Casamento Impulsivo romance Capítulo 192

"Nilo perguntou, ignorando Janete e voltando-se para Bárbara, "Você ainda não vai pra casa?"

Bárbara, um pouco sem jeito, respondeu: "Gerente Oliveira, eu moro na república, isso não deveria ser um problema para você, né?"

"Claro que não, só estava perguntando. Se não for incômodo, gostaria de conversar a sós com ela," disse Nilo.

Bárbara assentiu prontamente, dando-lhe permissão.

Janete exclamou: "Barbie, me salva, eu não quero ficar a sós com ele."

Bárbara virou as costas e saiu, fingindo não ter ouvido.

Janete, sem opções, implorou a Nilo: "Nilo, eu tenho coisas pra resolver, me deixa voltar pra república, vai."

"Eu também tenho coisas importantes para resolver, então vamos falar disso primeiro," insistiu Nilo, segurando-a pelo colarinho sem soltar, e a arrastou até o carro estacionado na rua.

Bárbara só relaxou quando os viu partindo no carro.

Não era que ela não quisesse ajudar, mas ela podia ver o quanto Nilo gostava de Janete.

Como ela poderia, então, ser a pessoa a separar dois corações apaixonados?

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"O que aconteceu? Estava tudo indo bem nos testes, como isso pôde acontecer de repente?"

No escritório do Grupo Dias, Plácido jogou um relatório na frente de Pietro, questionando-o furiosamente.

Pietro, calmamente, revisou o documento e disse lentamente: "Eu já havia dito que esse projeto não era viável. Foi o Diretor Dias que insistiu em prosseguir, então esse resultado era esperado."

"Pietro, menos com essas suas ironias. Eu te financiei e te trouxe para a empresa para você me trazer lucros. Agora que a empresa está enfrentando problemas, é sua responsabilidade resolvê-los," Plácido retorquiu.

"Claro que posso resolver," Pietro disse. "Vendendo a empresa, esse problema estaria resolvido."

"O quê? Vender a empresa? Isso é impossível," Plácido rebateu, incrédulo.

Pietro respondeu friamente: "Diretor Dias, não estou aqui para discutir, e sim para informar. Você sabe muito bem que, como a nossa empresa não é uma entidade física, diante dessa situação, não há chance de reverter."

Manuel, ao saber dos problemas da empresa, correu para lá imediatamente.

Mas antes mesmo de chegar, a polícia que já o esperava nas proximidades o prendeu.

"Sua empresa de entretenimento está sendo investigada por transações ilegais, por favor, venha conosco para esclarecermos," disseram.

"Eu quero ligar para o meu advogado," Manuel protestou furiosamente.

No passado, ele já havia sido acusado de transações ilegais, mas sempre conseguia escapar.

Ele pensou que desta vez seria igual, que alguém assumiria a culpa em seu lugar.

Como sempre, pensou que o dinheiro resolveria tudo.

Mas ele não esperava que agora ele não tivesse mais dinheiro.

Seu pai, Plácido, estava sem dinheiro, e sem dinheiro, naturalmente, ele também estava. Sem o apoio financeiro, quem estaria disposto a assumir a culpa por ele?