Casamento Rápido, Marido Rico romance Capítulo 823

O que Aurora, trancada sozinha no quarto, estava fazendo naquele momento?

Dentro do quarto, ela encontrou uma caneta e papel, se sentou no sofá e colocou o papel na mesa de centro. Em seguida, ela se deitou de bruços e começou a escrever o acordo de divórcio.

Após o casamento, o casal não comprou outra propriedade, não havia muitos bens para dividir. Ele havia dito que, após o divórcio, deixaria o apartamento do Condomínio Rosa e o Toyota para ela.

Aurora não queria. Aquela era a casa que ele usou para enganá-la, ela não queria!

E o carro, ela também não queria.

O carro que ela estava dirigindo agora foi comprado por Bruno. No divórcio, ela pagaria a ele todo o dinheiro gasto na compra do carro, sem dever nada.

Sem divisão de bens, sem compensação por perda de juventude ou algo do tipo. Qualquer propriedade que estivesse em nome de cada um deles ficaria com o respectivo dono, sem dívidas nem enrolações, apenas pedindo a ele que assinasse o divórcio.

Se ele viesse exigir compensação por perda de juventude ou algo do tipo, ela estaria disposta a dar um pouco, afinal, ele era um herdeiro da família Alves e se sacrificou para ficar com uma plebeia como ela, então ela acreditava que ele merecia alguma compensação.

Mas se ele pedisse um valor absurdo, ela não aceitaria. Ela só poderia compensá-lo com uma quantia dentro de suas possibilidades.

De repente, bateram na porta.

- Aurora, abra a porta para eu entrar, está bem?

Era Bruno.

Aurora o ignorou.

Ela sentia raiva só de olhar para ele.

- Aurora, você está trancada aí faz muito tempo, não se sente sufocada? Saia daí, vou te acompanhar para dar um passeio no jardim, você vai ver quantas flores bonitas temos lá, especialmente decoradas para você.

Aurora continuou em silêncio, sem abrir a porta.

- Aurora, você está com fome, não é? Mandei prepararem muitos pratos que você gosta. Se você abrir um pouquinho a porta, vai sentir o cheiro da comida. Olhe, o sol já está quase se pondo, você com certeza está com fome.

Bruno tentava convencer Aurora a abrir a porta usando comida.

Ao ver que não havia resposta do quarto, Bruno continuou falando:

- Aurora, estou com tanta fome, nem almocei hoje. Agora já é hora do jantar, mas se você não sair para comer comigo, eu não vou comer. Eu vou passar fome com você.

- Sra. Alves, o Sr. Alves está muito preocupado com você. Por que você não desce para comer primeiro? O Sr. Alves não comeu nada o dia todo e vai ficar com dor de barriga.

Aurora se aproximou, destrancou a porta e a abriu.

- Sra. Alves! - Os empregados ficaram muito felizes ao ver que Aurora estava disposta a abrir a porta. Seus empregos estavam garantidos. - Sra. Alves, está com fome? A comida está pronta.

Aurora disse calmamente:

- Não me chamem de Sra. Alves, em breve eu não serei mais a Sra. Alves de vocês. Onde está aquele mentiroso?

Obviamente, Dona Olinda falaria em defesa de seu Sr. Alves, então ela disse:

- Sra. Alves, o Sr. Alves mentiu para você, mas ele tem seus motivos. O Sr. Alves está lá embaixo.

- Que motivos? Ele não tem motivos, ele simplesmente não confia em mim, ele me trata como uma bandida!

Ele desconfiou dela, e entendeu tudo errado sobre ela. Sim, ela estava ciente de tudo isso.