Casamento Rápido, Marido Rico romance Capítulo 775

Enquanto falava, Stella olhava para Paulo.

E de repente, Paulo sentiu uma grande pressão.

Ele não era bom na cozinha e não conseguia cozinhar pratos tão bons quanto Bruno, que se equiparavam aos de um chef de hotel.

Em seu íntimo, ele reclamava de seu amigo por ser tão exageradamente perfeito, colocando pressão sobre os solteiros como eles, que já tinham dificuldade em encontrar uma esposa.

- Stella, você também será feliz no futuro. - Disse ele.

Paulo reconhecia que não era hábil na cozinha, mas acreditava que seria bom para sua futura esposa e faria dela uma pessoa feliz, se ele e Stella tivessem um relacionamento sério.

Stella sorriu:

- E quem pode saber se serei feliz no futuro? Amor e casamento são coisas diferentes. Durante o namoro, tudo é doce, mas quando entramos no casamento, a realidade se impõe. Os defeitos que escondemos durante o namoro se tornam evidentes. É preciso haver aceitação mútua para que o casamento seja duradouro. Sr. Paulo, você não sabe cozinhar, não é?

Paulo respondeu honestamente:

- Eu já cozinhei antes, mas não sou bom nisso. Consigo preparar uma refeição básica, mas não muito mais que isso. Stella, você considera importante que um homem saiba cozinhar, além de ser capaz de se destacar em outras áreas?

Ele não a chamou de Srta. Stella novamente, sentia que, depois de tanto tempo conhecendo-a, chamá-la de Srta. Stella pareceria estranho demais.

Antigamente, os homens buscavam mulheres que fossem habilidosas na cozinha, além de terem uma boa aparência. Agora as mulheres também estavam usando isso como critério para escolher seus parceiros?

Era tudo culpa do Bruno, tão perfeito. Eles eram todos homens, vindos de famílias ricas, então por que Bruno era tão excepcional? Ele era praticamente um homem completo em todos os aspectos.

Talvez fosse porque a Sra. Erica fosse muito boa em educar seus filhos e netos, tornando-os excelentes em todos os aspectos.

- A comida preparada pelo meu chef em casa é muito boa. - Acrescentou Paulo.

Stella pegou um pedaço de comida com o garfo e disse:

- Eu não exijo que meu futuro parceiro seja um especialista na cozinha, mas acho que todos devem ser capazes de cozinhar. Depois do casamento, podemos nos revezar na cozinha, para que eu não fique tão cansada. Eu busco igualdade no casamento, não vou mimar meu marido como um senhor. Se meu parceiro tiver uma mentalidade machista, prefiro ficar sozinha do que servi-lo.

- Em casa eu tenho um chef, você não precisa cozinhar. - Disse Paulo.

Stella pegou o buquê, colocou-o na mesa e disse:

- Vamos comer primeiro.

- Eu não consigo comer sem uma resposta sua.

- Se você não consegue comer, eu posso comer mais.

Paulo ficou em silêncio.

Vendo sua expressão sem palavras, Stella sorriu e disse:

- Sr. Paulo, eu também não tenho nada contra você, mas aceitá-lo agora como meu namorado e nos relacionarmos me deixa um pouco insegura. Talvez seja porque ainda não nos conhecemos bem o suficiente. Eu gostaria que você me desse um pouco mais de tempo para conhecer você melhor, antes de oficializarmos nosso relacionamento.

Depois de tantos encontros às cegas, apenas Paulo despertava bons sentimentos em Stella, e ela não estava evitando a situação. No entanto, aceitá-lo imediatamente estava além de suas possibilidades.

Ela sentia que havia uma grande desigualdade entre ela e Paulo.