Casamento Primeiro, Amor Depois romance Capítulo 61

Lucas:

- ...

Dominador demais!

Ultrajante!

Heitor rapidamente trocou de roupa, carregou as duas caixas de comida, pegou as chaves do carro e saiu.

Lucas o seguiu apressadamente e disse:

- Heitor, é muito tarde, é melhor você ficar no hospital do que atrapalhar o descanso da minha cunhada. Além disso, a operação desta noite é muito especial, você não sabe o que acontecerá depois da operação, você fica aqui…

- Só estou encarregado da cirurgia, não cuido do cuidado posterior.

Heitor interrompeu friamente e olhou para ele com desprezo:

- Sou um homem casado. Você é solteiro, não pode entender a felicidade de ficar com seu filho e sua mulher em casa.

Os solteiros se sentem tristes.

- Você discrimina os solteiros!

- Não tenho problema com solteiros, apenas discrimino você.

Lucas se sentiu com raiva no coração.

...

Heitor foi para casa o mais rápido possível.

Era de manhã cedo e a vila estava silenciosa.

Catarina ouviu o movimento e disse:

- Senhor, você está de volta.

Espiando atrás dele:

- Onde está sua esposa?

Heitor virou a cabeça abruptamente e disse:

- Minha esposa não voltou?

- Não. - Catarina olhou para a caixa de comida em sua mão e disse. - Será que ela foi tratar outro assunto depois de entregar sua refeição?

Heitor franziu a testa e imediatamente pegou o telefone e ligou para Aurora.

O telefone continuou a apitar, mas ninguém atendeu.

Tocou várias vezes seguidas e seu telefone finalmente desligou.

Heitor parecia frio e ligou para o número de telefone de Rigardo:

- Rastreie onde o carro de Aurora está agora.

O posicionamento foi enviado em breve.

O telefone de Rigardo também chegou:

- Está nos subúrbios, há uma montanha estéril, as montanhas são íngremes e há penhascos.

- Chame a polícia!

Heitor mandou a ordem, virou-se e saiu correndo da vila, e foi embora.

Do outro lado.

Aurora foi torturada a ponto de ficar tão ferida que estava morrendo:

- Por que... por quê? Heloísa, o que você quer... Eu já te dei tudo... Eu sai da família sem nada e não lutei com você por nada. Por que você ainda faz isso?

Heloísa lavou o sangue vermelho em suas mãos na água gelada ao lado:

- Por quê?! Boa pergunta! Eu também quero perguntar, por que não foi você que se perdeu nesta época?

Ela caminhou em direção a Aurora com raiva, agarrou-a pelos cabelos e a forçou a levantar o rosto ensanguentado:

- Você me perdeu e me fez filha de outra pessoa! Meus pais adotivos eram matadores de porcos! Você já viu um porco sendo morto? A faca entra branca e sai vermelha, e o porco grande e gordo de várias centenas de quilos tremia poucas vezes e depois deita no chão em silêncio.

- Onde eu moro, sempre há cheiro de sangue e água misturado com cheiro de esterco de porco fermentado. As roupas do meu corpo sempre cheiram a carne crua e oleosa que pode deixar impressões digitais ao toque. E há sempre uma camada de óleo nas mesas, cadeiras e bancos. Depois de sentar, sua calça cola no banco… Quando o vento sopra, as janelas da casa chacoalham. Quando chove, usamos as panelas. O chão e o topo e frente da cama ficam cheios de sons de água caindo nas panelas...

Heloísa rugiu sem vontade:

- Somos irmãs, por que você mora em uma vila com vestidos bonitos e tem carro para te levar nos lugares com servos e babás para cuidar de você e eu não? Tudo o que você tem é obviamente meu!

Ela não sabia se eram lágrimas ou sangue que cobriram os olhos de Aurora.

Seus olhos estavam frouxos: