Casado à Primeira Vista romance Capítulo 84

Geraldo ficou sem palavras.

Ele se recusou a sair do lugar, encarando a frente, antes de dizer fracamente: “Está tarde. Vá descansar um pouco. Não durma aqui de novo. Fica frio à noite. Você vai sentir a dor quando pegar um resfriado."

Geraldo então se virou e saiu.

Logo, Celestia percebeu o barulho da porta fechando e trancando.

Celestia murmurou com alegria: “Quem ele está tentando manter fora trancando a porta?”

Era ela que Geraldo estava tentando manter fora!

De volta ao seu quarto, Geraldo foi direto para o banheiro, mas não para tomar banho. Ele ficou em frente ao espelho e encarou seu reflexo. Julgando pelo leve rubor, ele ficou vermelho.

Levantando a mão, ele traçou as linhas do rosto e esfregou o local que Celestia tocou enquanto procurava pelos arrepios que sentiu quando os dedos dela correram pelo seu rosto.

Ele abriu a torneira e lavou o rosto.

Pensando em sua reação, Geraldo sorriu e murmurou para si mesmo: “Eu nunca deixei ninguém tocar meu rosto pelo que eu posso me lembrar.”

Agora que ele havia chegado à idade adulta, sua personalidade séria e distante afastava qualquer um de invadir seu espaço pessoal. Além disso, era difícil para as jovens se aproximarem de Geraldo através de sua parede de seguranças. Não havia chance de alguém se jogar sobre ele ou se aproveitar de Geraldo.

Apesar da defesa impenetrável, Geraldo baixou a guarda para aquela mulher em casa.

Celestia manchou a inocência do seu rosto. No entanto, ela era sua esposa legal. Não era como se ele pudesse fazer algo com ela depois que ela violou seu rosto. Além disso, sua resposta foi ridicularizada em troca.

Geraldo demorou no chuveiro. Lembrado pela mulher na varanda, ele abriu a porta do quarto e deu um passo à frente antes de recuar para o quarto. Ele estava dando à garota atrevida um espetáculo gratuito se ele saísse de peito nu sem seu roupão.

Alguns minutos depois, Geraldo saiu do quarto com confiança depois de vestir seu roupão e certificar-se de que nada estava aparecendo. Ele foi para a varanda para verificar a mulher.

Bem, ele poderia encontrá-la dormindo no balanço.

Como esperado, a garota havia cochilado lá.

Geraldo ficou dividido entre emoções, especialmente depois que ele disse para ela não adormecer lá.

Com um chute no balanço, o assento se lançou no ar e assustou a mulher.

“Sr. Castelo? Já é de manhã?”

Olhando para os olhos sonolentos dela, Geraldo ficou tentado a dar-lhe um cascudo.

“Você adormeceu aqui. Levante-se e volte para o seu quarto. Eu te avisei sobre isso, e aqui está você. Você poderia ter me dito que queria alimentar os mosquitos e eu teria mudado sua cama para a área verde.”

“Ah.” Celestia se levantou e murmurou, “Você pode ser malvado, mas por trás de toda essa postura dura há um coração mole.”

Geraldo ficou sem palavras.

Ninguém jamais o havia chamado de moleque.

Afligida pela sonolência, Celestia recuou para o quarto sem mais um pio.

Ela tomou um banho rápido e apagou.

Foi uma noite tranquila até o final.

No dia seguinte, Geraldo acordou com o café da manhã servido na mesa. Sua esposa estava regando as plantas na varanda.

Ele foi até lá.

"Bom dia, Sr. Castelo."

Celestia o cumprimentou com um sorriso.

Geraldo respondeu com um grunhido.

Celestia voltou a regar as plantas. As rosas estavam florescendo naquele dia. "Vai ser lindo quando as rosas cobrirem toda a varanda e florescerem."

A mente de Geraldo voltou-se para o jardim de rosas no portão da propriedade dos Castelo. Era de tirar o fôlego quando as flores floresciam, mas ele nunca parou para cheirar as rosas, provavelmente porque as tinha visto demais.

Embora a estufa da família tivesse uma variedade de rosas, Geraldo raramente tinha tempo para apreciar a beleza.