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Casamento de Arrependimentos e Revelações romance Capítulo 571

No fim, ela só estava fingindo, e Taylor nunca acreditou de verdade nela.

Aquela tinha sido a vez em que ela chegou mais perto da mansão dos Sander, a poucos passos do portão.

Taylor caminhou em sua direção lentamente, mas Anna balançou a cabeça.

“N-não!”

Ela não queria desistir fácil. Estava determinada a evitar Taylor e correr para a mansão dos Sander.

“Pai, mãe, Ethan!”, ela gritou com toda a força.

Taylor e os seguranças bloquearam seu caminho. Forçada a entrar no carro, ela mordeu forte o pulso dele.

“Me solta! Quero voltar pra casa.”

O rosto de Taylor foi se tornando frio.

“Anna, acho que te mimei por tempo demais.”

Não se envolver na vingança dos Carlyn já era o máximo que ele podia fazer, mas isso não significava que ele impediria sua família por causa dela.

Se fosse esse o caso, Anna não sobreviveria.

Ela viu os portões da mansão se abrirem, e sua mãe sair. A voz de Anna não alcançava, mas Kate pareceu sentir algo, continuava olhando em volta, até que seu olhar encontrou o carro.

Mas os vidros escurecidos impediam que visse Anna lá dentro. Suas lágrimas ficaram ocultas.

O carro ainda passou bem ao lado de Kate, de propósito, e Anna encostou na janela, sussurrando: “Mãe...”

Tão perto, e ao mesmo tempo tão longe.

“Anna, não vou te dar a chance de estragar o plano dos Carlyn, então pode desistir dessa ideia.”

Ela cerrou os dentes.

“Eu te odeio, Taylor!”

Ele a encarou com frieza.

“Eu costumava sentir pena de você e queria que tivesse uma boa vida. Já que você não quer, então não me culpe. A partir de hoje, você não terá mais liberdade.”

Essa sentença parecia uma condenação à morte.

Nem mesmo em casa ela tinha liberdade. Taylor a mantinha acorrentada.

“Você não pode me tratar assim!”

Os olhos dele estavam gelados.

“Pra ser sincero, fui bom com você todos esses anos. Se não fosse por mim, você já estaria morta. Não espero gratidão, mas você não devia brincar com meus sentimentos.”

Foi a primeira vez, em tantos anos, que ela o viu realmente irritado. Não por ela tentar fugir, mas por ter mentido e usado o próprio corpo como isca.

Se ela tivesse agido de forma doce, como costumava fazer, talvez o coração dele tivesse amolecido.

Mas ela também tinha seu próprio limite. Ele a capturava uma e outra vez, e ela quase tinha conseguido ver sua família!

“Nunca te pedi para me salvar. Preferia morrer do que viver assim! Isso é um inferno!”

Anna gritou com raiva.

“Se você não vai impedir a vingança contra minha família, então me mata de uma vez.”

Taylor a encarou friamente.

“Não vou te matar.”

“Então eu mesma vou me matar.”

“Se quiser que o coração da Chloe, a única coisa que restou dela desapareça desse mundo, vá em frente. Ficarei triste por um tempo, mas depois vou te esquecer. E então, vou destruir os Sander.”

A garganta de Anna estava rouca quando ela gritou: “Seu desgraç*do!”

Taylor acariciou o rosto dela e disse: “Foi você quem me forçou a isso.”

Ele se virou e foi embora, e o som das correntes ecoou atrás dele.

Ao fechar a porta, a frieza no rosto de Taylor deu lugar a uma expressão de impotência.

“Desculpa, Anna.”

Ele não tinha outra saída.

Ela já não conseguia entender o sentido de sua existência.

O que poderia fazer? Como seguir em frente?

Em apenas um ou dois meses, tinha emagrecido muito.

Taylor a olhou com frieza.

“Você precisa mesmo se torturar assim?”

Ela respondeu com a voz entorpecida: “Então me diz... como eu deveria viver?”

Os olhos vazios dela deixaram Taylor inquieto.

Ele queria ver a Anna alegre de novo, não aquela sombra da mulher que conhecia.

“Você passou só cinco anos com os Sander, mas já está comigo há mais de dez. Então, por mim, pelo menos... vive bem, tá?”

Anna o encarou com indiferença.

“Não vou fugir. Vou comer direito e viver bem. O que mais você quer que eu faça?”

Em resposta, Taylor a beijou nos lábios.

“Se você esqueceu como é se sentir viva, então vou te fazer lembrar. Talvez se você tiver um filho nosso, volte a ter esperança.”

Os olhos de Anna mostraram um vislumbre de medo. Ela percebeu, naquele instante, que estava assustada.

“Não, por favor”, ela recuou, tentando se afastar.

Taylor segurou o tornozelo dela e a puxou de volta, se inclinando para distribuir beijos em sua pele.

“Anna, me dê um filho.”

Ela entrou em pânico.

“Por favor, tenha piedade. A gente não pode ter um filho, eu...”

“Anna, infelizmente, já passou da hora. Eu te ofereci uma chance”, disse Taylor, tirando o paletó e afrouxando a gravata com uma mão só. “Você se lembra da diversão que tivemos naquele hotel?”

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