Casamento Rápido, Marido Rico romance Capítulo 710

Os guarda-costas de cada um os seguiam silenciosamente, sem dizer uma palavra. Se não fosse pelo som de seus passos ecoando naquela hora da noite, ao verem um grupo de pessoas, poderiam pensar que eram fantasmas.

Antes de entrarem no elevador, Pedro parou.

- Bruno. - Ele falou com uma voz baixa.

Bruno virou a cabeça para olhá-lo.

Pedro não disse mais nada e ficou em silêncio por um momento antes de continuar:

- Você sempre está roubando meus negócios.

Bruno respondeu indiferentemente:

- Enquanto você não assinar contratos com outras pessoas, eles têm a chance de mudar de ideia. Algumas pessoas até assinam contratos e ainda podem mudar de rumo. É assim nos negócios. Não pode dizer que estou roubando seus negócios, apenas que o Grupo Junqueira não é forte o suficiente, e os clientes escolhem o meu Grupo Alves. Negócios são negócios, relações pessoais são relações pessoais. Não me peça para pegar mais leve contigo.

Pedro estreitou os olhos e respondeu:

- Bruno, você é corajoso.

Bruno respondeu calmamente:

- Claro que sou corajoso. E você... Já está casado há vários anos e ainda não teve filhos. Será que você tem algum problema de saúde? Por ser primo da Aurora, posso te apresentar um médico renomado para te ajudar.

- Você que tem problemas de saúde! Estou muito bem. Minha esposa e eu queremos desfrutar da nossa vida a dois, não estamos com pressa para ter um bebê. – Retrucou Pedro.

As palavras de Bruno o deixaram furioso.

Mas ele sabia que não era apenas Bruno que tinha essas dúvidas, as pessoas ao redor também suspeitavam se havia algum problema com ele ou com ambos.

- Vou embora, Presidente Pedro, não precisa me acompanhar mais.

Vasco abriu a porta do elevador para Bruno, e ele deixou uma última frase antes de entrar com seus guarda-costas.

Pedro ficou parado na porta do elevador por um tempo antes de xingar:

- Quem disse que estou acompanhando ele? Eu também estou indo para casa!

E como que Bruno se atreveu a usar o elevador privativo dele primeiro?!

Pedro decidiu que, quando chegasse em casa, conversaria com sua esposa sobre ter um bebê. Eles estavam casados havia vários anos e desfrutavam da vida a dois, o que era realmente feliz e doce, mas, à medida que envelheciam, seus pais não paravam de pressioná-los para terem um filho.

Mas o fato da família Junqueira não ter apressado, não significava que a família Fonseca não estava os pressionando.

Toda vez que acompanhava Alícia para a casa dos pais dela, seu sogro sempre mencionava a questão de ter filhos. Sua sogra também questionava Alícia em particular, afinal, estar casado estava relacionado a ter filhos.

Bruno não se importava se Pedro e sua esposa queriam ter filhos ou não.

Ele, por outro lado, realmente queria ter um filho com Aurora.

Sua avó sempre falava sobre querer abraçar sua bisneta logo.

Claro, ele não colocaria pressão em Aurora para ter uma filha. Ele não tinha preferência de gênero, desde que Aurora concordasse em ter uma criança, ele ficaria feliz.

Se fosse um filho, seria fofo como Michel. Bruno pensava que seu filho com Aurora seria ainda mais bonito e encantador do que Michel, porque ele era mais bonito do que Daulo.

Ambos os dois homens ansiavam secretamente por se tornarem pais enquanto voltavam para casa.

Aurora estava dormindo profundamente e nem percebeu que Bruno tinha saído.

Quando Bruno voltou e viu Aurora dormindo profundamente, ele não resistiu e se aproximou para beijá-la. À medida que ele a beijava, ele perdeu o controle e eles acabaram fazendo amor novamente.

Aurora pensou que estava sonhando.

No dia seguinte, ao acordar, ela abriu os olhos e olhou para o teto, sem saber o que pensar por um momento. Ela se perguntava se o que aconteceu na noite passada era um sonho ou se o homem ao seu lado, enquanto ela dormia, aproveitou a oportunidade para se aproveitar dela.

Ela virou a cabeça para olhar para Bruno ao seu lado e, vendo que ele ainda estava dormindo, Aurora beliscou levemente o rosto dele e disse:

- Com certeza você se aproveitou de mim enquanto eu dormia, seu lobo faminto!

Bruno tinha que voltar para a empresa hoje.

Dona Izete não estava lá, Aurora foi a primeira a acordar. Depois de se arrumar, ela desceu as escadas para preparar o café da manhã para o marido e, enquanto estava na escada, ouviu a campainha tocar.