Casamento relâmpago, marido misterioso se revela um bilionário romance Capítulo 1143

— Vocês não têm trabalho para fazer? — Viviane apareceu de repente, interrompendo a conversa de todos que discutiam no local.

Imediatamente, todos baixaram a cabeça e começaram a trabalhar.

O olhar de Viviane pousou na direção do escritório de Rosa, mas, depois de um breve momento, ela desviou os olhos e retornou ao seu próprio escritório.

Enquanto isso, dentro do escritório, Osvaldo acariciava o copo de vidro em suas mãos. Normalmente, Osvaldo conseguia falar com calma e confiança com qualquer pessoa, mas, diante de Rosa, ele nunca sabia o que dizer. Para essa filha que havia desaparecido por mais de vinte anos, o que ele mais sentia era culpa.

— Rosa, sobre o que conversamos ontem... Você já pensou a respeito?

Rosa olhou para Osvaldo com serenidade. Depois de aceitar seu destino, ela parecia estar em paz:

— Já pensei. Vou seguir o acordo e voltar para a família Machado.

Ao ouvir "seguir o acordo", o sorriso no rosto de Osvaldo ficou rígido.

"É natural que a Rosa não tenha sentimentos por nós, afinal, ela saiu de casa ainda muito jovem", pensou ele. Sorrindo, Osvaldo disse:

— Já que você concordou em voltar, vamos organizar uma festa para você. Assim, todos saberão que a filha da família Machado está de volta.

Rosa refletiu por um momento antes de responder:

— É importante que as pessoas saibam que eu voltei, mas será que podemos não fazer essa festa?

— Por quê? — Perguntou Osvaldo, sem entender.

— Não quero algo tão chamativo, além disso, ainda não consigo...

Rosa ainda não conseguia chamá-los de pai e mãe.

Osvaldo baixou os cílios, triste:

— Rosa, sabemos que pode ser difícil para você aceitar sua identidade de imediato, mas, já que você voltou para a família Machado, precisamos organizar essa festa. Caso contrário, as pessoas vão pensar que não a estamos valorizando o suficiente.

Rosa olhou para Osvaldo, lembrando das pessoas que havia encontrado na festa da noite anterior. Instintivamente, ela quis recuar:

— É verdade... Sempre que tenho um problema, a primeira pessoa que procuro é você. Depois de voltar, não poderei mais te buscar quando as coisas ficarem difíceis.

Viviane deu um passo à frente e a envolveu em um abraço caloroso.

Com a voz suave, Viviane perguntou:

— Então... Essa festa, você quer que aconteça ou não?

Antes que Rosa pudesse responder, o celular sobre sua mesa começou a tocar. Era Igor ligando para ela.

Viviane se afastou lentamente, soltando Rosa de seus braços.

— Atenda. — Disse Viviane, com um aceno de cabeça.

Rosa assentiu e pegou o telefone. No entanto, a voz do outro lado da linha não era a de Igor... Era de alguém completamente inesperado...