Casamento de Arrependimentos e Revelações romance Capítulo 343

Damian balançou a cabeça e disse: "Não há muitos registros daquela época, e a razão exata ainda não foi encontrada. O que sabemos agora é que os Whites eram originalmente de Snowville. Seus ancestrais estavam no negócio de ervas, mas após as reformas, eles mudaram para equipamentos médicos e desenvolvimento de drogas."

Ele me entregou um monte de documentos e continuou: "Algumas das empresas de equipamentos médicos, vacinas e cuidados de saúde mais conhecidas hoje são de propriedade dos Whites."

Eu folheei os papéis. Essas empresas eram enormes e frequentemente mencionadas na mídia.

"E os Carlyns?" perguntei.

Uma vez que a filha desaparecida dos Whites estava agora com os Carlyns, como isso aconteceu?

Damien explicou: "Os Carlyns também eram uma família de Snowville, mas se mudaram para o exterior há algum tempo."

"As duas famílias são próximas?"

"Na superfície, não há uma conexão significativa. Os Whites começaram com ervas, enquanto os Carlyns vieram de uma família de escultores - esculturas em pedra e madeira eram sua especialidade. Ao longo dos anos, eles se diversificaram no exterior, ramificando-se em várias indústrias."

<Esculpir?>

<Não é de se admirar que Yael me deu uma escultura de cachorro de madeira.>

A palavra escultura instantaneamente trouxe de volta memórias da escultura na casa de casamento.

<Poderia ser uma coincidência?>

Carter parecia ter captado meus pensamentos. "Não se preocupe, querida."

Damien disse: "A propósito, Yael é um entusiasta apaixonado por esculturas em pedra. Ele está se preparando para uma exposição de esculturas."

"Quando vai abrir?"

"Não temos certeza. A aprovação foi concedida, mas a exposição ainda está em preparação. Ainda não há abertura pública."

Carter acenou com a mão e instruiu: "Continue investigando. Faça com que alguém fique de olho nos Carlyns. Veja se surgem alguma pista."

"Entendido."

Eu não tinha ido à escola nos últimos dias, mergulhando em pesquisas sobre os Whites e os Carlyns. Decidi visitar os Sanders novamente, desta vez com pistas específicas para ver se Josh sabia algo sobre as famílias.

Josh estava relaxando em uma cadeira, aproveitando o sol.

Seus cabelos prateados brilhavam na luz, e ele parecia um velho frágil e lamentável.

Ninguém adivinharia que ele tinha apenas cinquenta e poucos anos.

Não muito longe, Kate estava ocupada plantando hortênsias, murmurando consigo mesma: "Chloe as amava mais. Preenchi o quintal com elas, e quando florescerem, ela voltará para casa."

Ela estava cavando com as mãos nuas, os dedos cobertos de sangue.

Seu estado mental parecia frágil, preso entre a loucura e a lucidez.

Josh não parecia se importar. Ele apenas observava em silêncio.

Ela costumava ser tão bonita, mas em apenas alguns meses, seu rosto estava enrugado, seu cabelo estava bagunçado e até mesmo sua camisola estava suja.

Kate estava alheia a tudo isso, ainda ajoelhada ali, cavando a terra com as mãos nuas repetidamente.

"Chloe, eu estava errada. Por que você nunca me visita nos meus sonhos? Ainda está chateada com o quão cruel eu fui com você?"

Enquanto cavava, ela se deu um tapa forte no rosto.

"Sim, eu merecia. A maneira como eu te tratei, eu trouxe os lobos para minha casa e matei meus próprios filhos. Mas você era tão jovem, e não deveria ter morrido. Eu deveria ter sido a que morreu! Posso trocar minha vida para trazer todos vocês de volta?

"Chloe, meu amor."

Eu fiquei na frente dela, e ela não percebeu. Tirei um lenço umedecido e limpei gentilmente a sujeira e o sangue de suas bochechas.

Ela se virou para me olhar. Naquele momento, ela me viu como Chloe. Ela se jogou em meus braços, me abraçando com força.

"Chloe, você voltou para casa. Você me perdoou?"

Perdoado?

Eu nunca poderia perdoar minha família por sua frieza. A agonia daquele mês me mostrou a feiura da natureza humana.

Os múltiplos lados da humanidade - Mesmo que ela se arrependesse agora, não poderia apagar a dor que eu havia suportado.

Tudo o que eu podia fazer era não chutá-la enquanto ela estava caída.

"Senhora Sander, eu não sou Chloe. Eu sou Zoey. Sua filha está morta. Você não se lembra?"

"Zoey?"

Ele definitivamente sabia de algo.

Eles perderam o rastro de Anna por aqui. Será que ela morava por perto?

"Sim, Sra. Zoey."

O motorista deu algumas voltas pela área da Avenida Copper.

De repente, algo chamou minha atenção.

"Espere, pare o carro!"

Na minha frente havia uma galeria, com parte das janelas de vidro mostrando claramente esculturas de pedra.

Abri a porta e saí, caminhando até as janelas de vidro para espiar dentro.

Havia todo tipo de esculturas expostas.

Damian havia dito que Yael estava se preparando para uma exposição; seria esta a exposição dele?

Caminhei lentamente até uma vitrine de vidro. A escultura dentro era enorme - pelo menos nove pés de altura - e coberta por um pano preto.

O que poderia ser?

A imagem da escultura na casa de casamento piscou em minha mente novamente.

De repente, uma voz veio de trás de mim. "Zoey, que coincidência."

Ouvir a voz de Yael me fez pular instintivamente; meu corpo estremeceu de medo.

Me virei para ver seu rosto sorridente. "Eu te assustei?"

Ele sempre parecera gentil e caloroso, mas agora, sabendo sobre o possível conflito entre os Carlyns e os Sanders, não pude mais olhá-lo da mesma maneira.

O homem diante de mim poderia ser um demônio vestindo a pele de um homem.

Ele apenas era melhor em esconder do que seu irmão.

Me recompus e respondi, "Eu estava passando e vi essa exposição. Parecia bonita, então pensei em dar uma olhada. Yael, o que você está fazendo aqui?"

Ele respondeu abertamente, "Eu sou o responsável por esta exposição. Não esperava que você estivesse tão interessada. Gostaria de entrar e dar uma olhada?"