Casamento relâmpago, marido misterioso se revela um bilionário romance Capítulo 11

Apenas um olhar foi suficiente para fazer os seguranças tremerem de medo.

- Segundo andar, sala 208.

Tendo obtido as informações que queria, Ricardo levantou a perna e esmagou o pager com um chute. Girou e subiu as escadas.

Os olhares se cruzaram entre as pessoas que observavam o aparelho despedaçado no chão.

Ninguém ousava se mexer.

Nem mesmo quando Ricardo entrou no elevador ousaram usar seus próprios pagers para chamar reforço.

O elevador chegou rapidamente ao segundo andar.

Assim que Ricardo saiu, seus olhos capturaram imediatamente a luz vermelha acesa do lado de fora da sala de cirurgia 208.

Aquele vermelho ofuscante era como uma lâmina cortando uma ferida, perfurando diretamente o coração de Ricardo.

Ele apertou os punhos até estalarem.

Ao chegar à porta, ergueu a mão e a golpeou.

A porta de madeira sólida foi rompida como se fosse papel.

Todos dentro da sala de cirurgia se assustaram e olharam em direção à entrada.

E lá estava ele, Ricardo, com os olhos vermelhos como sangue, parecendo completamente descontrolado.

Os que não o conheciam se calaram de terror devido à aura assustadora que ele exalava.

Só Júlio, após um breve momento de surpresa, se aproximou:

- Ricardo, o que aconteceu com você?

Ele sempre se lembrava de Ricardo como um homem sempre calmo e posturado.

"O que deu nele hoje para estar tão fora de si?"

Ricardo empurrou Júlio e entrou na sala de cirurgia.

Quando viu Viviane deitada na cama do hospital, pálida como um fantasma e coberta de sangue, suas pupilas se contraíram violentamente.

- O que aconteceu com ela?

Júlio seguiu Ricardo:

- Ricardo, este é um centro cirúrgico...

- Eu estou perguntando o que aconteceu com ela? O pânico atravessou sua mente, e ele virou a cabeça, olhando fixamente para Júlio com um olhar severo.

O olhar de Júlio oscilava entre Ricardo e Viviane. De repente, lembrou-se de onde conhecia Viviane.

Ela era a noiva de Ricardo!

O que significava que...

- Ela... - Júlio estava suando frio. - Ainda não chegamos à parte da troca do rim, saia daqui, vou começar a suturar agora.

Ricardo, ansioso, abriu a porta e esbarrou na enfermeira que saía.

- O que aconteceu?

A enfermeira ofegante respondeu:

- A paciente começou a sangrar muito. Dr. Júlio nos mandou contatar o banco de sangue imediatamente.

Ricardo estava em um estado de confusão mental e estava prestes a entrar quando a enfermeira o impediu.

- Você não é médico e não está vestido para a cirurgia; só aumentaria o risco de infecção para o paciente.

Uma única frase fez Ricardo congelar.

Seus olhos se escureceram:

- Quanto sangue é necessário?

- Quanto mais, melhor.

- Estou indo.

Ricardo virou-se para sair.

A enfermeira o chamou:

- O que você está pensando? O banco de sangue não é seu, e mesmo que fôssemos, não há garantia de que conseguiríamos algo. Você sabe que as pessoas lá dentro estão em risco de vida, não sabe? Pode parar de causar problemas aqui?!