Lavínia continuou resmungando do outro lado da linha, mas Jaqueline não prestou atenção, apenas desejava evitar mais reclamações.
A menos que ela tivesse entendido errado, a amiga não podia repreender ela.
Ela encerrou a ligação sem hesitar, com medo de que Lavínia começasse a tagarelar novamente.
Ouvindo o sinal de ocupado do outro lado da linha, Lavínia ficou frustrada. Jaqueline realmente pegou alguns maus hábitos de Valentino, ela queria conversar mais com ela, mas Jaqueline nem dava chance a ela.
Quando se encontrarem, ela ia ter que repreender ele.
Valentino, que estava comendo devagar, só largou seus talheres quando viu Jaqueline desligar a chamada.
- Acabou a ligação?
- Sim. - Respondeu Jaqueline com um aceno de cabeça.
- Quem ligou? - Valentino sorriu de forma maliciosa.
- Foi a Lavínia. - Respondeu Jaqueline, confusa. - Ela me convidou para ir na Plaza Dourada fazer compras. O que há de errado?
Valentino passou a mão na testa, impotente. Como ele estava muito ocupado ultimamente, agora estava ansioso para ter um tempo livre com sua esposa e planejava convidar ela para um jantar à luz de velas, mas agora Lavínia se intrometeu e levou Jaqueline para fazer compras.
- Não, nada. Divirta-se você mesma, meu amor. - Disse Valentino, resignado.
O que mais ele poderia fazer senão perdoar ela?
Jaqueline se sentou à mesa, se sentindo confusa. Ela tinha a estranha sensação de estar presa entre um imperador antigo, com uma imperatriz e uma concubina disputando sua atenção.
Depois de pensar um pouco, Jaqueline decidiu mostrar mais respeito a Valentino. Ela se moveu para a cadeira ao lado dele e disse:
- Tino, não fique bravo. Vamos ao cinema à noite quando voltarmos.
- À noite? - Exclamou Valentino.
- Não, tarde! De tarde! Eu prometo não ficar muito tempo fora. - Prometeu Jaqueline.
O carro entrou em uma rua não muito longe da Plaza Dourada.
Naquele dia, Valentino estava dirigindo um carro ostensivo e sua aparência chamativa atraiu a atenção de muitas pessoas na rua.
A porta do carro se abriu e uma bela mulher de pernas longas saiu de dentro. Ela acenou para a pessoa no banco do motorista e fechou a porta do passageiro antes de entrar no shopping.
Somente depois que a bela mulher entrou no shopping foi que o carro de luxo partiu, deixando os espectadores invejosos.
- Pessoas que podem se dar ao luxo de dirigir carros de luxo, hum...
- A mulher que acabou de sair do carro também não é nada mal.
- É verdade. Somos todos humanos, mas por que há tanta diferença entre as pessoas?
Jaqueline entrou na Plaza Dourada e foi para o lugar onde costumava esperar por Lavínia.

Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Casamento Relâmpago: Amor Insano do Senhor Implacável
Falaram que a leitura é gratuita, porque travou no capítulo dez....
E as atualizações?...
Por que não está atualizado os capítulos?...