Casamento Rápido, Marido Rico romance Capítulo 1099

Michel era obediente, mas ainda era uma criança com menos de três anos e também tinha um lado travesso.

Naquele dia, Daulo o levou para brincar em um pequeno parque nas proximidades. O garotinho era agitado e brincalhão, corria para lá e para cá, e se descuidasse, poderia correr para longe, o que frequentemente deixava Daulo apavorado, achando que havia perdido o filho.

Daulo ficou com medo depois de levá-lo uma vez e não queria levar o filho para sair de novo.

Até mesmo a primeira vez foi uma desculpa que ele inventou, sem alternativa senão levar o filho para o parque.

Michel respondeu compreensivamente:

- Papai vai trabalhar?

Daulo mentiu:

- Sim, papai vai trabalhar e ganhar dinheiro.

Na verdade, ele ainda não tinha encontrado um emprego.

Agora, ao ver Madalena abrindo uma loja e fazendo pequenos negócios, parecia uma boa ideia para Daulo. Ele começou a pensar que, depois de se casar com Juliana, também abriria uma loja com ela e seria seu próprio patrão.

Não precisaria ficar dependendo do humor dos outros, seria livre.

No entanto, ele não sabia se, ao abrir uma loja, Bruno continuaria a atormentá-lo.

O que Daulo mais temia era Bruno não deixá-lo em paz e impedir que ele fizesse qualquer coisa.

Se não desse certo, ele poderia se tornar um motorista de aplicativo, trabalhando duro, pelo menos teria uma renda.

Daulo estava ciente de que ainda era marido de alguém, e também filho de alguém, então tinha o fardo de sustentar a família nas costas.

- Entendi. - Respondeu Michel rapidamente.

Ele aceitou facilmente a ideia de que o papai precisava trabalhar para ganhar dinheiro, porque a mamãe sempre lhe dizia que o papai trabalhava todos os dias. Ele estava acostumado a ouvir que o papai era alguém que trabalhava todos os dias.

Madalena viu o ex-marido na loja de novo e nem queria falar com ele. Bem, ela também não tinha tempo para lidar com ele.

- Sr. Daulo, não me fale mais sobre termos sido casados. O Michel está aqui e minha loja está cheia de clientes. Não quero brigar com você. Se você veio como cliente, faça como dona Izete disse, pague primeiro, e então eu faço a tapioca para você. Mas se você veio se aproveitar, é só eu dar um grito que os seguranças que patrulham lá fora vão te expulsar.

Daulo ficou com uma expressão sombria, reclamando:

- São apenas alguns reais, não pode nem me convidar para comer?

- Não posso.

A expressão de Daulo ficou ainda pior. Ele disse para Michel:

- Michel, olha como sua mãe é mesquinha. Ela nem me convida para comer uma tapioca, e ainda quer que eu pague.

Michel, com uma atitude firme, respondeu:

- O tio João também paga quando vem tomar café da manhã. A tia Letícia também paga. Papai também precisa pagar.

Exceto pela querida tia Aurora e pelo tio Bruno que comiam de graça aqui, todos os outros tinham que pagar quando vinham.