Casamento de Arrependimentos e Revelações romance Capítulo 227

Depois de sofrer golpes consecutivos, a família Sander havia se acalmado consideravelmente em comparação com antes. No momento em que Nelson apareceu, Kate ficou visivelmente agitada e se apressou.

Bill, que também não tinha ideia do que estava acontecendo, franziu a testa e disse: "Você deve estar enganado. Minha filha e Ethan nunca tiveram qualquer tipo de interação."

Kate concordou, sua incredulidade evidente. "É isso que estou dizendo! ... Eu pensei que você disse que foi um acidente? O que mudou para se tornar um assassinato?"

"Precisamos que a Sra. Gardner coopere com nossa investigação antes de podermos concluir qualquer coisa. Sra. Gardner, por favor, venha conosco!"

Sadie, parecendo apavorada, virou-se para Bill e disse: "Pai, fui enquadrada! Eu não matei ninguém! Nem mesmo conheço Ethan..."

Mas Nelson a levou embora sem demora.

Sadie provavelmente havia imaginado um momento triunfante no centro das atenções, não essa queda repentina e devastadora.

O banquete de Bill foi transformado à força em uma piada. Honestamente, senti pena dele.

Mas, por outro lado, é culpa dele por ter um caso e estragar Sadie a esse ponto.

Uma criança mimada eventualmente aprende a ignorar até mesmo vidas humanas.

Quando ela estudava no exterior, ela gostava de intimidar seus colegas de classe. Se algo desse errado, os Gardners simplesmente usavam sua influência e dinheiro para resolver as coisas.

Sua vida inteira foi um mar de rosas.

Mas é claro, a roda da fortuna gira para todos. Sadie não tinha ideia de que agora estava enfrentando alguém tão implacável quanto Anna.

Tudo o que Anna precisava era de um pequeno empurrão, e Sadie chegou ao fim da linha.

Sadie provavelmente ainda não sabia o que a atingiu quando Anna a destruiu completamente.

Enquanto eu observava Sadie sendo levada embora, Anna apoiava Kate, cujo rosto estava pálido. Kate perguntou nervosamente: "Capitão Tucker, o que você quer dizer? Você está dizendo que meu filho não morreu em um acidente?"

Anna, calma como sempre, a tranquilizou: "Mamãe, ainda não sabemos de nada. Vamos esperar pelos resultados da investigação policial."

Ethan e Sadie... essas duas pessoas eram completamente desconhecidas, de mundos totalmente diferentes.

Agora ambas as famílias estavam completamente perplexas.

Naturalmente, o banquete não poderia continuar.

Quando Anna passou por mim, ela me lançou um olhar significativo como se estivesse me avisando.

Se eu me intrometesse em seus negócios novamente, o destino de Sadie seria o meu.

Baixei o olhar, fingindo estar com medo.

Queria que ela pensasse que eu ainda estava traumatizada da última vez que ela me ameaçou com uma faca.

Anna levou Kate embora.

Eu queria ficar para cuidar da minha mãe, mas Carter recebeu uma ligação de Jeffrey, nos convocando de volta para a Residência Bolton.

"Não se preocupe, Zoey. Você deve voltar. Você está casada agora, e não ficaria bem continuar morando na casa de sua mãe - isso atrairia fofocas."

"Mamãe, se acontecer alguma coisa, me ligue. Posso estar aqui em 20 minutos, no máximo."

"Tudo bem, não se preocupe. Há funcionários em casa. Estou no primeiro trimestre; tudo deve estar bem."

"Vou te ver amanhã."

Para mim, minha mãe ainda é quem precisa de cuidados.

Se eu pensar bem, ela tem apenas dez anos a mais do que eu tinha em minha vida passada, mais como uma irmã mais velha do que uma mãe.

Bill a ajudou a entrar no carro, seu rosto cheio de preocupação por Sadie.

Relutantemente, entrei no carro, e Carter segurou minha mão. Sua palma estava quente e reconfortante.

"Há funcionários para cuidar dela, ela ficará bem."

"Mm."

Encontrando seu olhar calmo e firme, perguntei: "E Sadie? Que consequências ela enfrentará desta vez?"

"Se as evidências contra ela forem sólidas e provarem que ela contratou alguém para matar, nem o melhor advogado será capaz de livrá-la. Ela cumprirá vários anos, no mínimo. Se o crime for grave, sua sentença poderá ser muito mais severa."

"Ela merece! Zoey foi levada à morte por ela! Deixe-a apodrecer na prisão e refletir sobre seus pecados."

"Tudo bem, não deixe pessoas como ela te aborrecerem. Não vale a pena."

Carter acariciou gentilmente meu ombro.

Descansei minha mão sobre a dele, um pequeno sorriso brincando em meus lábios. "Passaram-se anos, mas é surpreendente como ainda estamos em sintonia."

"Como eu poderia esquecer algo que está gravado em minha memória? Mas você ... tem praticado em segredo todos esses anos?"

Envergonhada, assenti. "Às vezes, apenas um pouco. Eu não teria chegado até aqui sem você. Mas ...

"Quando você toca piano, no que está pensando?"

Na época, a posição de Carter na família Bolton era tão baixa que Jeffrey até o desprezava.

Como resultado, seu quarto havia sido designado para o sótão.

O espaço era grande, mas frio e solitário.

Enquanto subia a escada, segurando no corrimão, o som fraco da música de piano chegou até mim.

Era a mesma peça que tínhamos tocado juntos mais cedo. A nostalgia deve ter tomado conta de Carter, e agora ele a estava tocando novamente.

Era como se o tempo tivesse voltado 20 anos. Eu quase conseguia me ver, segurando minha saia com uma mão enquanto empurrava a porta com a outra.

A figura familiar veio à vista.

As costas antes finas e jovens haviam se tornado mais largas e firmes com a idade.

Fechando a porta silenciosamente atrás de mim, me sentei ao lado dele.

Ele já havia deixado espaço para mim, como se soubesse que eu viria.

A melodia familiar de "Um Cânone no Cânion" encheu o quarto, me transportando de volta 20 anos para nosso primeiro dueto.

Meus dedos instintivamente se juntaram aos dele nas teclas, nosso ritmo se fundindo perfeitamente.

Quando a música terminou, sua mão repousou sobre a minha. Nossos olhos se encontraram, e ele disse suavemente apenas uma palavra, "Chloe ... "

Pensando no beijo que não tínhamos terminado no carro mais cedo, me sentei em seu colo, uma perna de cada lado.

Era estranho - ele estava paralisado, mas suas coxas não eram fracas. Pelo contrário, eram firmes e fortes.

Naquele momento, eu não me importava com mais nada. Eu enlacei meus braços em volta do pescoço de Carter e perguntei timidamente, "Posso ... te beijar?"

Antes que as palavras saíssem completamente dos meus lábios, Carter se inclinou e me beijou.

Minhas costas pressionaram as teclas do piano, produzindo notas esparsas enquanto ele me segurava com um braço em volta da cintura, o outro entrelaçando os dedos com os meus. Seu beijo ardente e urgente não deixou espaço para hesitação.

O vestido sem alças que eu estava usando expunha meus ombros e pescoço esbeltos e brancos como a neve.

Sem conseguir se conter, Carter deixou um rastro úmido de beijos pelo meu pescoço.

Eu me arqueei contra ele, pressionando acidentalmente mais teclas e criando uma melodia dissonante que abafava sua respiração rouca e baixa.

"Querida," ele sussurrou contra minha pele, sua voz profunda e tentadora, "você quer ... "