Casamento Rápido, Marido Rico romance Capítulo 355

- Eu também não estava lá, mas ouvi dizer que a Sra. Elisa, que a levou para a festa naquele dia, estava realmente desesperada. Dizem que pobre senhora a arrastou para longe na velocidade do raio.

Bruno ficou calado.

Ele tinha ouvido Aurora mencionar ocasionalmente que Stella estava sendo pressionada por sua família a se casar e que Aurora a tinha acompanhado ao último encontro às cegas da Cafeteria Yasmin.

Será que Stella poderia ter feito isso de propósito na festa de aniversário da Sra. Rodrigues, para não ser pressionada por sua família a se casar novamente e ter paz nos ouvidos?

- A “deitada” da Srta. Stella foi a maior sensação, agora todos em nosso círculo já ouviram falar dessa garota. - Paulo riu. - Mesmo que alguma moça do nosso círculo fique bêbada, não se deitaria no chão como ela fez, porque a educação aristocrática foi gravada em seus ossos. Mesmo que fiquem bêbadas, agiriam de forma graciosa.

Bruno ficou em silêncio por um momento antes de perguntar ao amigo:

- Você gosta de mulheres que ficam bêbadas de forma graciosa ou imprudente?

- Ainda não pensei sobre isso. Mas se você realmente quiser me arrumar um encontro às cegas, pode providenciar, eu vou conhecer a Srta. Stella e ver se ela é muito exigente ou não, e lembre-se de não dizer a ela quem eu realmente sou.

- Aprendeu comigo.

- Apenas copiei seu dever de casa, não posso? – Reclamou Paulo.

Bruno sorriu, dizendo:

- Você pode copiar. Bem, irei para casa hoje à noite, falarei com minha esposa e pedirei a ela que mencione isso para a Srta. Stella e, se ela estiver disposta, arranjarei par vocês, para que não fique com inveja por eu ter uma esposa todos os dias.

Paulo revirou os olhos.

Ele realmente nunca teve inveja do Bruno.

Depois que Bruno assinou alguns dos documentos mais importantes, ele se levantou e disse a Paulo:

- Estou saindo do trabalho. A menos que o Grupo Alves esteja em crise de falência, não me ligue hoje à noite.

Paulo olhou as horas, eram apenas quatro da tarde.

Ele seguiu Bruno, cuspindo enquanto caminhava:

- Bruno, você não olhou as horas? Que horas são? São apenas quatro horas da tarde, ainda falta muito tempo para bater o ponto. Você não costumava ser assim, costumava trabalhar até meia-noite.

- Eu não tinha esposa antes, agora eu tenho uma.

Paulo se engasgou e reclamou mentalmente:

“Olha aí, se gabando de ter uma esposa novamente!”

- Eu não posso retrair meu pé quando já dei um bom passo, posso? – Perguntou Bruno.

- A vovó me contou em particular que a Aurora me achava muito frio e sério e disse que, mesmo que ela me derrubasse, não conseguiria botar a boca em mim, porque... Se ela me beijasse, seria como lamber um osso que esteve no congelador por um ano, tão frio e duro que doeria nos seus dentes.

Paulo simplesmente explodiu em gargalhadas. Depois de rir por um bom tempo, ele disse:

- Diga a ela que ela pode vir e te atacar, e se ela sentir dor nos dentes, você poderá implantar dentes de ouro nela e ela não terá mais preocupações.

Ao ouvir isso, Bruno lhe deu um chute na canela.

O escritório de Paulo ficava no sexagésimo sexto andar e, depois de levar um chute de Bruno, ele saiu do elevador desamparado e se resignou a voltar ao seu escritório para ser o escravo de Bruno.

Bruno não deixou que a equipe de guarda-costas o seguisse e partiu sozinho.

Ele foi direto para a Escola Secundária de Cidade G, assim como fez no almoço.

A Erica teria ficado eufórica em saber que o jovem casal estava finalmente apaixonado.

Principalmente porque o seu neto mais velho era excessivamente arrogante e tinha um temperamento ruim e difícil de se lidar.

Talvez por ter experimentado um pouco do péssimo sabor da guerra fria, Bruno estivesse pegando o jeito e percebendo que realmente gostava de Aurora.

Depois de entregar flores na hora do almoço, Bruno não comprou mais flores agora, mas foi ao shopping e comprou para Aurora um grande saco de salgadinhos e um brinquedo novo para Michel.