Casamento Relâmpago: Amor Insano do Senhor Implacável romance Capítulo 155

Aquela silhueta era tão familiar para Jaqueline quanto possível, e foi por causa dessa familiaridade que ela sentiu uma reviravolta no estômago e uma sensação de náusea começou a surgir.

Franzindo a testa, ela desviou o olhar para a sua assistente. Essa, coberta de suor, permanecia ao lado, e ao perceber o olhar de Jaqueline, imediatamente pediu desculpas.

- Me desculpe, Jaqueline. O Sr. Luíz insistiu em entrar e eu não consegui impedir ele.

Jaqueline se sentiu um pouco desamparada, mas não culpou sua assistente. Se Luíz estava determinado a entrar, de fato não havia nada que a assistente pudesse fazer.

Ficando de lado, Luíz tossiu de forma irritada, tentando fazer com que a pessoa à sua frente notasse sua presença.

- Você tem algum assunto para discutir comigo? - Perguntou Jaqueline, em tom frio.

Essa pergunta fez Luíz congelar no lugar. Ele não esperava que a atitude de Jaqueline em relação a ele fosse assim, fazendo com que ele ficasse um pouco constrangido.

Ele ficou preso no lugar por um tempo antes de finalmente decidir contar a Jaqueline o propósito de sua visita.

- Jaqueline, sobre os assuntos na minha empresa...

Ao ouvir essa metade da frase de Luíz, Jaqueline entendeu o que ele queria dizer, mas, apesar de adivinhar, não interrompeu Luíz.

Ela apenas ouviu Luíz continuar:

- Os assuntos na minha empresa, você pediu para o seu marido cuidar, não foi?

Jaqueline achou isso um pouco engraçado. Ela pensou que ele tinha algo mais importante para dizer, mas era só isso que ele queria discutir.

No entanto, mesmo que ela tivesse solicitado ao Valentino que cuidasse desse assunto, qual era o problema? O mundo dos negócios era como um campo de batalha, onde a cortesia não existia. Não se podia esperar que os inimigos avisassem antes de atacar, certo?

Ele estava brincando?

Luíz estava sendo muito ingênuo!

- Você, falando de ignorar? No mundo dos negócios, não há lugar para compaixão e menos ainda para você falar de moralidade.

O rosto de Luíz ficou vermelho de raiva. Ele foi totalmente silenciado por Jaqueline, e depois de um tempo em silêncio, ele ainda não tinha nada a dizer.

Jaqueline esperava com paciência ao lado por dois minutos, ao ver que Luíz não tinha nada a acrescentar, ela balançou sem paciência a mão.

- Alguma coisa a mais? Se não, pode ir embora e não me atrapalhe no trabalho.

Luíz não sabia ao certo por que veio procurar Jaqueline, mas já que veio, ser expulso assim por ela seria humilhante demais?

Ele respondeu com certa arrogância:

- A culpa não é minha, né?