Casamento Rápido, Marido Rico romance Capítulo 1117

A Sra. Junqueira estava parada em frente à mansão da família Santos, acompanhada de outras senhoras, todas observando a luxuosa limusine que elas conheciam tão bem se afastar lentamente.

- Sra. Junqueira, o Bruno é realmente muito atencioso com sua sobrinha. A festa ainda estava na metade, e ele já veio buscar ela para levar ela para casa. - Comentou uma das senhoras, com um tom de leve inveja.

A Sra. Junqueira sorriu, com um brilho de satisfação no olhar.

- Bruno é realmente muito bom para a Aurora, tão bom que faz nós, mais velhos, sentirmos uma pontinha de inveja.

Outra senhora, tentando parecer casual, perguntou:

- E quando será o casamento do Bruno com sua sobrinha? Estamos todas ansiosas para a festa.

A Sra. Junqueira deu um leve sorriso e respondeu:

- Recentemente, meu marido e eu, junto com minha sobrinha mais velha, fomos até à moradia atual dos Alves para discutir os preparativos do casamento. Escolhemos uma data auspiciosa para o início do outono, então todos terão que esperar mais seis meses. Mas não se preocupem, vocês todas serão convidadas para celebrar conosco. Já podem começar a preparar os grandes presentes.

Todas riram e responderam em uníssono:

- Com certeza!

Ser convidada pela família Alves era uma grande honra, e ninguém perderia a oportunidade de fortalecer os laços com eles.

Embora muitas das senhoras quisessem saber se Aurora e Susana, a sogra, se davam bem, a presença constante de Aurora ao lado da Sra. Junqueira nas festas levantava dúvidas. Seria um sinal de desentendimento entre nora e sogra, ou havia outra razão?

No entanto, o destino da Sra. Costa, conhecida por sua língua afiada, servia como um aviso. Por mais curiosas que estivessem, ninguém se atrevia a perguntar diretamente.

A confirmação do casamento no início do outono foi uma grande notícia. Isso garantia que Aurora não perderia seu lugar como a futura Sra. Alves, solidificando sua posição como a próxima matriarca da família Alves.

As senhoras com filhas em casa iriam avisar elas para serem gentis com Aurora nas futuras festas, e aquelas com noras fariam o mesmo.

Na verdade, essas interações sociais entre as senhoras eram uma maneira de coletar informações e estabelecer conexões úteis para seus maridos.

Aurora sabia que sair da festa mais cedo geraria comentários, mas decidiu não se preocupar com o que os outros poderiam dizer.

- Comi o suficiente. - Respondeu Aurora, cheirando as flores que ele havia trazido. - Você foi à Primavera? Acha que Natália está realmente cega ou apenas fingindo?

- Eu não fui. Pedi para alguém comprar o buquê para mim. - Bruno respondeu honestamente. - É um lugar aonde Rivaldo deveria ir. Eu, como futuro cunhado dela, devo evitar esse lugar.

Aurora inclinou a cabeça, rindo.

- Eu não ficaria com ciúmes.

- Eu sei. Você nunca ficou com ciúmes por minha causa.

Bruno respondeu com um tom de leve ressentimento.

Ele, por outro lado, frequentemente sentia ciúmes por ela.

Embora o relacionamento deles tivesse se fortalecido e o amor tenha crescido, Bruno sempre sentia que o amor de Aurora por ele não era profundo o suficiente. Ela sempre parecia um pouco distante, como se nunca perdesse a clareza de seus sentimentos.