Casamento relâmpago, marido misterioso se revela um bilionário romance Capítulo 1101

— Sim.

A secretária saiu, e Gustavo disse ao João:

— Pode sair agora. Continue com as buscas pelo meu tio. Vivo ou morto, quero encontrá-lo. Ele é muito astuto, então não deixe que ele escape.

— Sim.

João aceitou a ordem e saiu.

Quando abriu a porta, encontrou Clara vindo em sua direção.

Ela estava completamente desarrumada.

João parou por um breve momento, surpreso, mas logo se afastou para dar espaço a Clara entrar.

Assim que entrou, Clara não se importou que a porta ainda estivesse aberta e, desesperada, se agarrou à perna de Gustavo. Com uma expressão de total desespero, implorou:

— Sr. Gustavo, você precisa me ajudar! Se você também não me ajudar, eu realmente não vou conseguir sobreviver!

Gustavo olhou para baixo e, friamente, apertou o queixo de Clara.

Seus olhos eram tão cruéis que Clara levou um susto imediato.

— Sr. Gustavo... — Por um momento, ela esqueceu o que ia dizer.

— Você mencionou de propósito o casamento da Viviane na frente dela?

Clara não esperava que Gustavo trouxesse o nome de Viviane à tona naquele momento, e balançou a cabeça:

— Não...

Naquele dia, ela apenas quis exibir que logo se casaria com Duarte.

Mas, em poucos dias, seu casamento com Duarte havia sido cancelado.

— Então, quer dizer que não foi de propósito? Foi só um erro de cálculo?

Clara pôde sentir claramente a pressão da mão dele aumentar.

A força com que Clara agitava os braços foi ficando cada vez mais fraca, e sua voz se tornava quase inaudível:

— Mas... O que você me mandou fazer... Se tivesse dado certo... A Viviane... A Viviane também teria caído em coma...

— Você se acha digna de se comparar a mim? — Gustavo riu com desdém. — Nesse mundo, apenas eu posso machucá-la. Ninguém mais tem esse direito!

Clara estava completamente derrotada pela lógica insana e cruel de Gustavo. Tremendo, balançou a cabeça com dificuldade:

— Gustavo... Gustavo, você é um louco... Não é de se admirar que... Que a Viviane não queira se casar com você... Louco!

— Isso mesmo, eu sou um louco! — Gustavo soltou Clara abruptamente, olhando para ela de cima com um desprezo gélido. Em seguida, chamou a secretária. — Leve ela daqui. Coloque ela junto com a Débora.

Ao ouvir o nome de Débora, que estava em estado vegetativo, o rosto de Clara empalideceu. Ser trancada com ela significava que, provavelmente, teria o mesmo destino: acabar como uma vegetal também.

Desesperada, Clara começou a gritar:

— Eu não quero! Não!

Mas de nada adiantava.