Casamento relâmpago, marido misterioso se revela um bilionário romance Capítulo 1077

— Sr. Ricardo, você não quer usar meu porto? Pode usar como quiser, eu não vou interferir de forma alguma!

Ricardo ouviu as palavras de Rodrigo com um sorriso no rosto, como se estivesse olhando para um tolo.

Lucas, por outro lado, ficou desesperado:

— Avô, não pode...

— O que você entende? — O avô deu um chute em Lucas, sorrindo de maneira submissa. — Sr. Ricardo, na verdade, tudo o que aconteceu hoje foi incitado por esse meu neto, não tem nada a ver comigo.

Ricardo, ao lidar com pessoas como ele, nem sequer se dava ao trabalho de desprezá-las. Respondeu com indiferença:

— Quer resolver isso pacificamente?

Rodrigo assentiu:

— Desde que o Sr. Ricardo me perdoe, eu farei o que for necessário!

Ricardo cruzou as pernas, falando com indolência:

— Se é assim, então entregue os direitos de uso do porto.

O rosto de Rodrigo empalideceu, e ele instintivamente quis recusar. No entanto, ao encontrar o olhar de Ricardo, sua mente e corpo congelaram.

— Não quer? Tudo bem, então eu deixo que outra família, que esteja disposta, substitua a família Monteiro e assuma o controle. Tenho certeza de que muitos gostariam de tomar o lugar de vocês.

O rosto de Rodrigo ficou cinza e pálido.

Se ainda achasse que Ricardo não tinha esse poder, seria realmente um tolo.

— Eu aceito, eu aceito, estou disposto a ceder o porto.

Se pudesse garantir a posição da família Monteiro na Cidade T, abrir mão de um porto era um sacrifício que ele estava disposto a fazer.

Satisfeito com a resposta, Ricardo ligou para Amadeu.

— Como está indo?

Não se sabia o que foi dito do outro lado, mas Ricardo voltou seu olhar para Rodrigo.

Assustado, Rodrigo pensou que algo havia mudado e ficou ainda mais pálido.

Viviane havia acompanhado Ricardo até ali. Agora, sem a máscara de Ricardo e com Viviane desaparecida, Amadeu estava preocupado que algo pudesse ter acontecido a ela ao ver o rosto de Ricardo, talvez desencadeando uma crise. Por isso, perguntou assim que saíram.

— Ela está na sala ao lado. Daqui a pouco, você a leva para o aeroporto.

— E o senhor, Sr. Ricardo? — Amadeu perguntou, curioso.

Notando a expressão sombria de Ricardo, ele rapidamente se corrigiu:

— Sr. Ricardo, eu não quis dizer nada de mais, mas o senhor sabe como é a Srta. Viviane. Eu imagino que, se eu for buscá-la, ela certamente não vai querer ir.

Ricardo lançou um olhar penetrante a Amadeu, sua voz carregada de uma ameaça velada:

— Então, o que você está sugerindo? Que eu vá no seu lugar?

Amadeu, que sempre mostrava ousadia quando o assunto era Viviane, respondeu sem hesitar:

— Sr. Ricardo, acho que seria o melhor. Caso contrário, com o temperamento da Srta. Viviane, é certo que ela não vai querer me acompanhar. Se não acredita, eu posso tentar.

Dizendo isso, Amadeu entrou no quarto ao lado. Ele deixou a porta entreaberta, de propósito, para que Ricardo pudesse ouvir a conversa que se desenrolaria lá dentro.