Casados à Primeira Vista romance Capítulo 75

O diretor Kyle era um empresário de sucesso, mas parecia um idiota quando se tratava de fazer as mulheres felizes.

O primeiro passo foi dar folga ao motorista e a assistente, para que ele e Karen pudessem ficar sozinhos. Eles caminharam devagar, tentando manter uma conversa.

Sem o motorista e a assistente para atrapalhar, Kevin achou que seria ótimo passear com Karen, mas a verdade é que ele não sabia o que dizer para ela.

"Você gostou?" Perguntou ele.

A voz de Kevin estava cheia de cautela. Se Karen dissesse que não tinha gostado, ele não saberia como agir, mas Karen concordou com a cabeça.

"Você disse que é um lugar que todas as mulheres gostam. Eu sou uma mulher, é claro que gostei."

Disse ela, dando um grande sorriso para demonstrar a sua satisfação.

"Ótimo." Disse Kevin, aliviado, mas ciente de que o sorriso de Karen não era tão sincero como costumava ser.

O silêncio pairou sobre eles enquanto andavam de mãos dadas.

"Você não vai ficar entediado enquanto eu olho as vitrines?" Como Kevin não tomou a iniciativa de continuar o diálogo, Karen precisou encontrar um assunto para explorar.

"Não." Respondeu ele, com simplicidade. Se esse fosse o caso, ele não a teria convidado para ir às compras.

A resposta curta dele encerrou o assunto abruptamente.

Karen suspirou. Que presidente frio.

Se sentindo desconfortável com a situação, ela até tentou encontrar outro assunto, mas não teve sucesso e eles caminharam em silêncio.

Depois de andar mais um pouco, chegaram à rua com os lanches mais famosos de Chatterton Town. Ela puxou Kevin e perguntou: "Vamos comer alguma coisa?"

Kevin acenou com a cabeça.

Nos finais de semana, a rua sempre ficava lotada de gente. Todos os restaurantes estavam cheios e várias pessoas esperavam em filas para comprar comida.

O cheiro abriu o apetite de Karen e a fez sentir vontade de comer um teppanyaki de lula. Ela puxou Kevin para o final da fila e apresentou o prato à ele com seriedade: "O teppanyaki de lula desse restaurante é uma delícia. Aposto que você vai querer comer sempre."

Kevin era muito cuidadoso com a saudade. Ele não comia nenhuma comida que não for preparada pela sua própria equipe e comida de rua era fora de cogitação.

Para Karen, o aroma era de uma comida deliciosa, mas Kevin sentia o cheiro de um gás venenoso.

Tinha muita gente circulando, as barracas tinham sido colocadas no meio-fio dos dois lados da rua. Poeira e bactérias estavam por toda parte. Como ele poderia gostar daquilo?

No entanto, vendo a empolgação de Karen, Kevin não teve coragem de negar o pedido dela. Ele podia acompanhá-la uma vez, pelo menos.

Depois de ficar na fila por alguns minutos, Karen comprou quatro porções de teppanyaki de lula.

Ela pegou uma porção e deu para Kevin. "Prova. É por minha conta."

Kevin aceitou a lula, mas não se mexeu por um longo tempo.

Karen deu uma mordida, balançou a cabeça animadamente e elogiou: "Está delicioso."

Kevin criou coragem e deu uma mordida. O sabor não era ruim, mas ele não conseguia afastar a ideia de que aquela comida estava contaminada.

Porém, não demonstrou a repulsa que sentia.

Karen observou a maneira como ele comia e suspirou. Aquele homem era tão elegante que, mesmo comendo a comida de uma barraca de beira de estrada, parecia que estava comendo um prato luxuoso.

Ele era elegante enquanto ela comia como uma criança.