Casamento de Arrependimentos e Revelações romance Capítulo 255

No momento em que ouvi o nome, Anna, meu coração se apertou. Qual é o jogo dela desta vez? Poderá ser que algo tenha acontecido com a avó?

Se ela está mirando os Sanders, não há como ela poupar a avó também.

Entrei em pânico. Anna já havia chegado perigosamente perto de prejudicar a avó antes.

Carter desligou o telefone e rapidamente me tranquilizou, vendo a preocupação em meu rosto. "Não se preocupe, a avó está bem. Se ela ousar tocá-la, eu a pegarei em flagrante. O hospital está coberto de câmeras; ela não é tola o suficiente para arriscar."

"Então o que aconteceu?"

"Ela não voltou para a residência dos Hudsons. Em vez disso, ela dirigiu-se para o litoral. A rota que ela está seguindo parece incomum. Ela pode estar se encontrando com alguém de sua organização."

Estivemos segurando por tanto tempo, esperando por uma chance de descobrir as pessoas por trás dela.

Anna não era estúpida - ela sabia que a polícia estava suspeitando dela. Ela não tinha ido àquela oficina de reparos nem uma vez ultimamente.

Agora, no entanto, ela estava indo para a costa, o que era definitivamente estranho.

"Carter, podemos segui-la de longe só para ver?"

"Tudo bem, contanto que você não aja impulsivamente."

"Entendi."

Corremos para alcançá-la. Eu não pude deixar de imaginar a pessoa por trás de Anna e que tipo de figura eles poderiam ter. Seriam eles alguém tão velho quanto a avó, com décadas de envolvimento com os Sanders?

Que tipo de rosto poderia combinar com tamanha malevolência?

Um guarda-costas se juntou a nós. "Ela está sendo cautelosa - não podemos segui-la muito de perto."

"Onde ela está agora?"

"Ela entrou em um café."

Estava perto do Ano Novo, e a área estava lotada de turistas. O litoral havia montado um vibrante mercado noturno, cheio de atividade. As lojas estavam lotadas de clientes, e as ruas estavam movimentadas.

Carter notou minha ansiedade e disse firmemente: "Não importa o que aconteça, não podemos nos mostrar."

Eu assenti relutantemente. Pequenos sacrifícios evitam falhas maiores.

"Não se preocupe. Nossos guarda-costas estão cuidando disso. Se alguém aparecer, conseguiremos algo útil."

"Ok."

Sentada no carro, cada segundo que passava parecia uma tortura.

Eu observava os turistas rindo e se movimentando, sua alegria completamente separada de mim.

Eu examinava cada pessoa saindo do café, tentando encontrar algo incomum.

De repente, uma mulher esguia emergiu da multidão. Ela imediatamente chamou minha atenção.

Era a época festiva, e os rostos de todos estavam iluminados com sorrisos alegres - mas não o dela.

Seu rosto estava marcado pelo terror, como se estivesse sendo perseguida por algo - ou alguém - implacavelmente se aproximando dela.

Ela tinha membros delicados e frágeis, balançando como se o vento pudesse derrubá-la. Seus passos eram apressados, em pânico, como um animal caçado.

Ela parecia estar procurando uma maneira de escapar, mas infelizmente, não havia táxis disponíveis naquele momento.

Ela se arrastou para trás no chão gelado, suas mãos e joelhos tremendo.

Lágrimas rolavam por suas bochechas pálidas, traçando sua elegante linha do queixo e caindo em seu pescoço esguio.

Ela era incrivelmente bonita, com uma pele clara e delicada e longos cabelos macios enquadrando seu rosto.

Foi só então que eu notei - ela não estava usando sapatos.

Vestida apenas com um vestido de veludo branco fino, ela parecia ter escapado de algum lugar terrível.

Enquanto ela recuava, eu vi as marcas fracas em seus pulsos e tornozelos.

Ela tinha sido contida por um longo tempo.

O homem que a perseguia se aproximou, e finalmente vi seu rosto.

Era um rosto incrivelmente bonito, marcado por uma pinta em forma de lágrima perto do olho, o que acrescentava um charme sinistro à sua expressão fria.

Quanto mais ele se aproximava, mais largo seu sorriso se tornava.

Ele estava gostando disso - a emoção da caçada.

A mulher tremia no ar gelado de inverno, parecendo um animalzinho indefeso.

À medida que o homem se aproximava, eu não conseguia me impedir de começar a me levantar.

Mas Carter me puxou de volta, sua mão firme em meu braço, me puxando para seu abraço.

Sua respiração quente fazia cócegas em meu ouvido enquanto ele sussurrava: "Chloe, fique quieta!"