Casados à Primeira Vista romance Capítulo 50

Amelia e os outros estavam com Kevin havia muitos anos. Ele os tratava como amigos e parentes, mas o mais importante era que Karen era a esposa dele.

O dr. Steven entendeu que tinha acabado de dizer algo muito indelicado. Ele deu um sorriso sem graça e disse: "Sra. Kyle, prazer em conhecê-la!"

Karen sorriu com educação e respondeu: "É um prazer, dr. Steven!"

Amelia acrescentou: "Hoje de manhã, eu estava muito ansiosa e não fui educada com a sra. Kyle. Por favor, me perdoe".

Fazia muitos anos que estavam ao lado de Kevin, que confiava neles para resolver problemas. Depois de tanto tempo, parecia que haviam se tornado uma parte da família do homem.

Eles o conheciam bem o suficiente para saber que ele não adoeceria com facilidade. Se ficasse doente, seria por algo bastante sério. Foi por isso que estavam tão preocupados de manhã.

Como não conheciam Karen muito bem, foi natural que a considerassem uma estranha durante aquela emergência. Foi só depois que perceberam que havia algo de errado.

A mulher estava prestes a falar quando Kevin disse: "Karen, você sabe o que significa uma certidão de casamento?"

Ela ficou um pouco confusa e não entendeu o que o homem quis dizer.

Kevin olhou para Amelia e para o dr. Steven, então disse devagar: "Em teoria, se duas pessoas pegarem a certidão de casamento delas, isso significa que vão dar a vida uma pela outra. Vamos supor que eu fique muito doente hoje e precise da assinatura de alguém da minha família pra fazer uma cirurgia. A pessoa que poderia dar essa assinatura é você, Karen!"

Na opinião da mulher, a certidão de casamento só indicava que duas pessoas haviam começado a morar juntas. Se tudo corresse bem, elas poderiam continuar juntas. Caso contrário, poderiam se separar a qualquer momento.

Ela nunca havia pensado que, para Kevin, uma certidão de casamento fosse tão importante. Em outras palavras, ele estava disposto a confiar a vida dele a ela.

Quando ouviram isso, Amelia e o dr. Steven se entreolharam. O que Kevin disse fazia sentido. Se houvesse uma emergência, entre as pessoas ali, apenas Karen teria esse direito.

O homem continuou: "Se você veio trocar o soro, pode fazer isso logo. Depois, pode ir embora. Não precisa entrar aqui e me perturbar se não tiver nada pra dizer".

"Sim." O médico trocou rápido a bolsa de soro de Kevin e lhe deu alguns remédios. "Jovem mestre, tem um pouco de sonífero nesse remédio. Depois de tomar ele, tire um cochilo."

Assim que os dois saíram, Kevin lançou um olhar penetrante a Karen e deu um tapinha na cama. "Vem aqui e deita comigo um pouco."

"Okay." A mulher se aproximou e se deitou ao lado dele.

Assim que ela fez isso, o homem a abraçou. Ele enfiou a cabeça entre o ombro e pescoço dela e deu uma fungada. "Karen..."

"Oi?" A mulher não lutou e o deixou abraçá-la.

"Não te vi quando acordei aqui hoje. Não sei por que, mas isso me deixou tão triste." Ela ouviu a voz baixa e sexy de Kevin. Quando ele falava, ela sentia a respiração dele no pescoço, o que fez o coração dela acelerar e o rosto corar de novo. Ele não a estava chamando de um apelido fofo nem nada do tipo, mas as palavras dele a comoviam mais do que se ele estivesse.

Ela supôs que ele devia ser um especialista em flertar com garotas. Porém, para alguém como ele, não havia necessidade nenhuma de flertar, já que várias mulheres bonitas deviam dar em cima dele.

Karen não respondeu de imediato. Ela o abraçou com carinho e esfregou o rosto contra o peito dele. "Kevin, eu não vou te decepcionar mais."

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