Casamento Rápido, Marido Rico romance Capítulo 901

Aurora também reconhecia que os membros da família do marido eram muito bons e tinha uma ótima educação, mas sua sogra não estava satisfeita com ela. Sim, ela tinha percebido isso.

Até agora, elas passaram pouco tempo juntas, e ainda não tiveram conflitos. Mas no futuro, elas não teriam? Talvez acabassem na mesma relação que a tia Fernanda teve na família Junqueira quando era jovem.

O que ela queria era ser verdadeiramente reconhecida pela família do marido!

- Bruno, vamos parar por aqui. Já está ficando tarde, você precisa descansar. Eu vou embora. - Aurora controlou sua raiva, não brigou com Bruno, pois não conseguiria convencê-lo. O que ela queria, ele não conseguia entender.

Eles não estavam se entendendo e era inútil continuar falando.

Aurora sentia essa sensação de impotência.

Ela sentia que se continuassem discutindo, eles acabariam brigando intensamente, o que só pioraria o relacionamento do casal.

Ela estava lá para resolver as coisas, não para brigar com ele.

Bruno se levantou e segurou o braço dela, dizendo em tom grave:

- Aurora, eu não vou assinar nenhum novo acordo com você. Nós nos casamos, somos marido e mulher para o resto da vida.

- Se você não quer assinar, então não assine. Vá descansar mais cedo, Bruno.

Aurora tentou soltar a mão dele, mas ele segurava com força. Com apenas uma mão útil, ela não tinha força suficiente para se libertar.

Vendo a atitude indiferente dela, Bruno sentiu que ela não estava levando a sério o que ele disse, e ainda planejava seguir o próprio caminho. Ele ficou um pouco irritado, mas ao ver a mão ferida dela, sua raiva desapareceu instantaneamente.

Ela estava machucada porque ele havia sido rude ao dizer aquelas palavras. O seu comportamento a afetou e a machucou.

A dor física estava no corpo dela, mas também doía no coração dele.

Quando marido e mulher tinham opiniões diferentes sobre algo e nenhum deles conseguiam convencer o outro, ele precisava se controlar para não explodir de raiva, para não machucá-la novamente.

- Aurora, esta noite, não volte para a casa de sua irmã, está bem? Já está tarde, ela também esteve ocupada o dia todo e deve estar cansada. Deixe ela descansar em paz com Michel.

Aurora não recusou, com medo de que sua recusa contínua o irritasse e ele acabasse voltando atrás.

O jovem casal saiu silenciosamente pela porta e desceu as escadas juntos, sem dizer uma palavra.

No térreo, Bruno escolheu dirigir o Toyota, o carro no qual ela estava acostumada a andar.

Aurora também não disse nada.

Sentada no Toyota dele, Aurora se sentiu tola e ridícula, pensando que ter um carro de cerca de cem mil reais significava que ele era uma pessoa comum. Ela nunca imaginou que ele tinha arranjado um carro comum apenas para esconder dela a sua identidade.

E sua avó, assim como os jovens homens da família Alves, quando apareciam na frente dela, todos dirigiam carros comuns. E todos eles eram carros novos!

Aurora virou a cabeça e olhou para a paisagem noturna pela janela, tentando não pensar nas mentiras que ele e toda a família tramaram contra ela.

A velocidade do carro de Bruno era bem lenta, como se ele quisesse passar mais tempo com ela.