhado. "Geraldo, você deve ficar de olho nela. Ela tem tolerância baixa ao álcool e fica bêbada facilmente. Beber demais não a cai bem, não a mime demais, tome cuidado no futuro."

Geraldo logo disse, "Desculpe, Lília. É minha culpa. Fui eu quem pediu as cervejas para ela."

"Eu sei. Se ela tivesse pedido, teria pedido algo mais forte, não cerveja. Ela gosta de beber apesar de não aguentar. Quando eramos garotinhas, ela bebia de escondida o vodka do meu pai."

A Lília teve uma lembrança e disse, "Eu me lembro daquele dia. Era o primeiro de maio quando meus pais estavam em casa, celebrando o feriado público. Mamãe preparou copinhos de vodka para beber com o papai, e a Cele bebeu enquanto meus pais não estavam olhando.

"Depois de beber a vodka, a Cele ficou com medo de levar bronca, e ela colocou água nos copinhos."

A Lília de repente riu se e disse, "Quando a mamãe voltou para dar essa "vodka" ao papai, ele bebeu e reclamou, dizendo que o supermercado da pequena cidade estava vendendo álcool falso. Aquela garrafa de vodka novinha não tinha gosto nem cheiro de álcool. Parecia só água.

"A mãe não acreditou nele e disse que era impossível se livrar do cheiro do álcool mesmo que o diluíssem. Então, ela tomou um gole, e como o pai, ela xingou o supermercado da cidade por vender álcool falso. Cele estava no canto, rindo a até sua barriga doer."

A Celestia ficou bem envergonhada.