Casamento Rápido, Marido Rico romance Capítulo 1186

No zoológico, havia tantas pessoas que era fácil criar uma confusão e, na oportunidade, levar uma criança. O ambiente estava repleto de famílias, crianças correndo e gritos de alegria, criando um cenário caótico perfeito para criminosos agirem despercebidos.

No centro da cidade, onde havia câmeras de segurança por toda parte, os criminosos não teriam a mesma facilidade para agir nem ousariam ser imprudentes. A presença constante de guardas, a movimentação intensa de pedestres e o incessante tráfego de veículos tornavam qualquer ação ilícita extremamente arriscada.

Bruno especulou que, se os criminosos tentassem novamente, levaria pelo menos alguns meses. Ele imaginou que os responsáveis precisariam de tempo para planejar um novo ataque e encontrar uma oportunidade semelhante.

Aurora pensou por um momento, depois disse:

- Você está certo. Vou considerar o incidente do zoológico como um acidente e continuar com minha rotina normal, esperando que os inimigos se revelem.

Bruno, com um sorriso de aprovação, beijou com carinho sua testa.

- Minha esposa está ficando cada vez mais esperta. - Ele admirava a maneira como ela lidava com a situação, mantendo a calma e a inteligência.

Aurora ergueu uma sobrancelha e perguntou:

- Eu era burra antes?

- Claro que não, você sempre foi inteligente. Eu sempre amei sua inteligência. - Bruno respondeu com um tom cheio de desejo de sobrevivência, querendo evitar qualquer mal-entendido que pudesse estragar aquele momento de paz.

- Eu acho que fui estúpida por ter sido enganada por você tão facilmente. - Aurora disse com um sorriso provocador, lembrando-se de como ele a havia conquistado.

Bruno rapidamente silenciou ela com um beijo, um gesto cheio de amor e urgência, querendo afastar qualquer sombra de dúvida de sua mente.

Depois do beijo, ele acariciou com suavidade seus lábios, sussurrando:

- Querida, vamos dormir, já está muito tarde.

- Boa noite. - Aurora murmurou, sentindo o calor do beijo ainda em seus lábios e o conforto do corpo de Bruno ao seu lado.

Um beijo profundo acalmou Aurora, que parou de mencionar o passado. Depois de desejar boa noite, ela voltou a dormir, sentindo-se segura nos braços de Bruno.

Bruno colocou uma mão em sua cintura, não resistindo a dar outro beijo a ela no rosto antes de adormecer ao lado dela. Ele se sentia em paz, finalmente relaxando depois de um dia estressante.

Enquanto o casal dormia tranquilamente, Juliana, em uma casa alugada, se revirava na cama sem conseguir dormir. O quarto estava escuro, iluminado apenas pela luz fraca do celular que ela verificava constantemente.

Cada vez que se mexia, fazia isso com cuidado para não acordar Daulo ao seu lado. O silêncio da noite parecia amplificar seus movimentos, tornando cada reviravolta um evento barulhento.

De tempos em tempos, pegava o celular para verificar, mas não havia chamadas ou mensagens de números desconhecidos. A tela do celular brilhava em seu rosto, refletindo sua ansiedade.

Michel tinha muitas pessoas protegendo-o. Ele estava rodeado de seguranças, amigos e familiares prontos para defendê-lo.

Juliana e sua família não tinham essa proteção. Eles estavam sozinhos, vulneráveis.

Juliana se virou novamente, dessa vez com mais força, acordando o homem ao seu lado. O colchão rangeu ligeiramente, e ela prendeu a respiração.

Daulo, sem abrir os olhos, perguntou:

- Querida, por que você está se revirando a noite toda? Parece um peixe salgado sendo frito.

- Não consigo dormir. - Juliana respondeu, sua voz tremendo levemente.

- O que houve? - Daulo perguntou, abrindo os olhos e olhando para ela com preocupação.

- Estou assustada. - Juliana respondeu, virando-se para ele. - Você é pai, e Michel quase foi sequestrado. Como consegue dormir tão profundamente?

Quando soube que Michel quase foi levado, Daulo não demonstrou a mesma preocupação que Arabela, a avó.