Casamento Rápido, Marido Rico romance Capítulo 369

Aurora acariciou as costas da mão de Letícia, consolando-a:

- Letícia, você é uma garota muito boa. Desistir de um homem que não é seu destino, é o caminho para a felicidade.

Letícia apertou os lábios, seus olhos ficaram vermelhos, mas ela teimosamente enxugou as lágrimas e disse com um sorriso forçado:

- Sim, se quiser me casar, há muitos homens na fila querendo se casar comigo. Não preciso competir por um homem com outra pessoa!

- Viver sozinha é tão bom, não é? – Acrescentou Stella.

Stella nunca havia experimentado o sentimento de se apaixonar por um homem e não podia entender a dor de Letícia por não conseguir o amor que desejava.

Letícia olhou para Stella e lembrou de algo, seus olhos ainda estavam vermelhos, mas ela sorriu e disse:

- Srta. Stella, você ficou famosa na alta sociedade da Cidade G depois de se deitar na festa da Sra. Fernanda.

- Ainda pensei que você estava muito bêbada naquela noite, mas agora acho que você fez de propósito, certo? Ouvi dizer que sua família está pressionando você a se casar com um herdeiro rico.

- Agora estou mais tranquila, minha mãe e minha tia não se juntarão mais para discutir qual herdeiro rico devo me casar. – Stella sorriu dizendo.

Letícia riu e disse:

- Sua estratégia foi realmente eficaz. Acho que sua tia não quer mais mencionar você na frente daquelas damas ricas. Já participei de festas com minha mãe e também tive contato com sua tia. Além de elogiar seus próprios filhos, ela sempre menciona você.

- Não me importo. - Disse Stella, lembrando daquela noite com um sorriso.

- Ah, quase me esqueci de uma coisa, Stella, meu marido quer te apresentar a um amigo dele. Ele é um colega de trabalho da empresa dele, tem a mesma idade que ele, é bonito, tem um salário alto e uma boa família. Ele está muito ocupado com o trabalho e nunca teve tempo para namorar. – Disse Aurora.

Stella pensou: "…Você e seu marido querem me apresentar a alguém?"

- Ele mencionou isso comigo e disse que o homem tem boas qualidades. Se você quiser conhecê-lo, posso pedir para ele marcar um encontro para vocês. Se não quiser, posso recusar por você. – Continuou Aurora.

Stella pensou por um momento. Era a primeira vez que seus amigos a apresentavam um homem para um encontro às cegas. Aquele homem era um colega de trabalho do Sr. Bruno no Grupo Alves, claramente um profissional de sucesso e não um herdeiro rico.

Letícia, que vinha de uma família rica, entendeu melhor e disse:

- Na verdade, é melhor que haja uma igualdade social no casamento. Se a diferença é muito grande, é difícil se ajustar. No início do casamento, quando o amor é profundo, ambos os lados podem tolerar as diferenças. Mas com o tempo, quando a paixão desaparece, os problemas resultantes das diferenças sociais se tornam aparentes e o casal pode se afastar um do outro.

- A menos que a pessoa seja extremamente talentosa, capaz de se destacar e assumir o poder, impedindo que outras pessoas a menosprezem. Minha mãe costuma dizer que, para as mulheres não serem subestimadas ou maltratadas em um casamento, é preciso ter poder suficiente ou ter uma família poderosa.

Depois de uma pausa, Letícia acrescentou:

- Há algumas famílias ricas que não se importam com a diferença social, mas sim com o destino. Os mais velhos não interferem fortemente nos assuntos de casamento dos filhos. No entanto, esse tipo de família rica é muito raro.

Entre as grandes famílias da Cidade G, apenas a família Alves podia fazer isso.

Letícia sabia que sua própria família não tinha a mesma liberdade que a família Alves. Sua cunhada era ousada e destemida, mas também nasceu em uma família nobre e era adequada para se casar com a família Junqueira.

Sua mãe, apesar de ter crescido em um orfanato, era forte o suficiente para conquistar o coração de seu pai com seu charme pessoal.